quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O fim dos tempos de 2007...

Qual balanço a ser feito? Será que posso identificar algumas mudanças? Quais prioridades foram atingidas? 2007 foi o ano da confusão! Um sinal que de fato me aproximo dos quarenta: embora esteja pra lá dos "renta e huns". Quase quatro. Um monte de dias, anos e sei lá oque! Orass...Noto que sou como som de riacho: Com quedas e tudo. Um pouco reto, montanhoso. De pouquissima planicie e muita ladeira. Umas acima, outras bem abaixo. Diacho.., melhór: oxente! Então..., é isso! Não há o que se define. Não dá pra se dizer o que foi e isso por si só já diz tudo. Em janeiro foi clima de euforia, fevereiro de carnaval. Nem podia ser diferente. Em março caí na real: tava quase tudo na mesma! Confusão? Não! Acho que não...Em abril entrei em rítmo acelerado. Foi como engatar uma quinta estando acostumado apenas a primeira. Meu Deus! Pois, imagine: Gostei! Acabou o tempo livre. Veio aquele ar de responsabilidade maior. A mudança no trabalho foi a novidade de 07. Deu vontade até de voltar a sala de aula. Voltei! Sim, certamente foi a diferença! Sobre aquilo do coração...pois: segue como chamas em poços de petróleo: "Impagavel"...Literalmente? Talvez. Vou parar..., nem eu aguento! (ha...bjs e feliz ano novo amiga Nana Lopes! Passei bem sim. Desejos que vc também!)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A Verdade oculta...

Faz tanto tempo que fujo deste assunto. É dificil falar certas coisas pra "qualquer um". Falar pra nós mesmo.., eu digo: sempre é mais complicado! Talvez por isso eu odeie tanto esta idéia de ir ao Terapeuta. Digamos que eu queira ou tenha procurado, deixado, que as coisas ficassem assim. Vou ou não vou falar sobre o assunto? Como é dificil! Agora sei que, na verdade, o trauma de escrever não é a falta de assuntos, é o próprio assunto. Tem coisas faceís na vida: como colocar o ponto final no final de um parágrafo, ou de uma frase. É o final e é só isso, não há conseqüências, só o fim de dum raciocínio - nada mais. Pois.., no caso da verdade é diferente. A verdade oculta não se esconde. A verdade está sempre presente. A verdade oculta é como a história do sujeito oculto. Diz-se assim numa frase: "Alguém esteve lá antes de ontem". Não dá pra descobrir o sujeito e isto não significa que não há sujeito, pelo contrário. É evidente que existe o sujeito: "oculto". As professoras de português vão dizer justamente isso: "é sujeito oculto Ô!". Eu nunca fui bem em português. Justo esta história de sujeito oculto tive que decorar. E como decorei... Pois.., a frase inteira vai indicar só isso. Vc pode até dizer, "pra vc mesmo", que a verdade é outra. No meio da noite vem esta velha história e logo tudo fica dificil de "ocultar". Por tudo que já fiz, por todas as histórias: tenho que reclamar de algo? "Acho" que não trata disso. Trata-se do que se quer, do que se deseja. Principalmente do que se sente. Oras, meu caro Watison! Por ora, agora, ainda nesta hora, que tudo fique como na história dos sujeitos. Como bom aluno, já que voltei, devo ser obdiente e humilde, é assim que se aprende, se é que ainda há tempo pra se aprender...eta!

E agora hein?




VANESSA DA MATA - BOA SORTE

domingo, 2 de dezembro de 2007

É hora de chorar: o Timão caiu. O Torcedor, a Nação Corinthiana tá de parabéns...

É uma tarde triste. Está consumado o sofrimento de boa parte do povo do Brasil. Nosso time empatou no Olímpico, mas em Goiania deu Goiás. Neste momento de dor e de choro é preciso reconhecer: As enormes trapalhadas fora de campo e a baderna instaurada na Diretoria do Corinthians foi decisiva no fracasso da equipe e no rebaixamento. Faltou tranquilidade, mas principalmente honestidade. É hora de chorar, é hora corrigir o que aconteceu de errado. Tem que fazer uma limpeza no Corinthians... A dor é grande...mas chegará o dia do levante Corinthiano. Neste dia o sol estará de preto e branco e a felicidade vai esjorrar por todo os cantos...
vanessa hudgens - say ok

sábado, 1 de dezembro de 2007

Minha "Manelice" não permite certas coisas...

Uma garota que se identificou como "anônima" quiz saber uma particularidade sobre um texto que publiquei aqui, relatando um certo dia da minha vida. Acho que fui duro na resposta com ela e peço lhe desculpas, infelizmente minha "Manelice" não permite certas coisas. Digo assim, neste termo, sem querer de forma alguma ofender os Manés. O que quero mesmo dizer é que ao contrário de quando fiz este blog: Hoje eu tenho pouca liberdade pra registrar tudo que queria por aqui. Certas coisas passei a escrever em códigos. Só eu posso entender. Bem, nem sempre é assim. Tem dia que "chuto o pau da barraca"! Hahaha, são aqueles dias em que a coragem se impõe sem se importar com os velhos comentários. E toh sabendo de uns manézinhos (as) que andam frequentando o espaço. Nada contra! A idéia não era esta, mas agora que virou público: foda-se! No entanto, lógico, passei a fazer uma auto censura. Então, hahahaha, tem dias que só tem códigos por aqui....

Eu continuo "P" com os altos preços dos Pedágios de Sampa: É até 7 vezes mais do que os contratos de concessão nas estradas federais.

Estava tão "P" com tantas coisas que sobrou pro Pedágio caro do PSDB de Alkmim e Serra... Tempos que eu ia pra Amparo, agora...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Feitiço do tempo é uma armadilha na vida...

Quem não viu deve ver: "O Feitiço do Tempo". Tá se tornando um clássico do cinema. Vc começa assistindo um pedacinho e não consegue mais parar de ver. Esta história me amarrou várias vezes em frente a TV. Eu penso que esta ficção tem tudo a ver com a vida no Universo, afinal: Quem não vive repetindo erros todos os dias? E por mais que vc diga que é perfeito nisso ou naquilo, a questão é simples: Cada um tem um ponto fraco, uma pedra no caminho. É aquele calo no pé que vc tenta de toda maneira fazer diferente mas todos os dia vc faz igual. Fala verdade meu: Isto não acontece com vc? Em tantas questões vc demonstra que evoluiu mas justo naquele assunto vc toma sempre a mesma decisão, faz e age sempre da mesma forma e por fim: "Mete os pés pela mão"! É como se todos os dias fossem o mesmo dia, muda semana, mês, ano, décadas e nada. É tudo igual! Naquele seu ponto fraco as coisas vão se repetindo pra vc fazer diferente mas dá sempre no mesmo. E vc até que sabe qual vai ser o efeito daquela causa mas tu toma sempre o mesmo rumo pensando que vai dar noutro resultado. Dá na mesma: Cassetada bem na nossa "oreia"! No filme: "O Feitiço do tempo", a cada dia o ator vai se aperfeiçoando porque ele sabe o resultado de cada "cagada" que ele faz. Todo dia ele se antecipa aos problemas, toma ações diferentes, e assim os acontecimentos vão tendo outros resultados. Portanto, todo dia ele aperfeiçoa e corrige os erros do mesmo dia. Ele só consegue se libertar do feitiço do tempo quando evolui e se torna um outro homem, mais humano e sensível. Talvez a gente tenha que viver a mesma situação a cada dia do "mesmo dia" da vida pra ve se a gente tem condições de evoluir e vencer todos os nossos medos. Tomar decisões diferentes, fazer outras coisas, novas atitudes diante daquele "calo" . Quem sabe, com isso a gente cresça, se desenvolva e naquele ponto que sempre erramos possamos fazer de uma outra forma. Acredito que, agindo assim, podemos evoluir e ir pra um outro momento Universal. Se a gente erra, erra e continua errando naquele mesmo assunto, não conseguindo resolver o problema nesta vida: Aí a gente volta em seguida, após a morte, pra começar tudo da estaca zero. É o reenicio, um resete. E, pelo jeito, repete-se quantas vezes forem necessárias. Não sei vcs, mas eu toh que toh tentando fazer diferente num assunto e tah dificil de sair da Armadilha da vida, ou melhor, vencer o desafio da vida. Olha gente...hj...há hj, até eu... acho... viajei...e não tomei nada, só duas cervejinhas...ai, ai, ai....

domingo, 25 de novembro de 2007

Eu não entendo, "(bah!)"...

Dias de sorte: "Mãe deixa eu ligar pro papai?" Eu tava ali na FNAC folheando uns livros numa mesinha de liquidação, pensamento lá nas conchinchinhas. "Mãe deixa eu ligar pro papai?" Foi aí que pensei: Caracas, parece a voz da Sofia..."Mãeee, deixa eu ligar pro papai?" Meu, inacreditável, folheando na mesma mesinha, quase que o mesmo livro...haha...fui quase ao ouvido dela e Uaool...."Paiiiii". Que felicidade, pois, foi assim que encontrei minha filha um dia destes, ela gritando que queria falar comigo e eu ali na frente dela...A vida é assim: quando menos esperamos ela diz e nos mostra o que faz sentido pra cada um. A zica é que a gente faz que naum entende. "Tamo" sempre fugindo daquilo que realmente é importante. Buscando o que hein meu? Num sei, francamente não sei. Hj por exemplo meu...foi um dias destes que parou no ar aquele tipo de pensamento: "O que é que eu toh fazendo? Toh indo pra onde cara? Uma velha saudade de uma segurança que ficou num sei onde. Acho que todo "mundo" tem direito e busca um lugar em que tudo faz sentido, onde não falta nada e vc se sente verdadeiramente em casa, no lar. É um lugar em que vc dorme durante a noite sentindo a paz e a calmaria que existe no campo, a mesma e imensa calmaria que reina no espaço vazio e ao mesmo tempo está tão cheio dentro de si. Acho que nínguem vai entender o que quero dizer. "Eu não entendo (bah!)". É dificil mesmo entender, é dificil falar. O interessante é que talvez hj seja meu primeiro sinal, com este, de rebeldia. Não sei se comemoro, ou se grito, por sentir o retorno desta coisa de falar abertamente o que tá rolando. Sentimento é algo que se guarda a sete chaves, mas eu me propus a fazer o contrário. Pois, eu confesso: toh morrendo de saudades de uma certa estrada. Haha, pena que lá não tem mar. Pena mesmo é que lá não tem amor, melhor dizendo: "nem mais amor", se é que póde se dizer assim. É como estar viciado, é como estar de ressaca, trêmulo. Eu vou comprar uma barraca, vou alugar uns pé-dágios (meu...) e vou pôr o pé na estrada, rumo a praia. Vou pra bem longe daquela estrada, me banhar com água de sal e esquentar os grãos de areia...Mais do que isso num dá. É manelice demais pra um dia só...Então, hj é um dia, mais um dia desta linda e maravilhosa prima sem vera...Eu toh com saco cheio destes pernilongos!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Eu encontrei um bóde fedido pra minha ausência

A tela do monitor virou uma folha de papel em branco. O teclado é a caneta sem tinta e o lápis sem ponta. Derrepente, é só isso. Não quero falar sobre as velhas coisas, nem contar aqueles segredo que ocorrem. Os contos tenho guardado comigo, por covardia, confesso. Hoje prevalece "o que os outros vão pensar". É como se os comentários alheios virassem leis de privação pra tudo que digo, principalmente que escrevo. Nem as ficções podem sair do mundo das imaginações, "vindo deste é dificil saber o que é fato ou criação". Então, me escondo embaixo dos escombros caídos do mundo que criaram como sendo de todos. Rebelar é permitido, devendo-se arcar com os olhares e garguejos de corredores, das salas, privadas, botequins, ou de qualquer lugar que se reúne mais do que um dos julgadores de nosso convívio. Dá pra sentir o que passaram os acusados de bruxarias, ou mesmo aqueles que foram a "fogueira" por pensarem em justiça, igualdade e liberdade. Tortura maior do que esta que priva palavra a serem escritas, ditas, será que ha?. Há tortura maior do que esta que impede o riso e as idéias de serem expressas? Se tu dizestes isto, ou se assim escreve, deves saber que nada físico lhe será feito, responderás apenas ao juízo dos sensos comuns que feri. Então, ao ferir estes sensos deves saber que tu serás impróprios dos comuns. Será dogmatizado não apenas como um diferente, se fosse só isso serias até bom, mas serás isso ou aquilo que se rejeita pelos comuns. É esta discriminação maior que cala as vozes, afugentas as tintas e corrói ao minimo a ponta do lápis. Pois, por hj, por ora, nestes dias, me setencio ao silêncio por pura covardia dos comuns que me impõe. Adianto, pois, que os dias que sucedem tendem a ser os últimos neste rumo, e vencerás, eu já sei, o de sempre, a rebelião ao sistema, pois..., isto sou eu: um rebelde revolucionário, um eterno contestador...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Acabou a tinta da minha caneta e o lápis está "desapontado"

Literalmente, eu diria. Deve ser esta nuvem cheia de gotas d'água que escorre quase sem parar. É um pouco a saudade do Sol e muito de uma TPM que insiste em ficar. Eu até que tento, como agora, mas é visível a incria desta nula cria. E o que tenho feito? Me acuei, acho que evacuei sob a sombria deste tempo. Quer ver piorar? Fechei os olhos. Agora sim, piorou de vez, olha só: As folhas dos galhos se curvam e caem deixando a nú a árvore que se séca por pura terrorilidade da prima, uma menina famosa de sobrenome Vera. Meu...isto sim que é desventura. Aventurei a dizer em palavras o amargo do chocolate pego após caír na vazilha cheia de sal (é "z" ou "s"? foda-se, vai "z" memo!). Depois, "disso", a pena mesmo: vale dizer que ser escravo é ser não institucional, ou melhor, ser desinstitucional. Como ser assim? Faça tudo que prove que vc não é escravo de nada que seja "normal" do ponto de vista social. É lógico que a gente tem que trabalhar! Melhor que não precisasse, (z ou s? é de enlouquecer: por falar em escravo!). Então fuja das regras, (todas!), contrarie o máximo. Acho que assim vc pode dizer: "não sou institucionalizado". É..., meu besterol tá de doer, vai continuar assim até que a tinta "anormal" volte, ou que o lápis deixe este estado de "desapontamento" (é z?), help: até o lápis?

Cansei...ops, haha, de só hj, melhor todos os dias...




Vanessa da Mata -(Part. Ben Harper) - Boa sorte

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Todos os momentos mágicos de uma vida...

Fui ver um filme hj com meu filho, "Vidente",lá no Shopping D'Pedro, que me fez pensar sobre coisas interessantes: Destíno, magías e alteração de fatos na vida. Numa vida há momentos mágicos, destinos que são acontecimentos que acabam sendo inevitáveis. Da concecpção, da gravidez e gestação à todo o tempo que se tem na vida póde-se dizer que td é muito mágico, logo, que td seja possível em todas as infinítas possibilidades do que se póde ou do que se deseja. Todos os momentos bons e maravilhosos que tenho tido foram tão mágicos que fico sempre com a vontade de pôder fazer cada um retornar a acontecer. Eu nada mudaria em relação a qualquer fato do passado, mas teria muita prudência em coisas que fiz e principalmente que falei, ou escrevi. Gosto dos meus filhos do jeito que são e qualquer coisa que mexesse poderia mudar a história, então, não alteraria em nada do que aconteceu no campo dos sentimentos, só desejo que o futuro possa ser mais etérno, permanente neste campo - "acho que só precisa que eu me aperfeiçoe neste sentido". Eu mudaria algo em mim: seria mais sincéro e valorizaria mais a verdade, o amor, principalmente o sentimento puro. Tem coisas líndas na vida que a gente faz e nunca esquece, mas aquelas que são nutrídas de sincerídade, verdade e amor são fabulosas e ficam guardadas no coração da alma. Eu diria que estas memórias da alma são créditos que se registram na história da vida e algum dia, no juízo final, vão vír uns anjos e vão ver quantos créditos cada um tem. Se os débitos forem menóres a vida continuará num lugar onde se reúnem e vivem os bons, justos, os que amam, os verdadeiros e sincéros. Quem não quer fazer parte deste mundo hein? Pois, eu digo, daqui pra frente: em todas as circunstâncias levarei ao pé das letras alguns dos valores que alimentam minha alma, sem isso - sinto que a vida fica menos saborosa e profunda nos sentidos mais amplos. Já é hora de dormir, mas antes, quero dizer: "cada dia, cada noite, todo o tempo são momentos pra ser diferentes e raros do que podem ser."

domingo, 14 de outubro de 2007

Não consigo ver...

Fui te procurar, andei por aí, imaginei que tivesse ouvindo músicas, vc gosta de artes, eu sei. È olhar no escuro porque só vejo dez porcento. È provável que esteve por perto, meu Deus: não consigo ver! Vou pelo táto, pelo cheiro, no sentir. Ouço vozes, são mágias em minha alma, sons, são melodias, me prendes num mundo, em buscas de alegrias. Volto pro meu vazio, como um rio a se encher. E se te vi e num pude sentir? E se te amei e num pude manter? E se me perdi e num pude me encontrar? Num consigo entender, nem ver, a realidade rodeia, é crer, pra eu ver: a realidade que permeia...

O Segredo da Aguia...

Me contaram o segredo da Águia, na sexta feira, e fiquei tão embasbacado que resolvi deixar registrado este conhecimento. Uma sabedoria da natureza! Vale pra mim, pra vcs e todo mundo que chega aos 40 anos. Pra Telminha, em especial, que faz 41 hj. Pois...Na natureza a Águia vive 85 anos - quem me disse foi até bastante exato nesta sentença matemática. Até aí... apenas o fato de que 85 anos é tempo pra cassete, muito mais do que vive a maior parte dos seres humanos. Acontece que quando a Águia atinge os 40 anos, metade de dua vida, seu bico, suas garras e as penas de suas asas estão desgastados, velhos e inúteis. Não consegue comer porque seu bico está fragil, não pega suas presas porque suas garras estão caindo e nem voar porque as asas não incapazes de funcionar. É neste momento da vida que a natureza lhe questiona: Desejas viver ou morrer? Se a decisão for morrer é tudo muito simples: ela fica escondida num lugar qualquer esperando que a sede e a fome lhe consuma. Mas, se a decisão for viver ela terá que passar por um sacrifício, uma auto flagelação que lhe possa dar nova asa, novo bico e novas garras. Ela tem que ir a uma montanha alta e cheia de pedras para poder bater, fortemente, seu bico até que ele caia. Quando cair, terá que esperar 100 dias pra que ele nasça de novo, cresça, seja forte e resistente e assim consiga tirar suas garras velhas, e quando as garras nascerem possa retirar as penas de sua asa pra que cresçam outras novas. O Processo todo que dura em torno de 150 dias lhe garante vida por mais outros 40 anos. A natureza em sua grandiosa sabedoria sempre vem nos indicar que chega certos momentos da vida que devemos decidir coisas importantes. É o momento de reflexão, renovação e seguir em frente rumo a uma nova vida, ou àquilo que realmente desejamos viver e que nos deixa feliz...Viver é maravilhoso, sofrer é uma idiotice. Eu desejo viver e vc?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Adoro: romantismo, àquela declaração, esta música e td que me deixa assim: rindo à toa...

Eagles - - Hotel California (Live Acoustic)

Impossível não escrever uma Declaração de principíos e valores: Odeio a covardia, amo a Coragem!

Da revolução dos Americanos do Norte - enfrentaram os Coloniadores Ingleses na raça e construíram uma nova nação, um império que hj combatemos - Me inveja os valores pela liberdade, independência, autonomia dos poderes regionais em relação ao poder da federação. Ao declararem assim, em sua "Carta Primeira", à 100 anos atrás, queriam preservar a democracia mais participativa, dando aos cidadãos um poder maior de influência sobre os poderes do Estado - independetemente de qualquer governo. Era uma República nos moldes da Revolução Francesa sem o rísco de autoritarísmo do governo central, uma clara resposta direta ao que acontecia na França. O que tem tudo isso comigo? Conosco? Oras meu! Estou falando de coragem, algo tão precioso na história da humanidade. Nada, nenhum fato importante da história aconteceu sem a dita e maravilhosa coragem de homens, mulheres, jóvens e crianças. Os Covardes são esquecidos facílmente porque são os corajosos que fazem a história, que mudam costumes, culturas, hábitos. São estes que introduzem no meio social as mudanças para o bem ou para mal. Clamo por aqui este valor extraordinário: A Coragem! Odeio minha covardia mais do que daqueles que vivem em minha proximidade. Fui criado e vivi num berço de homens e mulheres cheios de coragem e ousadias. Foi assim minha vida inteira, no movimento popular, na CUT, na militância no PT. Hoje - reservo o meu direito de escrever uma Declaração de valores que possa resgatar a Coragem tão ausente, então, fica promulgado como valores essenciais: 1) - Fica a partir desta data instalado os valores fundamentais da coragem como ato e prática a ser adotada em Qualquer Circunstância; 2) É proibido incentivar, rir e irônizar de qualquer ato, ou fato, em que a covardia seja visível, devendo ser esta, imediatamente combatida e jamais ignorada; 3) Será permitido qualquer ação para o combate das injustiças e ataques às liberdades e valores fundamentais do ser humano, inclusive ações que contrariem a "lei e a falsa moralidade burguesa, incluíndo esta classe média hipócrita e egoísta", sem o que a coragem não estará sendo praticada; 4) Está mantido o coração, objetivo de felicidade, como instituição maior para qualquer decisão no campo do amor e das relações. Estes principíos que tratam dos Valores Essenciais entram em vigor nesta data e todas as disposições em contrário estão revogadas. Barão Geraldo, 12 de outubro de 2007. Assina o presente ato: Miguel Leonel dos Santos

terça-feira, 9 de outubro de 2007

És de ti...

Eu sei que vou encontrar, posso sentir dentro de mim, esta busca terá fim, como uma semente no jardim. Acordei com toda certeza: vejo a maçã, nesta manhã. Chocolate floresceu em mim, és meu doce só pra ti, meu mel, com mais ninguém dividirei. És de ti! O Sol que se Pôs, cada dia que se foi, entardecer e noite, por estas horas que virão. Posso ouvir as batidas, o coração, na palma da minha mão. Busca em vão? Não!

sábado, 6 de outubro de 2007

Olhar 46, meu e da Sofia, é inrresístivel, haha!

Sofia está comigo desde quarta feira, à tarde. Já fizemos de tudo: Shopping na quarta, jantar fora (no quintal, hahaha: que nada, no restauca mesmo!), Happ Hour com uns Andradinense - onde a Magali nos tirou esta foto toda séria - filmes infantis na Net movida a lazanha e chocolates, dia de brincadeiras na praça da Sta. Isabel e agora tamo aqui de boa. Amanhan, a programação inclui: teatro infantil na CPFL e a tarde vamos ver se dá pra fazer um piquinique no Parque Ecológico de Paulínia...No domingo, espero vitória do timão contra o Sampa, toh contando com todos os Santos, principalmente, São Jorge!

Receita de bolo, virá mais tarde: de chocolate...henhen!

sábado, 29 de setembro de 2007

Um lugar onde se encontra todo mundo...

Com o passar do tempo fica tudo muito simples. Já não faz tantas diferenças assim, o que importa importa o resto é tudo meio banal. Só sei dizer que tudo que lembro sobre este lugar começou a se desmoronar e se transformar ali no barulho daquela viagem de Trem. Dorinha, minha irmã tão carinhosa, apesar da ansiosidade que nos deixou até o último minuto, ela estava conosco e finalmente podiamos ter esperança de reunir todos novamente em algum lugar do novo horizonte que se aproximava em algum ponto distante que eu nem imaginava bem onde ficava. Eu aliás, nunca, até então, podia sequer sonhar que o mundo fosse tão grande e os pontos tão distantes um doutro. Meu pai quando vinha de Campinas, Sta. Barbára ou Americana tentou por vezes me dizer, mas eu resistia as histórias porque todo o meu mundo existia alí nos mesmos lugares: A Santos Dumont, a Bejamin, o CECAM, o ginásio Teodoro ou os caminhos da caça ou pesca. Aquele era o mundo que conhecia, ali encontrava tudo que conhecia: os amigos, os animais, as matas, os rios, a única rua central de Andradina a Paes Leme. Na primavera adorávamos brincar com as infinitas Borboletas de todas as corês, temia a Urutucruzeiro mas as demais cobras eu sequer tinha medinho porque aprendi que sobreviver estava acima de qualquer receio. Aquele, até então, era o mundo onde eu encontrava tudo, todo o mundo está ali naquele espaço minimo de 10 km...Era o lugar da minha terra, o lugar da minha felicidade, era onde eu sabia tudo que acontecia e tudo que poderia ocorrer e o que devia fazer para modificar este ou aquele fato. Meu pai por vezes , enfim, tentou me falar de algo além do horizonte. Nada vi além de Ilha Solteira, de Castilho, do Rio Feio, dos inúmeros córregos e matas de Andra. No máximo podia imaginar Araçatuba...e foi justamente em Araçatuba que subiu ao trem um Jovem que completara 18 anos e seguia viagem rumo ao desconhecido em busca de sua mãe que ele jamais conhecera. Sua história comoveu todos nós e por pouco, mesmo, minha mãe não o adotara durante a viagem. Dividimos nossa farofa, nossa pobreza. Nossa família por quase um dia inteiro ganhou ali um novo integrante. Ele morou até então num alfanato em Araçatuba e naquela semana teria chegado o dia que tanto esperava. A maioridade vinha com a esperança de encontrar sua família e quem sabe um novo destino e novas oportunidades. Ele só queria o amor de uma mãe, a companhia de irmãos, um lugar onde pudesse se sentir em casa, em família. Seus olhos nos deu durante a viagem a certeza de que tudo que tinhamos era maior do que toda a riqueza que alguém poderia ter: uma família enorme e cheia das maneiras mais diferentes, conflituosas e formas de ser, porém com um ingrediente fundamental: éramos muitos em um só e isto nos tornava muito fortes. A vida é um momento em cada momento. E aquele era o da transformação, estavamos indo pra uma selva que desconheciamos. As 14: 40 chegamos em Bauru, era o lugar que mamãe disse que iamos trocar de Trem, a famosa "Baldiação". De Trem de carvão iamos para o trem elétrico, nossa..."devia mesmo ser algo doutro mundo". E foi, entramos naquele Trem elétrico e tudo era muito silencioso, sem fumaça e cheio, muito cheio de passageiros. Todos rumo ao desconhecido: Campinas, São Paulo...no final do trilho, o sonho de trabalho e novas oportunidades. O icentivo da época não era ficar no campo, mas sim vir pra cidade grande em busca do "desenvolvimento". E foi assim que vim chegar em Campinas e fui morar ali na favela do Jardim São Marcos, nada contra as pessoas que moram em favelas, aliás tudo a favor, mas ninguem deve morar a beira de um córrego que além de não ter peixe, tem esgoto e quando chove vc pode ver sua casa inundada...Nós chegamos em Campinas em torno das 20hs, tava um friozinho de junho e me assustei e muito com tudo que vi, queria voltar mas o meu novo mundo estava diante mim e não tinha como fugirmos daquele desafio, Tinhamos que encarar e encaramos e fomos nos perdendo em cada ano dos anos todos que estamos por aqui. Eu voltei a Andradina muitas vezes a passeio, minha Mãe separou-se de meu pai, meus irmãos foram se casando e tendo muitos filhos, até eu tenho dois lindos. Dorinha morreu em setembro de 2000, papai em março de 2001. Hj quando penso neste mundo onde encontro todo mundo eu me divido entre Campinas e Andradina: lá tenho minha mãe e meus irmãos: Domingos (o egoísta da família), o Jorge, o Paulo, a Luzia, o Lourival, e aqui: eu mesmo, o Jaime, o Tejota, o Antonio, os corpos de Dorinha e Papai num número do cemitério e suas almas no Paraíso - onde nos encontraremos um dia. Se valeu a pena? Não sei, só sei que tudo podia ser muito diferente se aquela decisão de minha mãe não tivesse sido tomada. Vir pra Campinas em 1976, daquele jeito, foi uma ousadia sem tamanho, mas as mulheres, e minha mãe é uma delas, são corajosas e decididas. Assim, a história que se pode contar é esta e ela é toda uma ramificação de fatos e acontecimentos que marcam nossas vidas para todo o sempre. Eu só sei dizer que é muito dificil ter muitos lugares onde se encontra todo mundo, devia ser um lugar só...e são felizes aqueles que tem este único lugar em toda a sua vida, todos os dias, semanas, meses e anos da existência porque podem interagir em cada segundo...Contar esta história sempre foi muito dificil, falar detalhes nem pensar, são só algumas linhas de uma história que segue rumo aos mundos que desejamos em nosso pensamento e agora tudo que quero é ser cada dia mais feliz, muito mais feliz, de preferência ao lado de um grande amor e ao lado de meus maiores amores: Rafael e Sofia -minhas inifinitas riquezas...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

1984: "O Inverno foi deles, A Primavera será Nossa"...

O inverno não foi tão rigoroso como na Polônia..., aqui na Unicamp apenas um vento gelado soprava dos Polos por todos os cantos abertos do Campus...o que tornou, de certa forma, aquelas madrugadas de junho inesqueciveis... Por esta - entre outras razões - tudo que aconteceu fora eventos, história de vidas e fatos extraordinários... Nós concluímos que fomos derrotados em nossa aspiração maior no movimento grevista daquele ano. Era meu primeiro semestre de trabalho na Universidade e realizava atividades gerais no Setor que ficaria conhecido por todos como a "Serra Pelada", não atoa: Era uma multidão de homens com picaretas. enxadas, enxadões, martelos, tratores - entre outras - ferramentas e máquinas amontoados num barranco de duas guadras localizada ali na parte baixa das DGAs. A DGA 6, Manutenção Geral, nomes oficiais do local...não pegaram no meio popular, nem oficial, nos corredores, nas circulares e nos zun-zunzun do dia a dia predominaram o apelido - o nome de guerra - de onde se acha pedras preciosas...Foi ali, distante das preciosidades, porém, na riqueza de solidariedades e união que liderei junto com outros bravos combatentes a primeira greve. No meio dos barros, nos buracos que cavava, nas massas e concretos, em cada tijolo: Em cada suor do trabalho cansativo construi uma liderança que me fez produzir discursos em reuniões, passeatas e assembléias, as vezes até sob o olhar atento e professoral de Clóvis Antônio Garcia - "O Vereador" -um dos primeiros vereadores do PT de Campinas, mais conhecido como Clovão. Um líder de poder de oratória incomparável que sabia proferir cada frase no seu tom adequado, conseguindo colocar tudo numa sincronia de início, meio e fim que nos levava às loucuras por um ideal revolucionário e socialista. Clovão, um professor natural dos militantes, era destes que colocava o coração na ponta da língua e num linguajar invejável reunia todas as aspirações num resumo de idéias que nos unira até sua morte em 1985... Aquele som maravilhoso do seu Discurso finalizando sempre aos berros e gritos de guerra: "O inverno foi deles companheiros, Mas a Primavera será Nossa!" Contagiava todo mundo... Nos consideravamos os donos de um verdade absoluta que, "hj sei que não é bem assim", nos possibilitava ter as maiores convicções em cada momento de reflexão e de batalha nos campos de disputas das idéias daquele período. Foi assim que saímos de um movimento que de certa forma fora vitorioso, mas que naum tinhamos atingido a meta principal, para a deliciosa movimentação que nos levou a mais linda campanha pela conquista da ASSUC - Associãção dos Servidores da Unicamp. "O inverno foi deles, a Primavera será Nossa"...Primavera eram os militantes e guerreiros que se propuam tomar a ASSUC nas eleições de novembro de 1984 para transformá-la num Sindicato de luta, Cutista, portanto de combate as opressões aos trabalhadores e na luta por nosso objetivo maior o Socialismo. Lógico que queríamos uma Universidade dos Trabalhadores, lógioco que queríamos e sentiamos a revolução sempre a um passo das nossas ações revoluciionárias...Se aquele ano ficou marcado por derrotas, pois eles tiveram não só o inverno mas também ganharam a Primavera, por outro lado: A infelicidade nas urnas evidenciou que não se tem a Primavera se não tivermos a capacidade de juntar todos os valentes juntos numa mesma causa e foi desta forma amarga que descobri o terrivel sabor da derrota e a enorme necessidade de pluralidade na Unidade na Diversidade...afinal de contas a Primavera bela e linda não se é de uns nem hj, nem amanhan: Sempre ela será de todos...assim como o amor está para os românticos a Primavera está para todos. Não há Socialismo sem a unidade da classe, Portanto, o Socialismo só é possível com uma nova cultura social, com uma revolução individual, uma adesão das pessoas a cultura do comum...Se nós perdemos aquela Primavera na vida política - igualmente ao que aconteceu com os Trabalhadores da Polônia - no mundo do amor as coisas foram mais lindas e saborosas para todos: Romeu se envolveu romanticamente com a Julieta, o Marquês com a Juliês, entre outros, e mais tarde conheci a mãe do meu filho, Helena, a qual tive o prazer de viver muitos anos depois...Pois, de alguma forma, aquela Primavera foi nossa mesmo...fomos vitoriosos no campo do amor, no campo da idéias - de certa forma - e estremamente vitoriosos no campo da construção de uma educação política que nos levou a mais tarde conquistar a ASSUC com a famosa e poderosissima idéia do "É Proibido Proibir". É outra escepcional história que algum dia quero ter o prazer delicioso de contar por aqui... O que vale dizer é que amo a Primavera e é nesta estação que a gente descobre o quanto o mundo é mágico e nos faz sentir uma pedrinha escolhida pra viver intensamente neste imenso Universo... Isso é um imenso desafio, viver...Talvez por isso é que sinto uma grandiosa energia quando passo próximo de um Ipê e talvez isto explique porque eu vivo agarrando as árvores por aí...Eu amo tudo que me prove o amor e agora é o momento mais lindo das estações, pois vemos a vida e as mágias em todos os cantos e lugares... Aproveite..., Mané ou Manuela, pois esta e todas as Primaveras são de todos, inclusive de vcs...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Depois de uma semana...: Estou mais feliz?

Tive vontades de toda a espécie mas nenhuma tem a ver com aquilo que imaginei, ou imaginava num passado recentissimo. Trabalhei cada dia na maior normalidade e sempre de manhan ou nas tardes e noites destes dias pensei ou senti como antes. Olhei as folhas e florês das árvores e jardins. Adorei o sol de cada inicio de dia e amei o entardecer com minhas caminhadas tendo como companhia os Ipês maravilhosos que estão nos caminhos da Unicamp e Barão. Senti os perfumes costumeiros e nem isso moveu algo aqui, simplesmente é como se o rio secasse. Senti sim: meu sorriso mais leve, minha alma mais calma, meus desejos mais nítidos. E foi assim que a sexta feira chegou e trouxe bem próximo a deliciosa companhia dos amigos: Harold, Meinha, Carmen, Rose e Célia. Ao som de Zeca Baleiros e outros que foram ali interpretados, um papo gostoso de nossas vidas (teve até a história de amor da Carmen e o Harold, "me deliciei"...hahaha). Garotas lindas em todas as mesas ali no Boteco do Ponto 1, do ladin de casa, mas nenhuma delas me fez melhor do que um recadinho que recebi e ligação de sampa, isto me levantou o astral. Foi 10! Com o tempo tudo vai ficando do jeito que tem que ficar. Mas, eu gosto de me sentir assim: super bem, pra cima, e cheio de entusiasmo e contador de histórias. Nada diferente do que já sou normalmente - mas quando a gente tá de bem parece que tudo fica mais-mais né mané? hahaha. No final da noite, eu e o meinha quase fechamos o buteco, tudo bem: a turma já tinha ído, e ainda pudemos curtir as "paisagens" do fim da noite, hahaha, nossa, tudo de beleza...porém nada de paquera: a naum ser o Meia que queria tirar uma foto e tirou uma minha hahaha, que ficou foi super maneira..."é interessante este negócio de falar de meia palavra", hahaha...E o sábado foi de curtição de montão, pra começar fui lá pro centro, andando por barão a principio porque era dia de deixar carro em casa: Dia internacional de andar de qualquer coisa, menos de carro. Eu aderi meu e me dei bem. No centro da Cidade tudo se fazia pra que os carros levassem a pior pra quem estivesse a pé. Meuuuu..., deu um trânsito do peru! Eu fui ali nos camelôs (poh..., acabo de matar um pestinha de pernilongo, haha), não achei Marisa Monte, e tive que me contentar com a bela Maria Rita (amo!) e uma cantora internacional, morena de deixar qualquer um daquele jeito cara...hahaha. Já era quase hora de Sofia na área, tomei um suquinho, e fui lá buscar minha princesa...e foi assim o inicio do primeiro final de semana depois de todo o resto..., foi bom meu...sinto me livre e super disposto. Sofia é que adorou esta coisa de ter o pai aqui só pra ela...bom, lógico teve programação infantil: teatro no domingo, com shopping, compras...é o cartão de crédito jogando todas as suas fichas pra me quebrar...."num vai naum", antes disso quebro os Bancos, ahahaha...e assim caminha o novo Miguel, livre, livre, livre...e envolvido com um novo olhar...se estou mais feliz? responda vcs, oras!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Carta Anônima...

Dia destes eu disse aqui que adoro laranja morcote. Realmente.... eu adoro tanto que não passo um dia sequer sem poder apreciar pelo menos umas 04 delas, é um vício adorável. Lógico que isso não tem nada de anormal, na verdade minha confissão de amor a esta fruta tem tudo a ver com o interesse de propíciar aos amigos que queiram me agradar: "tenha "sempre" consigo uma Bela morcote", (vejam que disse "Bela Morcote"). Entaum meu..., caso esteja no supermercado, numa feira e está diante de uma "bela" destas, traga pra mim, hahaha... Cara, mas há algo que supera este vício, sou viciado em bilhetes, rascunhos, cartas, qualquer coisa escrita a mão...nem sei de onde vem este gosto, o caso... meu, é que não passo um minuto sequer em minhas andanças sem procurar por um rascunho qualquer...fico olhando pelos chão das ruas, calçadas, jardins, praças bancos...o que for cara: toh sempre procurando um papelzinho amaçado. Teve um dia que estava andando lá pelos cantos do Almoxarifado Central, zanzando nem sei bem porquê, e me vi diante de um papéuzinho todo amaçadin...fui logo desembrulhando e fiquei maravilhado por ter encontrado um recadinho de amor escrito a mão, se bem me lembro, mais ou menos assim: " Meu amor, queria que quando chegasse em casa, na hora que fosse mexer na mochila, encontrasse este, não quiz te entregar aqui na classe, afinal, aqui a gente já se olha, se curte e namora. Só quero lhe dizer que minha vida ficou mais feliz e completa com vc por perto. Estou rindo atoa, mais divertida e tudo que faço sinto que produzo com maior qualidade. Por que será hein? Porque estou amando e sinto vc em toda parte, em todos os tempos da minha vida. Te amo muito, não vejo a hora de voltar a te ver amanhã. Bjs"...Quando li senti a energia do amor do mundo ali naquele bilhete, uma adrenalina sentimental, me deliciei com o momento e imaginei o que não deve ter sido a emoção do garoto que tinha recebido o bilhete. Como ele deve ter se sentido no momento que leu e como deve ter sido delicioso o dia seguinte daquele casal de namorado. Pensei que o bilhete perdido poderia estar sendo procurado, que provavelmente era de um casal que frequentava o curso de medicina, a FCM fica próximo do Almoxarifado. Deixei o bilhete no mesmo local em que encontrei, só que desta vez puz uma pedrinha sobre ele pra garantir que não voasse pra bem longe. Por que estou me lembrando de tudo isso e deste meu velho hob? Oras, cara...ontem estava em casa vendo TV, e estava sintonizada no canal (64) Light da Net, só filmes massa que passam ali, e vi o filme estraordinário: "Carta Anônima". Tem tudo a ver com romantismo, quem não viu tem que ver! É a história fantástica de uma carta anônima e romântica que vai passando de mão e mão numa cidade pequena dos EUA. Os românticos de plantão não devem deixar de ver...

domingo, 16 de setembro de 2007

Eu nem sei o que dizer...

Dia destes perdi um amigo por aqui, era destes que durante anos acostumei a rir em cada momento dos dias de trabalho. Acredito na vida após a matéria, então eu sei que seu bom humor e suas piadinhas estão por alegrar e discontrair noutra realidade, só é ruim não poder ve-lo pelos lados do iel...Como ele brinca por lá, nós aqui seguimos curtindo cada respiro em cada segundo destes dias maravilhosos de inicio de primavera. Por falar em amigos, tenho uma amiga que a cada dia sinto que posso contar com ela. "É muito bom ter a Rose por perto!" Nossa, e eu que imaginei que homem e mulher não levam jeitos pra amizade. "Levam sim!" As amizades nos ensinam querer pros demais as mesmas coisas que desejamos pra nós, nossa... isto tudo é muito charmoso e lindo...Oloco, tah parecendo escrita de gente que faz terapia, haha...mas num é meu...o fato é que hj acordei pensando em coisas que me deixam pra cima...lógico que filho, filha, tudo que temos em família é bom demais, mas há outras coisas que são bem particulares que levantam qualquer um. As vezes até nem comentamos porque ficamos intimidados com o que os "outros" pensam. Até parece que a gente vive pros outros. Socorro meu! Ontem saí pra andar de bicicleta, uns 10 km pelas ruas de barão e unicamp: quase caí na estradinha de terra, "seria um tombo engraçado" - acho que "dormi sob o efeito das curvas de uma paquera de São Paulo". Imaginação e sonhos em cima de uma bicicleta meu...não dão certo. Parei ali no pão de açucar e comprei 04 laranjas morcortes. Deixei a magrela no calçadão, encostei as costas nas paredes do Pão e fui descacando a morcote olhando pros movimentos initerruptos dos carros, que loucura meu...haha, o que aconteceu depois - só conto outro dia, uma louuuucura...hahaha..

domingo, 2 de setembro de 2007

Cara...eu confesso, "caguei" com aquele Boi na minha frente...

Domingo passado.., meu.., távamos numa boa na casa da Telminha: caipirinha, papo legal, musiquinha ao fundo...Já era depois do almoço...O Betinho, um São Paulino que mais parece com o jogador Dagoberto do Sampa, marido da Daniela, pais da Isabela de 11 anos - esportista em ginástica que arrísco dizer: "será campeã olímpica" - teve a idéia de ir pro Sitío do pai dele...Foi tudo muito rápido meu..., derrepente já távamos na estrada. O Sitío que parecia pertin, acabou sendo uma viagem deliciosa entre Amparo, Monte Alegre do Sul..., passando por, imaginem só: "Mostarda"...hahahah, é um lugarzin que deve ser um distrito de Monte Alegre...O Betin fez o trecho passando por dentro de "Três Pontes", outro Distritin - mas de Amparo...Estrada asfaltada aqui, um trecho de terra aculá... Passamos, enfim, por toda a extensão de Três Pontes, Distritim menor que a Vila Sta. Isabel de Barão, pelo menos - tem menos casa, mas tem lugares bonitos e as três pontes que ficam bem no centro - servem como caminhos, pontes do Rio Camanducaia, que dão acesso aos lugares da região...Na estrada, a beleza das montanhas me fez recordar de minha cidade natal, Andradina...e se tornou mais parecido quando Betin parou seu Gol e nos levou a uma Cachoeira lindissima do Rio Camanducaia...Eu não resisti e ia tirando a roupa, um strip meu...bem a beira da estrada..mas me seguraram...tirei só a camisa e joguei minha cabeça dentro dágua...delicia...Telminha ficou lá gravando tudo com seu novo celular da Sony Ericson, cara... a mulher adora tanto celular que vai acabar esquecendo do seu lindo namorado, hahaha...Entramos novamente no Gol e Betin seguiu destino Montes Alegres, logo na entrada da cidade ele pega um caminho a direita e em seguida já estamos em "Mostarda"... e eu "queria saber quando íamos chegar em Maionese ou Hot Dog, ahahaha"...Pegamos mais um trecho longo de estrada de Terra, conversa vai, conversa vem e enfim chegamos ao Sitío...Betin foi apresentando seu pai, um senhor de certa idade que tem espiríto de jovem, e sua mãe, uma senhora toda charmosa que mais parece a Dona Benta do Sítio do Picapau Amarelo. Pois, num é que esta mulher parecida com a Mãe do Pedrinho e da Narizinho fez um delicioso café da tarde - movido a suco de laranja colhida alí mesmo e uns pastéis, coxinhas, esfirra de frango, carne...meu... "tirei a barriga da miséria..." Antes disso tudo, o Betin inventou de levar todo mundo lá pra cima da montanha no Sitío...Fomos todos, subindo devagar...dois cavalos bonitos foram motivo da primeira parada...aí tivemos que passar por aqueles portões de cercado de boi e vaca, cê sabe né meu...? Cara..., deu aquele medo dos bois bravos que "enfrentei" quando morava em Andradina, ia pescar e tinha que passar pelas fazendas...Cara...entramos e tinha uma Vaca que até parecia mansa mas num queria sair da nossa frente...um Boizão preto, com dois chifres enormes ameaçou vir sobre nós...O Pi, adolescente amigo da Isabela, pulou a cerca pro lado em que o Boi não estava, tentei ir junto com a Paty, mas a corajosa queria ficar com a Telminha. A Dani e o Betin foi empurrando os bois (loucos!)..., meu...inda bem, abriu um vão e fomos todos muito rápido. Chegamos lá em cima, apreciamos as belezas das árvores, mas depois meu..., tinha que descer...Cara, o boi parou bem em frente do nosso caminho, Betin tentou até parar o danado, mas naum conseguiu... Eu me joguei doutro lado da cerca, Telminha caíu segurando o celular que filmava tudin...Se num fosse a corajosa Dani a gente ia ficar por lá até hoje meu...Tá tudo gravado cara, é só assitir..., vou postar por aqui, talvez inda hoje..Enfim, chegamos de novo na casa do Sitío...cara, meu coração quase fugiu pra Campinas...Tomamos aquele "café" todo reforçado...No finarzin da tarde o Betin inventou um jogo de volei..eu diria que foi um Corinthians e São Paulo...mas hahahaha, meu...eu, Pai do Betin, e a Isabela demos um côro nos Sãopaulinos que tava reforçado com a Santista Telminha e o Pi, um adolescente forte e cheio de energia...A gente nem tomou conhecimento, demos de Dois a Um, fóra o chocolate e as cabeçadas que eles deram uns noutro por causa das nossas boas jogadas..ahahahahah, voltamos pra Amparo...tudo na maior felicidade!

Esta garotinha isabela vai ser Campeã Olímpica em ginástica, ela é fantástica...pena que num fez uma apresentação na Cachoeira, Telminha gritando...


Online Videos by Veoh.com

Betinho, Isabela, Dani, Paty, eu...e a voz ao fundo é Telminha (ela não bebeu?!) haha...

Há...quero voltar pra cachoeira, naum vão me segurar, vou mergulhar lá...hahaha
Online Videos by Veoh.com

1976: A migração pra Campinas, num era um "pau de arara", parecia...

Dorinha, minha irmã mais velha, resistiu o quanto pôde, fez de tudo, até o último minuto...ela namorava um tal de Joaquim - um homem moreno que tinha um opala 74. Ela não tinha como saber que era em Campinas que encontraria o amor de sua vida, Antônio, com quem viveu os segundos finais ao seu lado...Mas ela se dizia muito apaixonada por Joaquim...Devia ser mesmo! Nossa última noite em Andradina, em setembro de 1976, ela passou fora e até imaginávamos que tinha fugido do destino inevitável de vir pra ká...Naquela noite, mal conseguimos dormir, a preocupação por onde estaria a Dorinha e por outro lado a arrumação de todas as nossas coisas em trouxas, sacolas e numas malas que mamãe tinha. Pela primeira vez viajaria de Trêm e por um lado estava muito ansioso e noutro reinava aqui dentro uma tristeza enorme por deixar amigos e minha cidade linda, Andradina. Eu tinha me acostumado a ouvir o apito do Trêm das 5 da manhan todos os dias em minha cama, agora, na madrugada seguinte, eu estaria nele rumo a um cidade grande a qual meu pai dizia ter enormes prédios e quilometros de extensão, que poderíamos nos perder nesta selva de pedras. O Tejota, meu irmão mais velho, estava em Lins, tinha servido o exército e por algum motivo ainda ficava por lá. Deram o apelido de Tejota pra ele por causa do seriado "Swat", tinha um personagem que se chamava Tejota, mas na verdade meu irmão se chama José Aparecido, porém o apelido pegou tanto que todos o chamam até hoje de Tejota, é mole? Pois...Tejota num estava conosco...Nossa busca foi em vão, durante toda a noite Dorinha ficou fora, mamãe se desesperou...acordamos as 4 da manhan, pegamos todas coisas, inclusive as vasilhas com farofa, frango, arroz...minha mãe começõu a contar: João, Dié (era eu), Antonio, Jorge, Jaime, Luzia, Lourival, Paulo..."mãe cadê a Dorinha?", pergutamos..."não sei!" Minha mãe estava aflita, naum era por menos, estavamos indo pra Campinas sem ter avisado meu pai que morava e trabalhava aqui...minha mãe dizia que ele tinha outra mulher por aqui mas nós nunca acreditamos. Meu pai sempre foi um Homem sério, honesto, trabalhador e muito paizão. Cuidou, nos alimentou da melhor forma...Um Carpinteiro tão trabalhador que as vezes achava que construiu a Barragem de Jupiá sózinho...E fomos descendo a rua Santos Dumont, ainda dá pra ver a imagem de minha casa de madeira ficando pra trás...cada passo que eu dava era umas duas ou três olhadas pro nosso mundo que ficava...em cada casa de amigo que passava dava aquela vontade de gritar: "Fulano, estamos indo...voltarei qualquer dia pra um passeio!" E foi assim que chegamos quase que em cima da hora do Trêm encostar na Estação. O Trêm veio apitando, atravessou a avenida Paes Leme e já pudiamos vê-lo se aproximando. Mamãe já tinha comprado os bilhetes...entramos a bordo, tinha muitos bancos de madeira, tipo daqueles de praça...nos ajeitamos uns perto doutros...minha mãe permaneceu lá fora, na calçada da estação, olhando pra todos os lados...derrepente, ouvimos o grito da mamãe "corre Dorinha!". Olhamos pro lado oposto da Paes Leme e Dorinha vinha numa carreira só...deu tempo, ela entrou de mãos dadas com mamãe, chorava como se fosse um bebê...estávamos todos juntos...o Trêm apitou e partiu...um fumaceiro do carvão, o balanço pra lá e pra ká, senti uma felicidade por estar naquele Trêm...todos nas janelas observando a nossa cidade que ia ficando pra trás...é dificil esquecer estas imagens...nem os sentimentos que ficaram desta partida...agora, ficou pra trás...tudo foi ficando pra trás...(continua, com a chegada em Campinas)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

1981: A descoberta da Teologia da Libertação, encontro com a consciência de classe...

Era sábado a noite, tinha 17 anos...1981, ouvi uns cantos em coro desafinado vindo de algum lugar..., em meus pensamentos o barulho maior era das lembranças de nossa caminhada de família em busca de oportunidades, aquele apito do trem de 1976 movido a carvão..., a saudade de Andradina se misturava com a tristeza de estar distante também dos amigos da favela do São Marcos..."o que será que ocorre na rua 09? Como deve estar o Rodrigo, o sr. Armando, o Carlinhos, enfim todo mundo ali daqueles lados da favela?". Tinhamos acabado de mudar da favela do São Marcos para o Profilurb (Projeto financeiro de lotes urbanizados), uma política habitacional do Prefeito Chico Amaral...eram dois tipos de "casa": uma com um cômodo, outra com dois. Bom..., nem precisa dizer o que houve...todos que se mudaram trouxeram as madeiras, maderites, caibos, telhas de amianto (aquelas Eternit) e no fundo da parte de alvenaria se construiu outra parte da casa, de madeira...loucura meu...o conjunto habitacional virou um favelão que reunia famílias de várias favelas de Campinas..., voltando a noite...Estava sentado sobre a proteção do relógio medidor de agua, em casa naum tinha muro. Uma lua linda dividia minha vontade: voltar ao passado com as lembranças ou continuar a desfrutar o prazer de poder vê-la, lua linda...Desta vez o cântico se tornou mais forte...uma multidão subia a rua 53 em direção a caixa d'água, passavam bem em frente da minha casa...fiquei meio embasbacado com a vontade de todos, aquele som de coro todo desafinado...quando vi, lá estava eu acompanhando a novena...Novena era um jeito das Comunidades de Base levar a Igreja e a Evangelização pra dentro das casas da pessoas..., paramos numa esquina, na casa de uma senhora que mais tarde conheci como sendo Dona "Cida", era baixinha, forte, religiosa, solidária - uma guerreira...Tinha muitos jovens, entre eles, dois se destacavam: o Luís Augusto, magro como um pé de cana, e o Nivaldo - um moreno claro destes descendentes de caboclo pernanbucano, que mais tarde se tornou colega de trabalho na Unicamp. Eles liam passagens da Biblia e faziam comparações com o momento da realidade que viviamos. Falavam de um Cristo que tinha opção pelos pobres, pelos oprimidos e que a salvação passava por esta opção pela igualdade, pelo compromisso de transformação social que os Cristãos deviam ter frente as injustiças sociais. Luis Augusto tinha mania de falar sobre uma pirâmide social, "aqui na base estão os oprimidos, os pobres, o povo de Deus" , dizia sempre que a riqueza era fruto do egoísmo e da exploração sobre a maioria pobre e que Jesus foi crucificado por se um homem que lutava por amor entre as pessoas, por um mundo sem explorados e exploradores...Eles me convidaram pra missa de domingo e reunião do grupo de jovens...Quando dormi naquela noite, senti que tinha descoberto algo, derrepente passei entender os motivos da pobreza, da riqueza e que tinha que estar de um dos lados, na luta em favor dos oprimidos. Oras, eu descobri ali todo o motivo de nossa pobreza e me tornei naquela noite um soldado da classe popular do qual fazia parte, um religioso obediente de Cristo...No dia seguinte iniciou-se uma jornada que me trouxe até aqui...A presidência da Associação de Moradores, as oposições Sindicais, a Pastoral da Juventude, Operária, o movimento dos desempregados, a CUT, PT, ASSUC, STU...as orações na comunidades, os gritos nos megafones pelas ruas do Profilurb...tudo fora apenas um complemento daquela noite..., está presente em cada ato, em cada momento de enfrentamento em que estou sempre firme, ousado... na opção pelos mais fracos...Eu descobri a Teologia da Libertação, fiz uma opção de vida...uma história de lutas que naum tem fim, morrer pela justiça, viver pelas igualdades...nossa, parece aquelas bandeiras intermináveis da década de 80..."o inicio foi mais ou menos assim..."

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O tempo simplesmente voou e hoje Ele tem 18 anos...

Voltamos pra casa naquela tarde e tudo correu quase como imaginei... Lula num foi eleito presidente, conquistamos a ASSUC com a idéia do "É Proibido Proibir", fundamos até um Sindicato e nos tornamos referência na pluralidade de idéias...a revolução num veio, lógico. Mas tudo correu muito depressa, em segundos foram meses e parece que em semanas: anos se foram. Meu filho já tava gatinhando, logo andando...parei pra observar e ele já estava no ginásio...epa: pára, páre já este tempo! ...Passado as dificuldades da gestação: Helena sempre forte e os Médicos do CAISM perfeitos... Depois..., de 0 a 06 anos ele foi uma criança comum...no inicio muito quetinho e comportado, se tornou um garotinho consumista, chorou por brinquedos nos nossos passeios, adorou vídeo game, jogamos juntos aquele do "mário" e um outro que parecia um coelhinho, (memória ruim a minha)...Acordou sempre bem cedinho, desde os 04 meses frequentou as escolas da Unicamp: primeiro a creche, depois o Prodecad e mais tarde a Escola Estadual de Primeiro Grau Sérgio Porto. Ele já tava na quinta série, a bem da verdade, tinha lá umas dificuldades enormes com o português...Com 09, ou 10 anos, leu seu primeiro livro, um de quatrocentas páginas. Pena que naum foi eu que comprei, "num quiz jogar dinheiro fora", pra váriar... quebrei a cara! Helena comprou o livro que tirou lágrimas e birras dele ali no Tille Center em Barão. Custou uns 70 paus, valeu a pena! Começava ali o gosto pela literatura, por artes, teatro. Agora, além de gastar a mesada em livros, vez ou outra, ainda tira alguns bons trocados meus pra financiar as obras que gosta ler. Ele se tornou um escritor de coisas gostosas de serem lidas, (http://www.mostrealingua.blogspot.com/), um obcecado por literatura, desejando inclusive fazer o curso de Estudos Literários na Unicamp......(O final deste texto é uma mensagem pra vc, meu garoto...) "Seriam tantas coisas pra lhe dizer e descrever meu filho.., mas o dicionário está pobre em palavras e contextos pra ser fiel a tudo que vc é pra mim...entaum, fica aqui o meu sempre Te amarei..., a propósito: Feliz 18 anos! Seja bem vindo ao clube dos adultos...espero poder continuar ouvindo seus conselhos, sua sabedoria faz toda diferença...grande bj de seu pai! Olha, naum esqueça...vc pode mudar e conquistar o mundo com esta sua auto confiança... Acredite sempre em tudo que quer...é só desejar e lutar que vc consegue. Vá em frente! O mundo é de quem Sonha..."

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ser pai de um garoto de 18 anos...

Um dia que poderia ser ontem...estava a espera de uma carona de um amigo que me prometera pegar ali em frente ao Correio Popular, na Norte Sul. O tempo estava meio sol, meio nublado, uma mistura de dia claro com a luz do sol sendo ofuscada pelas nuvens brancas...imagino que era próximo de 11hs, pouco mais, pouco menos. Estava ansioso. Tinha deixado um berço todo arrumadinho no único quarto da casa de fundos que morávamos na Rua Mogi das Cruzes da Chácara da Barra. Pintei-o de cor de areia e de certa forma combinou com a cor branca das paredes...o berço viera de uma amiga da Helena que trabalhava com ela na DGRH. A amiga, a quem devemos esta ajuda naquele momento, ainda circula pela Unicamp, deve trabalhar na Engenharia Elétrica e na última eleição que concorri a representante no Consu ela chegou a fazer campanha pra que eu me elegesse. Eram dois ou três dias depois de 24 de agosto...24 de agosto...um dia muito esperado...tinham sido quase 40 semanas que se iniciou em final de outubro ou novembro do ano de 1988. Naquele ano viviamos a expectativa de eleger um metalúrgico pra Presidente do Brasil e na Unicamp tinnhamos esperanças de reconquistar para o movimento combativo a ASSUC, (Associação dos Servidores da Unicamp). Dois objetivos que faziam do militante Miguel, um garotinho maluco e sonhador que enchergava a revolução a um palmo dos seus olhos, em cada acontecimento). Era um tempo de solidariedades, de sonhos que não se sonhava só, de esperanças coletivas e de lutadores que morriam por suas causas justas e igualitárias..., enfim, eram outros tempos...O carro do amigo chegou, naum me recordo qual deles foi - sempre tive muitos - acho que era algum do CEMEQ - na época uma causa nos fez muito próximos de vários companheiros de lá...Abriu a porta, cumprimentamos e seguimos via a Nortel Sul em direção ao Norte, ou seja ao CAISM. Foi tudo muito rápido, derrepente já estava subindo a rampa e logo em seguida abrindo a porta onde dei de frente com Helena e aquele garotinho que já era grandioso no cabelo enorme que escorria sobre o rosto e o cumprimento invejavel de quase 60 cm..., olhos negros, pele lisa e cheiro,...há..., aquele cheiro delicioso de bebe...peguei-o no colo, beijei com todo meu amor e prometi pra mim que jamais deixaria nada de ruim lhe acontecer...(a história continua...)

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Quase morri no verão de 72...

Triiimmmm..., o sinal do intervalo tocou e saimos da classe como se estivessemos disputando os 100 metros livres. Não fiquei tão atrás na fila...peguei o pãozinho e o suquinho, sentei ao lado do meu amigo Hiroche, um japonezinho que tinha o hábito de comprar de volta a bolinhas de gudes que perdia pra mim nos jogos do triângulo, matadinha e buraco. Enquanto eu usava um "Conga", Hiroche calçava um Tênis de verdade, todo de couro. Trazia na lancheira sempre um sanduíche de presunto e queijo, um guaranazinho e as vezes, imaginem, uma maçã argentina. Na época a maçã custava a peso de ouro. Não atoa éramos amigos, além de dividir o lanche comigo, ele perdia todas as bolinhas de gud. Ele comprava aquelas azuzinhas que vinham num garrafão grande. Naquela tarde de verão, tivemos que entrar rápidamente pra dentro do prédio da escola. Uma ventânia sacudia tudo, levantava a pueira do pátio e fazia aqueles redemoinhos em que os papéis, plásticos e folhas giravam por todos os espaços abertos. Era uma chuva daquelas que se ameaçava. Pros lados da minha casa nuvens escuras vinham como se o mundo fosse acabar em vento, "parecia que vinha um dilúvio" foi o que imaginei. Entramos todos, ficamos nas janelas das classes e a tempestade que se aproximava deu uma volta e nenhuma gota caiu em volta do Francisco Teodoro, minha escola...O sinal de fim de período tocou como sempre ás 17hs. O Hiroche queria ir jogando bolinha pelo caminho de volta pra casa, ele morava a quatro quadras da minha casa. Pra passar na casa dele eu teria depois que vir pela Rua Paraíba e cruzar o Riacho que atravessava a "rua". As chuvas frequentemente fortes de cada ano estorava as canalizações do Riacho. De matadinha a matadinha, eu era um certeiro, tinha uma pontaria impecável, acabei ganhando quase todas a bolinhas do japonês. Ele ficou na casa dele e eu segui o caminho rumo a rua Paraíba. Eu estava muito feliz, vim cantando e pulando pelo caminho...ao chegar no riacho, aquele buraco enorme, fui descendo cautelosamente pra não escorregar e cair de cabeça dentro da água...quando cheguei lá embaixo, dei um salto e pulei a correntezinha. Olhei pra água e vi um monte daqueles sapinhos pretinhos...coloquei os cadernos sobre uma parte de grama e comecei a tentar pegar alguns pra levar comigo...eu senti que a correnteza começou a aumentar aos poucos mas não liguei, continuei ali. Em questão de segundos o Riacho virou um rio, tentei subir o barranco mas fui pego pela correnteza. A chuva que não tinha caído pelos nossos lados havia transbordado em grande proporção quilometros acima do Riacho. O buraco se tornou uma enorme lagoa, com uma forte correnteza, tentei com todas as minhas forças sair mas não consegui...engolia muita água e perdi os sentidos...Eu já estava partindo pra outras bandas... Alguma coisa segurou minhas mãos e me puxou pra fora do buraco...uma delas pressionou minha barriga e vomitei sem parar toda água que bebi...Elas perguntaram: " Vc está bem?"... " Vc está bem?"...Me recuperei aos poucos...pude ver 03 garotas, do mesmo tamanho, pareciam iguais. Elas vestiam saias de pano xadrez de cores azul e branco, com camisas totalmente brancas. Naum vi os rostos, num deu tempo de agradecer, nunca tinha visto elas por ali. Quando estava conseguindo me levantar elas já tinham ido, estavam sumindo na subida da rua Paraíba, sentido contrário da cidade, em direção ao campo...Foi neste momento que percebi que talvez elas não fossem moradoras da região...Da mesma forma rápida, inesperada que tinham surgido e me tirado da água, partiram sem se apresentarem e nem me permitiram agradecer...Naquela tarde quando cheguei em casa nada contei a minha mãe e meus irmãos, apenas disse que me molhei com a chuva que caiu enquanto vinha da escola. Um tempo depois contei pra mamãe o que tinha acontecido, ela me respondeu: "eu já sabia"..."já tinham me contado"..."E vc conhece quem lhe tirou da agua, vc viu o rosto ?"...Respondi que não, apenas sabia que eram 03 garotas vestidas como o mesmo tipo de roupa, nada mais...Minha Mãe ficou em silêncio e nunca mais falou sobre o ocorrido...

sábado, 18 de agosto de 2007

O pesadelo de infância...

Aparecida já tinha morrido, restaram nós...10 irmãos, já não morava mais na fazenda Cafiera à beira do rio "Feio". Da cidade de Castilho ficou apenas a Certidão de Nascimento que papai e mamãe guardava numa gaveta dum guarda roupa velho que se espremia em nosso quarto pequeno com duas beliches de casal. Dormiamos em 04 meninos em cada uma delas. Minhas irmãs tinha uma cama só pra elas. A cidade de Andradina, a maior da região...era inicio da década de 70...na rua Santos Dumont a energia elétrica chegava a três quadras onde ficava nossa casa. De vizinhos...tinhamos a Família "Gurutuba", o Sr. José e o pai dele que mais tarde morreu sentado no banco localizado na calçada, onde costumavamos ouvir suas histórias. Dona Olinda e seus filhos, entre eles a Nana, (Rosangela), a primeira garota que beijei, uma morena de curvas de violão e traseiro impinado que roubou minha atenção na década de 80, quando já morava por Campinas, foi um complemento de nosso namorico de criança...A noite, na escuridão da Santos Dumont...a gente sentava a beira da fogueira sempre depois do jantar e ouviamos as histórias mais escabrosas e amedrontadoras. Dona Olinda era quem mais tentava nos deixar com medo, depois vinha minha mãe com sua paranormalidade, afinal era mamãe quem falava com os espiritos, até hoje ainda tem contátos com quem já partiu proutro lado...E como não podia ser diferente...na hora de ir dormir dava uma tremedeira só nas pernas, era só a mamãe apagar as lâmparinas e ai tudo se tornava um breu só, num dava pra ver nem a palma da mão...até dormir a impressão que se dava é que iria morrer de medo e ficava rezando pra que a luz do sol viesse logo...Não sei se era por isso..., mas talvez a razão seja outra..., hoje eu vejo as coisas como sendo tudo uma mensagem que ainda tento entender um pouco...se sucedia assim.., quando meus olhos se fechavam e eu mergulhava em sono profundo....derrepente, do nada..."abri os olhos, meu corpo misturava-se com outros, vestido com roupa de soldados, estava jogado no chão de um barracão, dos meus lados e também sobre mim soldados mortos, ensanguentados, com armas espalhadas por todos os cantos. O telhado do barracão está destruido, a luz do dia cruza os vãos misturado com fumaças escuras como se tivesse o local acabado de ser bombardeado...com medo de me levantar, de demontrar que estou vivo entre tantos mortos...tento encontrar um ponto livre no solo pra me apoiar e impulsiono meu corpo...não tenho lugar onde pôr meus pés, tenho que pisar sobre os soldados mortos...fico em desespero...pego uma arma, um fuzil...começo a caminhar tentando não pisar nas cabeças das pessoas mortas...cada passo é sempre em busca de um vão no chão...alcanço as paredes do barracão e saio por entre um dos buracos...do lado de fora... pilhas de soldados por toda a imensidão de uma planicie onde o capim se mistura a grama alta...sigo caminhando entre os mortos de uma batalha que estive presente...não há vencedores, só mortos...e caminho, caminho...e por mais que ande não consigo deixar pra trás o local da batalha...assustado, muito assustado..." Eu acordo... A luz da manhã invadindo os buraquinhos das tabuas de minha casa...Ouço o barulho de mamãe mexendo na cozinha, pulo da cama e corro até nosso fogão de lenha...um converseiro danado...é o de sempre... Olinda e minha mãe tomando café...tudo mais uma vez foi um pesadelo de todas as noites que me atormentaram até meus 10 anos de idade...depois disso vieram os sonhos que eu era o único que conseguia voar, ainda mais quando tinha ventania...e isto é outra história...

terça-feira, 14 de agosto de 2007

As margens do rio "Feio" e as Traíras nas Taboias...

Posso me lembrar de cada um daqueles dias... A cidade, Ilha Solteira...Tudo planejado.., ruas, praças, pontos de comércio, árvores e inclusive as larguras e comprimentos de calçadas e quarterões. Na época nada disso fazia diferença pra mim. Com um pouco mais de um metro, idade de contar nos dedos da mão, cabelos amarelados de forma natural e um pouco também em virtude do sol quente que reina sempre por ali. A casa ficava ali no Passeio Salvador, no número 415. Bem em frente morava a Magali, uma garotinha moreninha que costumava sentar a duas carteiras da minha. Coelho era um moleque peralta que roubava nossa paz costumeira com suas esquizitices. Na escola nunca nos demos bem, afinal ele tinha aquele hábito de se achar o mais forte, machão e superman...Tanto que ninguem se metia a besta de enfrentar a fera. Quando batia o sinal corriamos ao portão, muitos queriam ir embora e outros iam pra assistir a próxima vitima daquele pivete maluco (não recordo o nome, só lembro do apelido: Coelho)...Era sempre assim...E foi numa destas brigas que acabei me tornando o melhor amigo dele. O garoto que apanhou no dia anterior trouxe o irmão mais velho, alto, forte - era já um adolescente, o "Vandi", (Vanderci era o companheiro de pesca do Domingos, meu irmão). Coelho já tava quase levando as porradas quando intervi..."Sai daqui Dié"! (era como me chamavam.., um estranho diminutivo de Leonel, na verdade um apelido que nunca gostei)...-Vandi...Poh... -Vandi...é meu amigo de classe..."Este zé mané bateu no meu irmão Díé...!" -Poh Vandi...é meu amigo...Aos poucos tudo foi se acalmando...Coelho pediu desculpas e jurou nunca mais tirar uma com o irmão de Vandi...Coelho nunca se esqueceu daquele dia...até no jogo de bolinha de gud eu sentia que ele gostava de perder pra mim...Anos depois...foi o Coelho que me disse que a Magali tinha uma queda pro meu lado, (paixão de criança), e mais: no baile do ginásio ele praticamente me pôs a dançar com ela (foi minha primeira música lenta abraçadinho...)...Mas de todas as coisas, o que não deixo nunca de esquecer foi quando fomos pescar sozinhos nas margens do "Feio". As margens eram ricas de árvores cheias de cipó, em determinados pontos as Taboias cobriam quase que totalmente a água, pedaços de troncos caídos sobre o rio se confundiam com as enormes Sucuris tão comuns por lá. Mas não eram as Sucuris que meu pai falava em seus contos de aventura na barragem de Jupiá, onde trabalhava. Papai falava pra nos amedrontar das "Urutucruzeiros", cobra que mata em 40 minutos ou aleja quando passa o efeito do veneno. Pois, nada disso nos impediu, e felizmente nada aconteceu. Coelho e eu fomos pro ponto de pesca onde meu irmão Domingos e Vandi costumavam ficar: tinhamos que nos equilibrar sobre o tronco fino pra chegar até uma quantidade tão grande de Taboias que flutuavam mesmo com o peso dos pescadores. Chacalhavamos os "Minhocusus", (minhocas enormes) sobre a água e chapssss! Era uma Traíra atrás doutra. Em menos de 20 minutos pegamos umas trinta, se me lembro bem...Em casa, meu pai aplicou um sonoro sermão. Ainda hoje soa pelos meus ouvidos as palavras de meu pai...O tempo passou, nós crescemos...me tornei um mané e o Coelho nem sei que fim deu...O Feio continua por lá, dizem que está igual, mas eu duvido...Qualquer dia dou um chute por aqui e vou la conferir...Não duvide Mané, pois: Mané por Mané eu sou mais eu..., o maior dos Manés, o Manezão...

sábado, 11 de agosto de 2007

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

"Entre tantos pais no mundo...Era você quem eu queria..."

Já tinha passado da hora...esquecia pela primeira vez de buscar minha lindinha no Sérgio Porto. Quase entrei em parafuso ao ser lembrado do esquecimento. Uma ligação no celular me fez esta "gentileza" ( ce sabe né mané?). Putz...Mudei a direção do fusca, segui as loucuras entre o ginásio e o IA. Tem coisas que são deculpáveis, algumas perdoaveis, e outras que até nosso coração se alia a nossa consciência...Quando isso ocorre meu...ce tá ferrado. E por mais que se diga isso ou aquilo, nada lhe convence de seu erro. Prevalece a sentença moral interna, o que chamamos de consciência moral, é um rolo compressor...Mas...esta é outra história, senti tudo isso... coisa de direito natural, deixa pra lá (bah! hahahaha! plagiando uma amiga de Sta Catarina, puxa!)...Contornei o balãozinho na Av. Prefeito Antonio Costa Santos e parei bruscamente o fusca, mal fechei...dei uma disparada pra ver a Sofia...Ela tava lá..., toda "tranquila", correndo pra lá, pra ká com uma amiguinha. Me viu: veio em uma arrancada só e se jogou em meu colo...Me encheu de bjs, tudo que eu precisava pra levantar o astral..Toda falante: "paiii, não sabia que era vc que vinha me buscar..." a mãe pediu filha...tá trabalhando ainda...Tagarelamos muito...bjs aqui, abraços e fomos pro fusca. Sofia pegou o presente dos dias dos Pais..."Pai..fiz pra vc: (olha só cara! Com aquela vozinha linda, aquele som..e leu do jeito que ela escreveu no cartãozinho que fez...) "Papai, Não sei como a mamãe sabia...Que entre tantos pais no mundo...Era você quem eu mais queria... Para o Papai, com beijos. Te amo...Sofia Lina Ruiz dos Santos". Cartão feito a mão, ilustrado com florzinhas e pintura de lápis de cor...Não me contive, lógico...e mais beijos na lindinha...é nestas horas que descubro minha riqueza...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Recebi a sua Carta, nem acredito...

Estou pasmo, como pôde? "Não foi nada". Confesso que fiquei muito descontrolado, uma emoçao sem tamanho. Por que fez isso? "Queria lhe fazer um carinho." Cê sabe quenão vai receber nada em troca. "Só imaginar sua alegria ao receber a carta do carteiro, escrita à punho, já me recompensa." É mesmo? "Sim!" Nossa..., vc é mesmo uma raridade. "Que isso, sou nada, gosto de dar alegria". Entaum.., mas tudo que escreveu é verdade? "Sim!". Nossa.., mas pensei que a Carta fosse apenas pra mim deixar feliz. "À principio era só por este motivo, agora sonho mais alto. E sonho é sonho, não é?" Eu nunca pensei que..."Por favor...vc não me deve nada, faz de conta que não lhe disse o que acabo de dizer" Oras..., como farei isso? "Olhe, pense assim...digamos que vc estivesse perdido num deserto, à beira da morte por sede e fome." Sei..."Então..., em algum lugar, uma pessoa que lhe ama muito te envia um gota d'água e um pedaço de pão pra que vc sobreviva"...Sim e daí? "Como e dai?" Eu não entendo o que vc está tentando dizer? "É simples meu amor...estou te dando uma possibilidade de vida, só isso..." Puxa, pensei que fosse me salvar no deserto? "Eu lamento..., ainda que lhe ame muito, é vc que está no deserto. Foi vc que se enfiou aí... Vai ter que sair daí com esta gota e com este pedacinho de pão"...Melhor mudar de assunto, não entendi nada. "Sinta sua sede, fome e está num deserto com o calor intenso do Sol como sua única companhia. Vai descobrir o que estou dizendo" Deixe disso linda...! Olha, como vc recomendou...eu comprei um pequeno frasco de vidro praquela flôr que quero cuidar. Vc acha mesmo que isso é bom? "Claro que sim meu lindo, claro que sim...Se vc mantê-la viva por mais dias que ela tem de vida natural." Puxaaa...vou tentar...Sei não, eu me conheço. Vc esteve mesmo na beira do rio? "Estive!" Viajou tudo isso só pra me descrever em detalhes as margens do Feio...? "Sim, na verdade não foi tanto tempo assim...06 horas de viagem no sábado, dormi naquele hotel que vc me descreveu. Acordei bem cedo no domingo, fui ao rio. Tudo é como me falou... amei o lugar. Almocei no único buteco de lá e quando foi às 14 resolvi voltar. Cheguei aqui as 19, tudo na maior tranquilidade". Puxa...nunca imaginei uma coisa dessa. Vc fazer isso...puxa... "Fique frio, curti a viagem. Trouxe algo de lá pra vc que ainda não posso te dar". O que é? "Uma história sua que só posso te contar quando chegar a hora certa." Mas qual a diferença de contar agora ou depois? "Vc ainda não está preparado e, depois..., prometi pra pessoa que me contou: só lhe revelar quando estivesse muito bem e tranquilo." Mas...eu estou ótimo! "Ainda não está, mas sei que ficará..., em breve lhe conto. Fica frio menino". Tudo bem entaum, vou esperar. Quando é queee... vai dizer seu nome? "Só quando vc descobrir o sentido de todas as minhas palavras. Tenho que ir...grande bj, adorei falar contigo de novo..." Peraíiiii! "Tiau...olha, falaram pra mim que vc sempre foi a mais santinho da Classe...tiau"...Peraiiiiiiiii!

sábado, 4 de agosto de 2007

William Shakespeare, Interpretação de Moacir Reis...

A GLOBO É UMA AMEAÇA CONSTANTE À DEMOCRACIA, ASSISTA...

Duvida cruel...

Eu ando meio preocupado com algumas coisas...todas as outras, toh nem aí: foda-se...! Mas..., tem coisas que num dá pra fugir...vc tem que decidir. Hoje é um dia destes...Já devia ter me mexido, no entanto, toh aqui parado com esta minha cara de mané. O que fazer? Ir ou não ir substitui "ser ou não ser"..., no caso aqui o final eu mudaria pra: ir ou não ir, diria, "eis o bestão"....hahahaha. Ai..., my God, preciso controlar mais meus sentidos. O fato é que horas de sábados devem ser todas prazerosas, trocá-las por qualquer outra coisa é pura ignorãncia...coisa de doente mazoquista. O que não sou..., com certeza! Eu já sei..., vou ligar pros meus lindos filhos e além de ouvir a linda voz de ambos, combino algo... e o resto que se exploda...hahaha!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Um dia daqueles...

Sabe aquele dia que tudo é do jeito que não é? Pois...Pra finalizar..., meu olhar ficou parado, perdi as palavras, fiquei em silêncio, só concordei daquele jeito de frustrado que num é dificil de se imaginar. O celular se desligou quase que sózinho, dei aquela famosa disfarçada...tiau pra todo mundo, até amanhan...papo assim de final de feira. Segui triste e sem rumo, tinha acabado de ganhar de presente (novamente!) aquela noite sem o ter bem o que fazer. Parei na saída do prédio, olhei pros lados, nada vi de importância: fiquei cego também diante de tudo que acontecia aqui dentro. Cheguei ao fusca e logo veio aquele sentimento de ver tudo pelo lado positivo: "desta vez tem gasolina", (ontem tinha acabado o combustivel ao ligar, nem saí da vaga do estacionamento do IEL, se não fosse minha miga Marluce...). Ver a vida assim sempre ajuda. O fusca me levava pra fora da Unicamp, o iel nem na lembrança. Cheguei ali no Tille Center, entrei a esquerda e parei no Posto de Gasolina: "antes da cerveja vou calibrar os pneus". Estacionou atrás de mim um Gol prata, destes tipo GIII, talvez um pouco mais novo. Uma garota de cabelos castanhos claros olhava fixamente pra mim (imagino). Nem dei bola! Estacionei o fusca ali em frente ao Macdonalds...olhei a 100% vídeo, queria ver uma coisa lá. Mas não vi! Desisti antes de chegar à porta de vidro. Voltei e segui firme, (nem tanto), em direção ao Pão de Açucar... Em frente a floricultura, o velho pensamento: "nossa"..., ".......". (Guardo só pra mim). No Pão, mais flores, mais pensamentos...no meio das frutas a laranja morcote toda amarelinha, acareciei: quase deu pra sentir o sabor na minha língua, engoli seco. " Se algum dia alguém quiser me agradar, (mesmo!), é só me dar uma laranja, se for Morcote melhor ainda. Amo laranja". Cabis baixo no balcão de comidas...Aline percebeu (a balconista do pão...), "pode ir pegar a cerveja Miguel eu passo aqui pra vc", completou logo em seguida, "de 300ml senão o chefe enche o saco, aqui não é boteco". Pedi pra ela pesar 02 conchas de arroz a grega e colocar um pedaço de lazanha. Enquanto pesava, fui as bebidas e peguei uma garrafa de cerveja de 470ml. Aline riu..."tudo bem" passou no cx... Tomava a cerveja querendo que ela fosse uma fonte de adrenalina, cada gole me levava pra um lugar distante no passado. Nem quero citar o que me ocorreu naquele momento, parecia dias de juizo final. Help...! Logo fui pra algo mais gostoso: os dias que trabalhava das 14 às 23hs. Que delicia! Todo dia de manhan pegava minha magrela e andava por aí...Barão era sempre pequeno... Terminava quase que sempre ali sentado nas mesinhas..., lendo o jornal FSP, Correio e batendo papos com os guardas, balconistas ou algum cliente do Pão que acabava conhecendo. Foram muitas amizades e bons papos que fiz. Hoje o tempo tá meio escasso, principalmente de manhan, e a magrela tá lá encostada na parede do quarto..."preciso voltar a fazer isso, eh bom demais"... Andei pelo Mercado..., peguei 08 Morcotes e fui ao local dos vinhos. Aquela morena que dia destes falou aquilo que nem quero mais repetir, (afinal naum sou papagaio), abria um litro de vinho tinto Chileno de marca "Reservado". Ela: "Oi"..."Tudo bem?" "Aposto que voltou com a namorada!" Pedi pra experimentar o vinho e cabei tomando 03 tacinhas. Delicioso! Mas..., juntando: Uma cerveja de 470ml mais 03 tacinhas de vinho (como sou fraco pra bebida!)...fiquei tonto e como tonto não resisti e levei uma garrafa do tal vinho pra casa. Táqui em casa...E pra acabar de vez com este dia daqueles, quando ligo a TV, no telecine, o melhor filme é o "Oitavo Passageiro"..., tive que assistir..., afinal..., chupar laranja Morcote pra mim é como comer pipoca sentado no sofá: sem ter o que fazer...Num dá né?....Ô dia..., Ô noite...amanhan será melhor, e como será, espero que o coração reconquiste o espaço que lhe é de direito...É isso mané...amanhan é amanhan e hoje é hoje, entaum: hoje naum é amanhan...né?

domingo, 29 de julho de 2007

Olhem o que a Valéria falou...lógico, acabou com a bateria da máquina, mas num é que a danada ficou foi bem no Ato em Sampa, confiram, é "rapidim"!

Embora houvesse toda aquela tensão da greve provocada por Serra que ameaçava pôr fim a autonomia das Universidades de São Paulo: a gente manteve o nível e o bom humor. Pelotão de choque e toda a pressão do governador tucano não foram suficientes pra impedir a luta..., fomos pra cima: Eu, Rose, Patricia e Valéria...fora toda àquela molecada estudantil do IEL que gastaram toda energia nas avenidas de Sampa, È NÓIS NA ÁREA MEU!!...
Online Videos by Veoh.com

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Quer dizer que o problema do Brasil é o transporte aéreo? O emprego, o salário, o transporte urbano, a fome, a educação, moradia, não existem...

Acho que a mídia e a elite do país pensa que o povo é idiota e não vai perceber o que está por trás desta propaganda toda de "crise aérea"...: Eu perdi a paciência com esta mediocridade e manobra descarada da elíte brasileira..por favor: fechem a Globo! O Lula deve investir no transporte aéreo, mas os problemas do Brasil são àqueles que atingem os mais pobres...PERDI A PACIÊNCIA, ASSISTA... Estando no iel clik aqui ó: http://www.veoh.com/videoDetails.html?v=v87707549NBYrXr

terça-feira, 24 de julho de 2007

Um som de voz feminina veio da porta onde fica o vaso do sanitário masculino...

Não aguentava mais: "toh indo ao banheiro", avisei a Rose e ao Platero. Saí da Pós, subi as escadas às pressas, (aquela correria de quem tá apertado, quase fazendo na cueca!). Mal deu tempo de entrar: abri o ziper, olhei pro teto (até parece que ajuda!) e comecei a jorrar o liquido amarelo..., aquele alívio crescente de esvaziar a bexiga, que delícia... Foi aí..., neste momento, que notei que naum estava sózinho no banheiro. Daí, nada demais...quando se vai ao "migué" o mais normal é ter mais gente por lá. Ouvi aquele barulhinho de xixi descendo e batendo na água do vaso sanitário: "cricricricicricricricricricricricriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"..., eu já estava levantando o ziper quando lá de dentro da porta onde fica o vaso saiu um som de voz estranha: "Oi"...."Oi"..., respondi: oi.., "Olhaaa", (voz trêmula), "Desculpa, entrei no banheiro masculino "sem querer", quando vc estiver saindo me avise por favor"....hahahah, ri sem me conter: Momentinho, toh terminando..., terminei a última gota, dei a famosa balançadinha: porque deixar os pingos finais cair na cueca é tudo que não gosto nestes momentos..., desta vez lembrei de lavar as mãos e antes de sair: Olha, toh saindo..., desci a escada, entrei na Pós e voltei a rir do ocorrido, lógico, sem querer ver a mulher que estava no sanitário masculino...hahaha, nem vi mesmo a cara da fulana, seria deselegante, imagino...

Julho marca minha nova forma de agir. Este email aos funcionários do IEL responde a quem quer passar por cima, inclusive, do Órgão Máximo do IEL...

Em primeiro lugar não creio que seja opinião da Direção do IEL qualificar o documento entregue ao Senhor Diretor, Alcir Pécora, como documento do Miguel/Belkis. Creio que sou reconhecidamente representante dos funcionários do IEL na Congregação do Instituto que, ao que sei, é o Órgão máximo do IEL. E é com esta representação que, por ora, tenho encaminhado esta questão e encaminharei outras quando for procurado ou sempre que julgar necessário a defesa dos funcionários. É este o papel do representante, não só o de dar córo para a realização das reuniões da Congregação. Portanto, encaminhei o documento como representante na congregação, com aassinatura de outros representantes, e é desta forma que o Sr. Diretor do IEL recebeu o documento, me informando na oportunidade que iria remetê-lo as instâncias pra análise. Lógico que também naum deva ser vontade da Direção dizer que apenas as instâncias especificadas no email podem convocar reunião com os funcionários para discussão do assunto, mesmo porque, desconsiderar a representação na congregação como instãncia que pode e deve convocar reunião, sempre que julgar importante, seria como dizer que os membros da congregação não tem autoridade para tal convocação e de discussão dos assuntos junto a categoria que representa. Lógico que enquanto representação na congregação convocaremos as reuniões com todos no momento que julgarmos necessário. Por fim, pena que tudo isto tenha sido necessário, pena que a CSARH não tenha sido acionada antes dos descontos, pena que uma decisão de descontar dias de uma colega e atribuir faltas injustificadas não tenha sido pensado com tranquilidade. Pois..., nosso documento vem neste sentido de evitar não só o"pré-julgamento, ou interpretações equivocadas" mas o de propor que se corrija o erro, o fato consumado que resultou em prejuízo financeiro e na vida funcional de uma colega de IEL, tudo isso sem nenhuma discussão com os representantes de qualquer órgão ou fórum do IEL. Tudo, como senão existissem... É preciso que se reconstrua relações mais humanas no IEL, em todos os setores, e nosso documento é o inicio desta luta que creio contará com a força e união dos funcionários, assim como já fizemos em outros períodos.
Miguel Leonel dos Santos Representante dos Funcionários junto a Congregação do IEL

domingo, 22 de julho de 2007

De manhan tudo estava como no final da tarde: aquele sentido meio morno com gosto de não sei o que..., só eu mesmo!

Meu claro tinha deixado em casa, estava sem bateria, é verdade, mas no fundo mesmo: queria dar menos motivo pra qualquer mal estar, doce ilusão. Eu acho que estamos com correnteza ladeira acima. É esta coisa de achar que mentira é algo que pode encobrir a verdade. O fato é que mais cedo ou mais tarde a correnteza do rio segue, literalmente, ladeira abaixo e..., é aí que o curso do rio se torna tão natural quanto uma mentira diante da verdade...Nestes casos reza a cartilha que mais vale uma andorinha na mão do que meia duzia voando, (Só Rubens Alves pra pensar diferente, "A pipa e a flôr", ou a flôr e a pipa...alguém me corrija por favor!). Mais vale um beijo hoje do que muitas lembranças...um olhar agora do que sonhos de muitos olhares...uma transa, ainda que melhor seria se fosse amor (é assim que o coração conta, não vale a quantidade, só a qualidade)..., talvez por isso eu esteja muito a fim de deixar meu Pipa livre por aí, melhores oportunidades virão, de preferência, como naquela musica do J. Quest...Eu já nem sei o que fazia alí..., dei o último passo, agora à esquerda, já na entrada da cozinha (é assim que se chega na casa dela), estava de calça jeans apertada, suas curvas acentuadas, peitos aparentes e firmes escondido numa brusinha destas bem agarradinhas, sobretudo: um camisão azul realçava sua beleza inconfundivel, embora ainda ache que amor é cego, tudo que se via dela diante de mim tinha aquela mágia das bruxas malvadas que dominam sua presa com um simples olhar...Um "oi" natural, paralisante, um bj que fez questão que fosse no rosto. Abraçei-a, mas ainda foi tudo muito frio como as geleiras do Polo Norte...Um riso de leve, palavras sem sentido, comentários bobos, tipicos de pessoas que se encontram em plena crise de relação..., um vinho "Goes" sobre a pia, dizem que é suave, (pra mim é doce como o Cão, mas já me acostumei, amor é cego mesmo!). No primeiro intervalo de trocas de falas, peguei um copo destes que são vasilhames de "Cica", massa de tomate, de 120ml, aproximadamente. Esvazie o copo, coloquei um pouco mais, e a garrafa se esgotou instantaneamente. Mais palavras, um beijo mais longo...seus lábios carnudos se tornaram mais doces do que o vinho...já nem me lembro se jantamos, muito menos o quê...o tempo voou, ela foi ao banho mas antes a famosa frase: "Se comporte", referência clara para que eu não mexesse em nada da casa dela, em especial no celular claro que certamente abriga coisas, "mensagens e ligações", daquele que se tornou seu, no minimo, "maior meio de diálogo"...Oras..de novo volto a pensar o que estava fazendo ali, nem preciso pensar na resposta: o coração responde em forma de sentimento, que droga! Quando ela saíu do banho, primeira coisa que me diz: "estou de chico"..., bom..., aí disse pra mim mesmo: socorro, alguém me acuda...ela tinha tirado aquela roupa toda sensual e que se unia bem ao seu corpo por um moleton meio largo mas bem quente, ótimo para aquecer do frio, ruim pra quem deseja ficar a vontade para um lance de amor durante a noite. É lógico que tentei, daqui e aculá...frase de efeito, meia quente no pé, beijinho no ombro, nas costas: onde cocei tirando todas "aquelas coisas" que se acumulam na pele...fiz de tudo um pouco, na verdade fui até em parte que naum deveria, (deselegante entrar em detalhes). Consegui..., uma noite abraçada com alguém que insiste em ficar com uma parte boa de mim...acordamos lá pelas 6 horas...ela fez um café delicioso, trocamos bjs e fui logo pro ponto onde o 085 me trouxe de volta pra Unicamp....É isso aí...a vida é assim, tem dia que de noite é assim mesmo... e tem noite que de dia naum faria muita diferença: vá dizer isso pro sentimento...ele vai entender...há tá...tá...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Quebrei minha promessa, melhor não cuspir pra cima...cai na testa mesmo...

Acordei meio apreensivo, não sabia muito bem porque: apenas imaginei que fosse pelo que ia ser após as 19hs. O dia foi todo meio confuso..., reinou as velhas coisas de sempre quase que durante todo o tempo do dia...teve um papo com minha amiga Creuza sobre o assunto que agora virou uma batalha do bem..., bom seria se pudesse mesmo fazer valer esta coisa do bem, afinal, todos são pelas boas coisas, bons gestos, pela justiça e bla, bla, bla como diz meu Filho Rafa em seu blog sempre em algum final de frase. Mas..., na prática, no dia a dia, nas relações, mesmo para os "fieis" evangélicos, tudo não passa de bla, bla, bla..., mas.., deixa pra lá, isto é assunto pra choradeiras doutro dia, ou noite. O final da tarde..., antes fui lá no prédio da prefeitura e peguei uma autorização, o fusca já tinha ficado em casa, agora era hora de complementar minha quebra de promessa e seguir adiante naquilo que combinei com aquela moça morena que se apoçou de algo aqui dentro. Deu logo 17hs:35m., tava lá no ponto do bus 085, comprimentei os que não conhecia (só conheço de vista.., entaum..., naum conta), confirmei a hora, apontou lá na virada do quarterão, o ônibus era o mesmo, os passageiros idem. Eu é que me sentia meio um pombo fora do "pombal". Sem asas pra voar, pensamentos perdidos numa memória que naum queria se fixar. Vagar por aí em várias direções se tornou mais confortante, embora eu sempre via-me arreiando do bus no destino e dando a última passada antes do portão e da porta que separava meu olhar da visão que durante os últimos trinta dias, ou mais, apenas ficou numa lembrança. Jaguariúna e Pedreira ficaram pra trás como se o tempo voasse naum menos rápido do que o pau velho que nos conduzia. O celular tocou, uma voz que a qualquer momento estaria diante de mim, disse: "e aí.., onde ce tá?"...passei de Pedreira, respondi..."melhor vc descer mais pra frente, tem muito barro, vai ser dificil vc passar", falei: tá.., algo assim...mais algumas palavras, o coração batendo mais forte...mal desligamos, já estava na descida, no balão de entrada quase do centro. Caí logo no posto de gasolina, calçada suja de barro, era a chuva de julho mais as obras do bom prefeito da cidade..., lógico é do PT! Se tudo tinha ficado pertin até alí, entaum..., dá pra calcular que os quarterões foram-se como se fossem apenas alguns metros de distância...pois, eis eu ali, de novo...diante de mim..., apenas dois portões, menos de um passo, nem suspirei...era uma mistura de tudo: ansiedade, saudades e medo...dei o passo final, e...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Nova estrela no céu...

O dia veio numa velocidade extrema após uma noite longa e vagarosa. Quando dei por mim, brigava na tentativa de evitar a chegada das horas que me empurravam da cama macia e quente dos cobertores. O sol já invadira minha tranquilidade, a insônia da noite garante o cansaço das horas que virão. Nem os tormentos das rotinas, nem as impurezas dos amargos são maiores do que o que se sucede em meio peito. Nada se torna mais urgente do que a urgência libertária de meu coração. Grito: Liberdade! livre! Livre! Livre pra voar sobre os Ipês do outono que tarda a se acabar...Antes do pôr do sol... tudo se acaba como numa sequência que se reje num ato musical, que ainda belo, tem seu fim premeditado de forma inevitável e natural. O brilho do sol se foi...,com sua partida, é chegada a nova noite. Na ausência da luz se surje como imagem de ontem, embora hoje, uma Nova Estrela no Céu...Olhos que me refletem em silêncio inundado de lágrimas de esperança e nova vida...é a beleza do recomeço...