sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A trajetória de Fernando Haddad | Eleições 2012 | Horário Eleitoral | Haddad oficial

A trajetória de alguém quem tem tudo pra ser o melhor Prefeito que São Paulo já teve: É Fernando Haddad!


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Haddad: Programa Eleitoral Transporte, Bilhete Único Mensal


Observador desapegado: Somos todos atores. Um ator não pertence ao palco.

Observador desapegado


“Somos todos atores. Um ator não pertence ao palco. Ele simplesmente chega e faz o que precisa de acordo com o roteiro. Ele não se preocupa com o jeito que os outros atores estão atuando e nunca se opõe aos papéis deles. Ele pode até “morrer” se o roteiro pedir isso. Há tanto desapego quando sabemos que estamos atuando em um drama. Mas na vida prática, quando esquecemos disso, o apego nos prende. Quando somos desapegados, temos livre escolha. Quando somos apegados, ficamos escravos. Quando somos apegados e excessivamente envolvidos, perdemos clareza. Mas quando somos observadores desapegados, surge uma clareza, clara como um cristal, que nos ajuda a tomar uma decisão. Portanto, procure treinar sua mente a olhar para os papéis - seu e dos outros - como um observador desapegado.”

BK Prakash Talathi, Games that the mind plays – III,
The World Renewal, August, 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mistério: "bola de fogo" ataca moradores em Pentecoste 2

Mistério: "bola de fogo" ataca moradores em Pentecoste 1


Conhecimento espiritual

Conhecimento espiritual


 “O conhecimento espiritual está baseado em três percepções: alma, Deus e destino. Imagine uma árvore. Tudo começa a partir da semente. Depois nascem duas folhinhas e toda a árvore cresce. Da mesma forma, o principal é conhecer Deus, a Semente, bem como a alma e o destino, as duas folhinhas. Aqueles que adotam esses três tipos de consciência recebem as bênçãos da vitória.”

Brahma Kumaris

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em entrevista ao SBT, Haddad explica o bilhete mensal que existe em várias capitais do mundo desenvolvido

“Já viu a entrevista de Fernando Haddad ao SBT, hoje? Lá, ele explica melhor o Bilhete Único Mensal: – Custaria em torno de R$140 reais; – Não substitui o Bilhete Único atual, que continua valendo. O Bilhete Único Mensal é uma modalidade a mais; – Quem acha que não trará vantagem, basta não usar; – Pode ser usado não só para o trabalho, mas para lazer e cultura, em dias de semana e aos finais de semana, férias e feriados. Não adianta a oposição distorcer a proposta de Haddad, nós estamos de olho e sabemos que é uma ótima proposta!”

Programa de governo de Fernando Haddad Prefeito de SP


Em tudo há bondade

Bondade


”Em tudo há bondade. Nosso objetivo é encontrá-la. Em cada pessoa, o melhor existe. Nosso trabalho é reconhecê-lo. Em cada situação, o positivo existe. Nossa oportunidade é vê-lo. Em cada problema, a solução existe. Nossa responsabilidade é aplicá-la. Em todo o revés, o sucesso existe. Nossa aventura é descobri-lo.Em cada crise, as razões existem. Nosso desafio é compreendê-las.Uma vida de bondade é uma vida de riqueza.”

Brahma Kumaris

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Bençãos

Bençãos


"Quando lembramos de Deus e da nossa personalidade divina, o mundo também suaviza-se em direção a nós.
Quando tornamos mais forte nosso amor e conexão com Ele, expandimos nossa influência sobre o mundo.
Assim nossos bons votos não se limitam a poucas pessoas, mas passam a tocar toda a humanidade.
Tais bençãos universais retornam através de inúmeras formas ajudando ainda mais o nosso progresso."

BK Ashima Sachdev,
Towards Self Mastery, Purity, April 2005

sábado, 25 de agosto de 2012

As propostas de Haddad para a saúde | Eleições 2012 | Horário Eleitoral | Haddad oficial

11 frases importantes de Malcom X


2. "Se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo."

3. "Eu não vejo nenhum Sonho Americano, eu vejo um Pesadelo Americano."

4. "Esse governo falhou com o Negro. Esta chamada democracia falhou com o Negro."

5. "Se você não está pronto para morrer por ela, coloque a palavra “liberdade”  fora do seu vocabulário."

6. "Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade."

7. "Não há nada melhor do que a adversidade. Cada derrota, cada mágoa, cada perda, contém sua própria semente, sua própria lição de como melhorar seu desempenho na próxima vez."

8. "As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram as que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos."

9. "Toda vez que você tenha de que confiar em seu inimigo para obter um trabalho que você está em apuros".

10. "A educação é um elemento importante na luta pelos direitos humanos. É o meio para ajudar os nossos filhos e as pessoas a redescobrirem a sua identidade e, assim, aumentar o sua auto-respeito. Educação é o nosso passaporte para o futuro, pois o amanhã só pertence ao povo que prepara o hoje."

11. "Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos."

Malcolm X
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

FERNANDO HADDAD VENCE PRIMEIRO DEBATE PRA PREFEITO DE SP


Esconderijo - Ana Canãs


Tiê - Dois [Clipe Oficial]


Eleições 2012 Campinas | Horário Eleitoral | Programa de Marcio Pochmann 13 na TV


Marchinha do Proibidão: É Serra e Kassab Proibindo tudo!




A campanha de Fernando Haddad (PT) divulgou nesta quinta-feira, no Youtube e no site do candidato à prefeitura de São Paulo, um vídeo com criticas ao prefeito da cidade, Gilberto Kassab (PSD)

O clipe, chamado Marchinha do Proibidão, mostra uma banda de fanfarra, vestidos como circenses, tocando na avenida Paulista. "Você sabe onde é que fica a cidade proibida? Você sabe, é no reino do Kassab", cantam.

A letra ironiza polêmicas ações da prefeitura quanto à proibição de artistas na rua e a distribuição de sopa para moradores de rua. O candidato do PSDB na disputa, José Serra, também é citado na música. "Proibiu o músico de rua, proibiu feira popular, proibiu feirante de gritar, proibiu a sopa, o ovo mole da padaria e com Serra ele quer continuar", diz a letra.

Segundo a assessoria de imprensa da campanha, a peça foi feita especialmente para a internet, mas eventualmente pode ser veiculada durante o horário eleitoral.No terra

ZECA BALEIRO VOCÊ É MÁ luca, lina, landra, ssacra, goa. Ah, vá, vc é linda, rs!!

Você É Má Zeca Baleiro

Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nem um olhar
 Nunca falou tudo bem
Tem, mas não dá
Sorrir jamais lhe convém
Você é máMas há de ter um bem
Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
 Danada, não perde o trem
 Sabe nadar
Mas nada sabe de alguém que sabe amar
Eu quero ser seu bem
Você é má
Você é maluca
Você é malinaVocê é malandra
Só não é massa...
 E você magoa
E você massacra
 E você machuca
E você mata!
Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nunca dará
 Nem mesmo um simples amém
 A deus dirá
Diz que não vai à belém
 Você é má
 Mas pode ter um bem
Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
 Danada, finge tão bem
Sabe negar
Jamais dá a quem tem demais pra dar
 Mas eu serei seu bem
 Você é má
Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
 Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
 Você mata!

Clareza é a energia da humildade

Poder 2


“Poder é ter tal clareza que me capacita a nunca ser influenciado pelas coisas que não correspondem a essa clareza. Poder verdadeiro é discernir com clareza o que é melhor em cada situação e não se deixar influenciar por qualquer oposição ou confusão. Ver e agir com clareza a todo momento significa ver e agir com base na verdade. Clareza não é correção. Clareza é a energia da humildade.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canadá

GLOBO EMBOLSOU 2,7 MILHÕES, É MENSALEIRA!!

Globo 'mensaleira' embolsou R$ 2,7 milhões da agência de Marcos Valério só na Câmara

Quem 'pariu' o termo "mensalão", agora aguenta. Do Blog os amigos de Lula...

A TV Globo e seus parceiros do PIG passaram 7 anos acusando falsamente o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) de ter desviado dinheiro público para o "mensalão" no contrato de publicidade da Câmara dos Deputados com a agência SMPB de Marcos Valério.

Agora ficou provado nos autos do processo que a maior parte do dinheiro desse tal "mensalão" nesse contrato foi embolsada pela TV Globo e seus parceiros do PIG, a título de veiculação de propaganda na execução do contrato.

Eis os principais órgãos de imprensa televisa "mensaleiros", e os valores embolsados:

TV Globo: R$ 2,7 milhões
SBT: R$ 708 mil
TV Record: R$ 418 mil

Eis os principais órgãos de imprensa em papel "mensaleiros":

Grupo Abril (dono da revista Veja): R$ 326 mil
Grupo Estado: R$ 247 mil
Grupo Folha: R$ 247 mil
Fundação Vitor Civita (do Grupo Abril): mais R$ 66 mil.

Eis a relação completa de pagamentos, por data, aos "mensaleiros" Globo, Veja, Folha e Estadão:






quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Goo Goo Dolls - Iris (Tradução - Cidade dos Anjos)


Ira! Girassol!


Ira e Samuel Rosa - Tarde Vazia


Ira - saída ;)


IRA! EU VOU TENTAR


Ira! - Vida Passageira (Acústico MTV)


Ira! - Por Amor


Ira - Poço de sensibilidade [HD]


Ira! Que vejo florês em você!

Flores Em Você

Ira!

De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...

Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...

Que vejo flores em você!...
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente

E lembrar tudo depois...
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...

Que vejo flores em você!
Que vejo flores em você!
Que vejo flores em você!
Que vejo flores em você!...


Roswell: 'Foram dois UFOs e não um', diz ex-coronel da USAF

Últimas Notícias: Direto do Portal UFO, confira aqui...

Depoimento inédito causa polêmica e gera dúvidas entre pesquisadores

A história, recombinada diversas vezes por teóricos da conspiração em inúmeros documentários, gira em torno das acusações de que um objeto incomum caiu do céu - um objeto tão bizarro que a Força Aérea Norte-Americana (USAF) emitiu um comunicado de imprensa informando que um disco voador havia se acidentado. No entanto, logo em seguida foi rapidamente retirado e desmentido, criando o que se tornaria uma das maiores lendas urbanas na história americana.

Grande parte dos céticos duvidava até mesmo que tivesse ocorrido algo similar. Agora, em entrevista exclusiva, o ex-coronel da Força Aérea Richard E. French [Dick French] declarou ao jornal The Huffington Post que ocorreram duas quedas! Esta suposta revelação é especialmente notável, considerando que French era conhecido no passado por desmentir histórias de UFOs [Veja Coronel da Força Aérea Norte-Americana revela que desmentia casos ufológicos].

"Houve na verdade dois acidentes em Roswell, que a maioria das pessoas não sabe", comentou ao HuffPost. "O primeiro foi abatido por um avião experimental dos Estados Unidos que estava voando fora de White Sands (Novo México) e disparou efetivamente uma arma de pulso eletrônico que desativou e tirou todos os controles do UFO, e por isso ele caiu".

French, piloto da Força Aérea que estava na cidade de Alamagordo em 1947, sendo testado em uma câmara de altitude - exigência anual para classificação de oficiais -, foi muito específico na forma como os militares supostamente derrubaram o que ele acredita ter sido uma nave de outro mundo. "Quando eles o acertaram com esse pulso eletromagnético, bingo! Lá se foram todos os seus aparelhos eletrônicos e, consequentemente, o UFO ficou incontrolável", disse French, que voou em centenas de missões de combate na Coréia e Sudeste Asiático, e ocupou vários cargos de trabalho na Inteligência Militar. 
crédito: Roswell Daily Record
O jornal Roswell Daily Record de 09 de julho de 1947
O jornal Roswell Daily Record de 09 de julho de 1947. Leia o conteúdo integral deste e outros recortes clicando aqui.
 Outro oficial da reserva rechaça esta versão

"Sem chance! Chance zero!", disse o coronel do Exército John Alexander [Cuja bombástica entrevista será publicada pela Revista UFO em breve], que possuia acesso ultrassecreto, o que lhe proporcionou na década de 80 a entrada nos arquivos ufológicos e documentos oficiais. Ele criou um grupo de alto nível de autoridades governamentais e cientistas determinando que enquanto os UFOs forem reais, não poderiam encontrar evidências de um acobertamento oficial.

"Na década de 1980, eu era o cara que desenvolvia todos os sistemas de armas de energia de pulso. Então, nós não poderíamos ter feito isso. Na década de 60, eles tinham um sistema de laser, mas seu alcance foi extremamente limitado, e não possuíamos armas laser operacionais durante esse período", disse Alexander, que está trabalhando para obter a anistia para os militares que desejam contar suas experiências com UFOs [Veja Ex-coronel norte-americano quer anistia para militares testemunhas de UFOs].

Exceto a manchete inicial do jornal declarando que os militares haviam capturado um disco voador fora de Roswell, a Força Aérea encerrou os relatórios, alegando que a verdadeira identidade do objeto foi um balão de vigilância de alta altitude, com codinome "Mogul". Mas depois de testemunhas oculares - incluindo vários militares - surgirem e começarem a contar histórias de sua participação num possível encobrimento do incidente, alguns pesquisadores insistiam que era, na verdade, uma nave alienígena que caiu em Roswell.

Veja este vídeo do coronel Richard French, no original em inglês: French diz que foi informado sobre a "derrubada" do UFO por outro militar - uma fonte confidencial - de White Sands Proving Grounds, uma área do deserto do Novo México, onde os militares testaram muitos sistemas de armas. Sua fonte disse que houve um segundo acidente com UFO perto de Roswell, poucos dias após o primeiro. "Foi a poucos quilômetros de onde aconteceu o acidente original", disse French. "Nós pensamos que a razão pela qual eles [alienígenas] estavam lá naquele momento era tentar recuperar peças e todos os sobreviventes da queda do primeiro. Eu estou me referindo às pessoas do espaço sideral, os caras que eram do UFO".

Retorno ao Blue Book

Enquanto French não oferece mais detalhes sobre o que ele diz ter sido a segunda queda de UFO, provocou ainda mais. "Eu tinha visto fotografias de partes do UFO que tinham inscrições semelhantes a uma língua árabe, como um número de peça a cada uma delas. Eram fotografias em uma pasta, que eu apenas folheei".

É um paralelo interessante com a recente história do ex-agente da Central Intelligence Agency (CIA) Chase Brandon, que afirmou ter encontrado uma caixa na sede da CIA na década de 90, com a etiqueta "Roswell" [Veja Ex-agente da CIA teria confirmado Caso Roswell durante entrevista]. Brandon disse ao HuffPost ter olhado dentro dela, contendo materiais escritos e fotografias, confirmando suas suspeitas de que o objeto que caiu em Roswell "era uma nave que claramente não veio deste planeta". Esse depoimento desencadeou uma fúria de controvérsias entre aqueles que acreditaram e não acreditam na história de Brandon.

Assista esta reportagem de 1997 da USAF, "Caso encerrado: Relatório final sobre o acidente de Roswell", em inglês: E agora temos French, que serviu por mais de 27 anos nas Forças Armadas, incluindo a tarefa de investigar e desmistificar para o famoso estudo da Força Aérea sobre UFOs, conhecido como o projeto Blue Book, que começou em 1947. "Eu sou um dos autores do projeto Blue Book e começamos com o escritório de investigações especiais da Força Aérea, estacionados em Spokane, Washington. Um dos deveres que tive em 1952 foi desmentir histórias de UFOs", disse. "Em outras palavras, se alguém tivesse um avistamento de UFO, eu e outro agente chegávamos a alguma explicação lógica para esta estranha aparição aérea. A maioria dos relatórios eram de civis, demos nossa análise e tentamos ridicularizar dizendo era gás de pântano ou que a coisa que viram realmente estava pendurada em fios. Passou através de canais de todo o tipo, até o nível presidencial".

Mas por que French estava ordenado a desmerecer os relatórios sobre UFOs? "Eles nunca lhe dão uma explicação, mas eu vou te dizer minha análise do que é: se eles aceitaram o fato de que existem criaturas que vêm para a Terra de outros universos, ou de onde quer que sejam, basicamente destruiria as religiões, e admitir o fato de que nosso Exército é impotente contra eles seria acabar com a reputação dos militares", disse French. "Você está falando de Defesa Militar, Nacional e motivos religiosos".

Como muitas vezes acontece com supostas histórias esclarecedoras envolvendo UFOs, tudo se resume ao que você acredita.

Investigação e busca de dados

Antonio Huneeus é um repórter investigativo veterano, com 30 anos de pesquisas ufológicas, que recentemente passou um tempo com French e está tentando descobrir mais fatos sobre as informações que o antigo oficial da Inteligência Militar quer fazer crer. "Fizemos uma pesquisa e encontrei o seu nome numa página oficial da Força Aérea confirmando que ele era um piloto de combate, mas essa página não tinha nada a ver com UFOs", disse Huneeus, editor da revista Open Minds.

"Minhas reservas são algumas das reivindicações que ele faz, e por causa de sua idade, a memória não é tão boa como costumava ser", comentou Huneeus. "É claro para mim que ele é muito bem informado sobre o assunto, ou pode ter ouvido histórias e conversado com pessoas. Então, eu estou tentando separar exatamente o que ele viveu e viu diretamente do que ouviu e leu".

60 anos após French começar a investigar os UFOs para o projeto Blue Book, ele ainda pensa que há um acobertamento. "Isso está acontecendo hoje. Não há dúvida. Eu escutei suas negações muitas vezes e, naquela época, eu estava em oposição direta a sua posição. Em minha mente, não havia qualquer dúvida de que os UFOs eram reais."
crédito: Arquivo Revista UFO
Informação, desinformação, despistamento. Ainda não se sabe o que de fato querem as últimas figuras surgidas no meio ufológico, como Chase Brandon e e Richard French
Informação, desinformação, despistamento. Ainda não se sabe o que de fato querem as últimas figuras surgidas no meio ufológico, como Chase Brandon e Richard French
  
Leia também:

Eu me torno uma alma poderosa ao ter pensamentos poderosos

Poder


“Eu me torno uma alma poderosa ao ter pensamentos poderosos. Mas quando eu penso sobre coisas inúteis e negativas, eu perco a energia do meu pensamento, eu perco poder. Pensamentos poderosos têm a energia da positividade, determinação e generosidade contida neles. Apenas quando eu permaneço atento em manter meus pensamentos poderosos, eu experimento poder interior. Isso é esforço espiritual.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Eleições 2012 | Horário Eleitoral | Haddad oficial: Primeiro programa de Fernando Haddad na TV


Eleições 2012 | Horário Eleitoral | Fernando Haddad oficial | Lula apresenta Haddad

 Lula: " Fernando Haddad será o melhor prefeito de São Paulo".


Lula e Fernando Haddad junto é tudo de bom!


Ataques de Zumbi em Miami


Garota Fantasma - Zé Graca


Intuição

Intuição


“Todos nós temos uma sabedoria inata dentro de nós. Isso é chamado de intuição. Ela sempre sussurra para mim tentando me guiar mas, às vezes, não consigo ouví-la. Quando estou muito ocupado pensando, o barulho da minha mente ocupada me impede de ouvir a sabedoria do meu coração. Quando relaxo a mente, eu posso ouvir meu bom senso intuitivo e uso isso para guiar minha tomada de decisão e minha resposta aos outros.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desapego

Desapego


“Quando nos apegamos às pessoas, à matéria ou às situações, o foco de nossa atenção está absorvido naquela direção e toda nossa energia está concentrada naquilo. Se quisermos nos libertar desse processo, precisamos criar novas motivações capazes de mudar o alvo dos nossos hábitos e crenças. Um bom método para isso é olhar com mais interesse para dentro de nós e verificar o que genuinamente atrai a nossa atenção.”

António Sequeira, Virtudes para uma Nova Consciência, Centro de Raja Yoga Brahma Kumaris de Lisboa, 1999

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Hoje, sua tarefa especial é: amar a si e aos outros tal como são.

Aceitação


“Hoje, sua tarefa especial é: amar a si e aos outros tal como são. Para isso, procure dar liberdade para que sejam e atuem como quiserem. Com amor verdadeiro, mostre o que é correto através de seu próprio exemplo e de palavras de sabedoria. Mas seja capaz de ir além caso os outros queiram seguir o seu próprio caminho. Enquanto existir amor haverá aceitação.”

Anjo Guardião, Brahma Kumaris
Academia por um Mundo Melhor, Lisboa

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Novidade: Torne cada segundo novo

Novidade


“Torne cada segundo novo. Será que alguma coisa que ainda não aconteceu pode acontecer em um segundo? Entre um segundo e outro qualquer coisa pode acontecer: um terremoto, uma erupção vulcânica ou uma mudança de atitude. Que hoje eu consiga fazer uma autochecagem e de repente mudar minha atitude. Que hoje eu experimente o poder da novidade.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"E quando eu olho o imenso mar azul". Velhos amigos


Contentamento é um dos maiores poderes espirituais.

Contentamento


“Contentamento é um dos maiores poderes espirituais. Com contentamento fico livre de estar sempre precisando ou querendo algo. Fico livre da insatisfação. Quando estou contente internamente, o que acontece fora já não me abala mais. Fico mais estável diante dos dramas da vida. Quando tenho esse poder posso ajudar os outros a passarem facilmente pelos desafios da vida. Hoje vou praticar o contentamento e dizer para mim mesmo: Eu já tenho tudo que preciso! Eu sou pleno!

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A pior cobrança de Penalti de todos os tempos


Atmofesra

Atmosfera


“Imagine-se dentro do carro. O trânsito está completamente parado. O dia está muito quente e você não está nada confortável. Você liga o ar condicionado e em poucos segundos tudo muda. Você sente bem-estar e disposição para chegar ao destino. Da mesma forma que a tecnologia tem a capacidade de transformar calor em frio, precisamos aprender a transformar ambientes tensos em ambientes amigáveis e cooperativos. Para isso, influencie a atmosfera ao seu redor com pensamentos positivos, seja qual for a circunstância.”

Brahma Kumaris

Revista VEJA é parte do Crime Organizado. Você financia isso? VEJA é braço armado da Quadrilha do Carlos Cachoeira!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Atitude: Crie bons pensamentos de manhã. Sustente-os durante o dia.

Atitude


Crie bons pensamentos de manhã. Sustente-os durante o dia. E, à noite, acabe com pensamentos negativos, entregando-os a Deus. Quando você tem essa atenção em sua agenda diária, mudança definitivamente acontece. Tudo depende da sua atitude. Quando há profunda realização e vontade de mudar, Deus ajuda no que você precisa. Não deixe esse desejo enfraquecer. Seja o que você fizer, faça com amor e com o coração. Assim sua vida se tornará muito elevada.”

Dadi Nirmal Shanta

Três medidas acabam com a barriga saliente do papai

Alimentos que queimam gordura, treino e postura mandam ela embora

 Por Fernando Menezes, do síte do yahoo

Uma das características mais comuns na turma dos papais é a barriga saliente. O sedentarismo e as comidinhas calóricas, em geral, são os culpados pela silhueta avantajada. Mas o famoso pneuzinho não deve incomodar somente pela parte estética. A gordura que se acumula na barriga, chamada gordura centralizada ou visceral é o tipo de gordura mais nociva ao organismo por ficar perto de alguns órgãos importantes, como o coração.

Quando a gordura se concentra no tronco, os riscos de diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão são muito maiores. "Ela pode causar problemas no fígado e assim aumentar a pressão e a desregular a taxa de açúcar no sangue", explica a nutricionista Camila Leonel.

Em suma, ter um corpo no formato de maçã é mais preocupante para a saúde do que ter um corpo no formato pera, quando a gordura é periférica e acumula-se nos braços, coxas e quadril. Porém, uma mudança de hábitos pode ajudar os pais a recuperarem a forma. Exercícios leves, dieta e alterações na postura fazem parte do programa. Confira. 

Mexa o corpo todo

A grande maioria acredita que para sarar a barriguinha o único remédio é mergulhar de cabeça nos abdominais. Mas não é só isso que faz a capa de gordura desaparecer. "Não adianta fazer exercícios apenas na região abdominal, um treino localizado não é a melhor maneira de perder gordura. Uma bateria de exercícios para o corpo inteiro é mais eficiente para queimar calorias e acabar com a gordura centralizada", explica a personal trainer Paula Loiola.

Antes de se preocupar em fortalecer os músculos abdominais, é preciso que a camada de gordura centralizada diminua. Por isso exercícios menos concentrados que queimam mais calorias são indicados para aqueles que querem perder a barriga.

Segundo Paula Loiola, deve ser feito todo um trabalho de preparação e adaptação para aqueles que estão começando a fazer o treino antibarriga. "Os músculos dessa região devem se acostumar com o esforço feito nas séries. Se o exercício é feito de maneira inadequada, a pessoa sente dores e acaba desanimando." 
Abdominal
Para aqueles que não estão acostumados com abdominais e que não têm tempo, duas séries de dez flexões já são um bom começo. "Um intervalo de 30 a 40 segundos entre uma série e outra já é suficiente para a musculatura se recuperar", diz Paula.
Lembre-se que fazer inúmeros abdominais todos os dias não deixará sua barriga mais sarada. Os músculos do abdômen precisam de um descanso de aproximadamente 48 horas depois de uma seção de exercícios. Fazer esse exercício três vezes por semana é mais aconselhável do que todos os dias. 

Garfadas certeiras

Não adianta fazer um trabalho muscular sem adequar a alimentação. O peso de importância é de 50% para cada lado. Fechar a boca para alimentos que contém muita gordura saturada é uma das principais medidas que um pai que quer perder a barriguinha deve tomar.

São basicamente gorduras animais, que provêm da carne vermelha, lácteos, como leite e queijos amarelos. "Além disso, as bebidas alcoólicas também são alimentos que dificultam a perda de gordura", explica Camila Leonel. Um prato "colorido" é a melhor opção. "Um prato que tenha uma fonte de proteínas, como carne de frango, folhas, legumes e frutas é um tipo de refeição balanceada que ajudará a perder a barriga", completa Camila. 
Salmão
Alguns alimentos são conhecidos por ajudar na queima de gordura e no ganho de massa muscular. Opções como espinafre, amêndoas, castanhas e outras frutas oleaginosas, feijão, carnes magras, como frango, peito de peru e peixes, além de mamão, azeite de oliva, pão integral e frutas vermelhas saciam a fome e não contém grandes quantidades de gorduras.

O leite e o ovo podem ser consumidos, mas pedem cuidados na escolha das versões mais leves. "O leite integral contém mais gordura. Já o leite desnatado ajuda fortalecer os músculos. O tipo de preparação do ovo antes da refeição também é muito importante. Se ele for cozido ou for preparado na forma de omelete, ele é uma grande fonte de proteínas e não atrapalha na boa forma. Mas evite o ovo frito", explica Camila Leonel. 

Ajuste a postura

Outra vilã da barriguinha saliente é a postura incorreta. Quem mais sofre com isso são os homens que passam grande parte do dia sentado, em geral no ambiente de trabalho. A posição curvada é um perigo. Sempre que ficam nessa posição, os músculos do abdômen relaxam e perdem tonicidade. Uma boa dica é manter os pés apoiados no chão, em um ângulo reto em relação aos joelhos, encostar as costas no suporte da cadeira, e prestar atenção para que essa postura permaneça. Esse hábito simples ajuda a manter os músculos da barriga constantemente ativos e rígidos, além de prevenir dores nas costas causadas por má postura.

Outra dica importante é nunca ficar muito tempo na mesma posição. Tanto no trabalho quanto em casa. Levantar e andar um pouco com o abdômen contraído de hora em hora ajuda a exercitar os músculos da região abdominal e favorece a queima de gordura.  

Corinthians vira sobre Coritiba com Gol de letra de Romarinho

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Alegria: A natureza alegre do espírito cativa corações

Alegria


 “A natureza alegre do espírito cativa corações. Pessoas alegres são amadas por si, pelos outros e, principalmente, por Deus. Alegria é um remédio. Ela remedia os conflitos e une os corações partidos. Quando a pessoa é alegre, o mundo fica alegre para ela. Face sorridente, palavras doces, atitude positiva, olhar sincero e relações cordiais são os meios de adicionar espiritualidade às ações. Manter a face alegre não é brincadeira, exige um esforço extraordinário.”

BK Achuthan,
Cheerfulness, The World Renewal, August, 2009

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Leveza 2

Leveza 2


“Leveza vem quando você é flexível. Então procure se ajustar rapidamente e isso o ajudará a ficar leve. Apenas faça o que a situação pede e tenha um pouco de tolerância aqui e ali. Use todo o poder necessário para manter-se leve. Diga o mínimo e, ainda assim, diga tudo que precisa ser dito. Quando pensamos muito perdemos clareza, perdemos energia e ficamos pesados. Pensamentos em excesso são uma carga. Aplique um ponto final no que aconteceu, siga em frente e não se deixe bloquear por nada.”

Mohini Panjabi

Leveza

Leveza


 “Evite usar seus olhos para ver o que não vale a pena ver. Deixe que comentários inúteis e negativos entrem por um ouvido e saiam pelo outro. Esses são os segredos para permanecer sempre leve. Portanto, cuide-se para não ficar pesado. Deus é tão leve! Fique leve e Deus ficará o tempo todo com você. A consciência de ser uma alma o levará para o silêncio e você se sentirá leve em um segundo. Seja cooperativo com todos e interaja com amor, mas cuide-se para não se envolver em grupos que se queixam e fofocam. Lembre-se: corvos pegam defeitos, cisnes pegam virtudes. Seja como um cisne. Pratique o silêncio. Seja sagrado.”

Dadi Janki

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O “mensalão”, o medo da “rua” e a “tática do jagunço”

7 de Agosto de 2012 - 5h29

Apresentado como peça de uma alegada luta pela ética na política, o chamado “mensalão” é, na verdade, instrumento da luta politica da direita e dos conservadores contra a era Lula e a esquerda, como pode-se ver pelo exame das circunstâncias de seu surgimento no cenário político.

Por José Carlos Ruy, da Redação do Vermelho


Muita gente pensa que a história do chamado “mensalão” começou em 14 de maio de 2004, quando a TV Globo mostrou uma reportagem com um diretor da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT), Maurício Marinho, recebendo propina de uma pessoa apresentada como um empresário.

Outros pensam que foi quando o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) deu a bombástica e fantasiosa entrevista à Folha de S. Paulo, em 6 de junho de 2005, que logo repercutiu pela imprensa, tornando-se capa nos maiores jornais do país. Foi nela que o então deputado criou o neologismo “mensalão”.

Entretanto, estes acontecimentos expõem apenas a superfície da luta política que há por trás do chamado “mensalão”. Sua história mais profunda só pode ser entendida no quadro mais largo da luta política no Brasil. Ela começou muito antes, mesmo deixando de lado considerações sobre o ”mensalão tucano”, que irrigou a campanha eleitoral de 1998, beneficiando o candidato do PSDB em Minas Gerais Eduardo Azeredo e, também, a candidatura de Fernando Henrique Cardoso à reeleição para a presidência da República (“O valerioduto abasteceu Gilmar”. Carta Capital, nº 708, 27 de julho de 2012).

Um dos marcos dessa história foi a eleição de Fernando Henrique Cardoso em 1994, quando a coalizão tucano-pefelista imaginou iniciar um projeto de poder que, como acreditava o mentor de FHC, o ex-ministro das Comunicações Sérgio Mota, deveria durar 30 anos!

De “principe dos sociólogos” a “monarca dos políticos”

Não durou tanto. A eleição de Fernando Henrique Cardoso e seu vice do PFL (atual DEM) Marco Maciel foi impulsionada pelo lançamento do Plano Real que, em 2 de julho de 1994, introduziu o real como padrão monetário.

A promessa de fim da inflação e de uma moeda forte (de “primeiro mundo”) sensibilizou o eleitorado e transformou o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, no ansiado (pela classe dominante) anti-Lula: o candidato com apelo popular suficientemente forte para derrotar o líder operário que, em 1989, quase chegou à presidência e deixou a classe dominante em pânico.

Fernando Henrique Cardoso era, aliás, um anti-Lula conveniente para a classe dominante. Ancorado em seu passado de oposicionista à ditadura militar, sua candidatura navegou no clamor pela ética na política que os brasileiros passaram a ver como uma verdadeira bandeira programática depois do impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992, acusado justamente de corrupção.

Coube ao governo tucano implantar o programa de Collor: o programa de privatizações, reformas neoliberais, desregulamentação das relações trabalhistas, redução dos direitos sociais e submissão às imposições do imperialismo, que Collor iniciou sem poder levar até o final.

Mas a ilusão popular com Fernando Henrique Cardoso durou pouco e diminuiu drasticamente durante seu primeiro mandato. Para assegurar a aplicação daquele programa antinacional e antipopular, o então presidente usou de todos os meios, sob uma chuva de acusações de ter comprado votos de parlamentares para mudar a Constituição e permitir, para si próprio, a reeleição para mais um mandato como presidente da República. O cientista político Bolivar Lamounier comentou com ironia, na semana daquela votação, que Fernando Henrique Cardoso – antes considerado o “príncipe dos sociólogos” brasileiros – com a reeleição podia se tornar “o monarca dos políticos” (Veja, 5 de fevereiro de 1997).

Ele tinha razão: a soberba fez o presidente governar de forma imperial, de olhos fechados para o povo e para as ruas, e de joelhos perante a classe dominante, o capital financeiro e o imperialismo, principalmente dos EUA.

Veja: “A euforia inicial pode azedar”

Estava pavimentado o caminho para o desastre. Fernando Henrique Cardoso esperou a campanha eleitoral passar e o evento de sua própria posse, em janeiro de 1999, para revelar a gravidade da crise econômica na qual sua política econômica encalacrou o país.

As medidas por ele anunciadas agravaram a crise, dificultando a vida das empresas e dos trabalhadores, com o aumento do desemprego, que já era alto.

Seu governo mudou o câmbio, desatrelando o real do dólar, desmanchando assim a chamada “âncora cambial”. Em consequência, a cotação da moeda norte-americana disparou de R$ 1,20 em novembro de 1998 para R$ 2,07 no final de janeiro de 1999, representando um golpe rude e inesperado nas finanças das empresas que, estimuladas pelo própio governo, haviam contraído empréstimos externos: em poucas semanas elas viram o valor em reais de suas dívidas quase dobrar. As matérias da revista Veja refletiram a gravidade da crise e o sentimento de traição de grande parte dos empresários. Uma delas tinha um título significativo: “A âncora virou anzol”; outra dizia: “A euforia inicial pode azedar” (Veja, 20 de janeiro de 1999). Contra a crise, o governo pensou na receita conservadora de sempre e, num artigo elogioso sobre o ministro da Fazenda Pedro Malan, a revista assegurou que o governo estudava a venda imediata da Petrobras (Veja, 3 de fevereiro de 1999).

A popularidade do presidente foi ladeira abaixo. Em dezembro de 1998 ele ainda ostentava 58% de aprovação nas pesquisas de opinião; em março de 1999, caiu para 35% e em julho ainda mais: 26%. A desaprovação crescia no mesmo sentido, passando de 37% em dezembro de 1998 para 56% em março de 1999 e para 66% em julho.

Se a queda do prestígio de Fernando Henrique Cardoso era nítida, crescia a percepção de que a eleição de 2002 para sua sucessão seria vencida pelo temido Luís Inácio Lula da Silva.

Um mandato é suficiente para Lula

Os setores conservadores da política e da mídia, articulados na coalizão PSDB-PFL, alimentaram o sonho de que bastaria um mandato para Lula como presidente. E que logo o controle do Palácio do Planalto voltaria às mesmas forças políticas que sempre estiveram à frente dele: os derrotados de 2002. Apostaram que o novo governo se esboroaria em um imaginado desastre político- administrativo, que o prestígio popular do líder operário logo se diluiria, e que isso favoreceria o retorno do projeto neoliberal e seus paladinos ao governo.

Mas a realidade não saiu como seus planos e, ante a realidade adversa, tentaram construir este cenário apelando para a velha e esfarrapada banderia da corrução, já aplicada contra Getúlio Vargas (1954, levando ao suicídio do presidente), Juscelino Kubtischek (1955 a 1961) e João Goulart (1961 a 1964, resultando na deposição do presidente).

As acusações contra Lula se multiplicaram desde 2004 quando os sonhos de esboroamento do governo se desfizeram, principalmente depois do bom desempenho de candidatos apoiados por Lula na eleição municipal daquele ano.

Ao contrário das esperanças conservadoras, a popularidade do governo Lula não cedia. Se o grau de aprovação do governo caiu, em 2004, chegando a 29% (fruto dos problemas que o governo enfrentava devido à “herança maldita” de FHC e também das acusações feitas através da mídia conservadora), o grau de confiança popular no presidente permanecia: 54% (Jornal do Brasil, 29 de junho de 2004).

Os brasileiros começavam a notar a diferença entre a nova era que se iniciava sob Lula e o período de retrocesso e empobrecimento vivido sob Fernando Henrique Cardoso. De um lado, essa diferença se manifestava na retomada da economia e do emprego. Em 2004, informa o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e do Emprego) foram criados 1,8 milhão de empregos formais, muito acima do milhão de novos empregos do último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Outro sinal importante de mudança - e inquietante para os conservadores e neoliberais - foi o anúncio feito pelo governo, em março de 2005, de que não renovaria o acordo com o Fundo Monetário Inrternacional (FMI) assinado por Fernando Henrique Cardoso em 2002 e que reforçou a submissão do Brasil às autoridades financeiras daquele organismo e do imperialismo. Aquele anúncio apontava para o fortalecimento da soberania nacional e para a recuperação da autonomia do país em matéria de política econômica, o que é inaceitável para a direita neoliberal.

Fernando Henrique Cardoso defende a “ruptura institucional”

Neste quadro, a tática que sobrava para a direita e para os conservadores era investir numa cruzada moralista para abalar o governo do presidente Lula. Paralelamente ao espetáculo midiático protagonizado por Roberto Jefferson e personagens de seu quilate, Fernando Henrique Cardoso repercutia em artigos e discursos aquelas acusações usando-as como base para orientar seus prosélitos do campo conservador e direitista.

No auge daquela campanha midiática, o ex-presidente tucano repetiu em sua coluna nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo afirmações de que “o partido do presidente e seu governo estão envoltos num tsunami de suspeitas de corrupção” (publicada em 8 de agosto de 2005). Mas fazia uma ressalva dizendo-se cheio “de cuidados para não atribuir ao presidente culpas específicas em função de suas responsabilidades gerais”, embora afirmasse que o presidente não assumia essas responsabilidades deixando de fazer “o que o País espera: governar”. Mas pedia pressa: “Nesse processo, entretanto, ruma-se contra o tempo. O país perderá se deixarmos passar a hora”, insinuando (claramente) a tomada de medidas contra o presidente - o impeachment.

Em artigo publicado em abril de 2005, naquela coluna, Fernando Henrique Cardoso teve a desfaçatez de propor que, ante as acusações contra o governo, a oposição (isto é, o conluio direitista e conservador) devia estar preparada para tudo, inclusive para uma ruptura institucional! Isto é, para o golpe. Esta ambição recuou logo para o objetivo de impor ao presidente Lula o compromisso de não se candidatar à reeleição em 2006.

Em 5 de julho de 2005 Fernando Henrique Cardoso voltou à carga apelidando as acusações como “inéditas em nossa história”, mantendo a ressalva de que “até agora nada indica que o presidente Lula tenha diretamente algo a ver com tudo isso”.

Mas insistia na tese de que “Lula deveria anunciar que não é mais candidato à reeleição” (entrevista à revista Exame,1º de setembro de 2005). E tentava explicar a chantagem: isso “poderia aliviar a crise e permitir que [Lula] volte a ser candidato se as coisas andarem bem”.

Deixava claro o objetivo político da cruzada moralizante da mídia conservadora e da oposição neoliberal e de direita: abrir caminho para sua volta à presidência da República com o afastamento de Lula e da esquerda da disputa eleitoral de 2006.
Lula rejeitou prontamente a chantagem. Como mostraram os repórteres Cristiano Romero e Raymundo Costa (“Como Lula deu a volta por cima”, Valor Econômico, 21 de maio de 2010), sua reação foi forte e embutia uma ameaça da qual a direita e os conservadores fugiam como o diabo da cruz: "Se eles estão pensando que vão me tirar daqui no tapetão, nem pensar! Vou pra rua", disse ele numa reunião.

Impeachment

Se o presidente não aceitava as pressões para desistir da disputa, era preciso tirá-lo - esta foi a tese que começou a crescer no campo da oposição conservadora e de direita. Fernando Henrique Cardoso, o principal dirigente da oposição conservadora e neoliberal, defendeu a tese em seu costumeiro estilo sinuoso e aparentemente indireto. Em julho de 2005, numa coluna em O Estado de S. Paulo, referiu-se ao impeachment de Collor num claro paralelo à crise criada em torno do presidente Lula. “Os fatos foram mais fortes do que tudo e nos curvamos a eles e à necessidade da depuração”, escreveu, concluindo com uma espécie de “garantia” ao dizer que “a democracia resistiu galhardamente” (O Estado de S. Paulo, 5 de julho de 2005).

O subtexto era claro: em sua opinião o afastamento de Lula poderia não significar riscos à democracia na forma como um conservador como Fernando Henrique Cardoso a compreende.

Em agosto ele voltou à carga. Insistindo na acusação de que nunca teria ocorrido, “na História do Brasil, uma sequência de desvios de conduta tão deprimente como a que foi montada no País sob os auspícios de um partido, o PT” (ele deixava de considerar, é óbvio, a pilhagem do patrimônio público ocorrida em seu governo, entre 1995 e 2002), e pedia que as responsabilidades recaíssem “sobre cada indivíduo na proporção dos erros cometidos. Seja qual for o resultado das investigações, o importante é que, em seguida, haja as punições de acordo com as leis”. Sem reservas: “se crime de responsabilidade houver ou quebra de decoro parlamentar, sigam-se as regras estabelecidas na Constituição com todas as consequências”. O alvo da expressão “crime de responsabilidade “não podia ser outro senão o presidente Lula, não deixando dúvida de que a pena constitucional defendida naquele texto só podia ser seu impeachment (O Estado de S. Paulo, 8 de agosto de 2005).

O auge da crise ocorreu na ocasião do depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, em 11 de agosto de 2005. Orientado pelo senador Antônio Carlos Magalhães, um dos principais líderes da direita brasileira desde a década de 1950, seu depoimento associou a campanha presidencial de 2002 a irregularidades eleitorais referentes ao financiamento da campanha; elas dariam o pretexto para o pedido de anulação judicial da vitória de Lula em 2002 - podendo passar a presidência da República ao segundo colocado, José Serra!

Lula: “esses caras não conhecem minha ligação com o povo”

“O governo Lula balançou” naquele dia, dizem os repórteres Cristiano Romero e Raymundo Costa e, no dia seguinte, a cúpula do Palácio do Planalto fez um exame detalhado da situação, encarando “o impeachment como uma ameaça concreta”, afirmam aqueles repórteres. Lula revelou que um auxiliar havia proposto, dias antes, que renunciasse à reeleição em 2006, aceitando os acenos de trégua feitos por Fernando Henrique Cardoso. “Esses caras são gozados”, respondeu Lula, reafirmando a disposição de continuar no páreo. “Eles não conhecem a minha ligação com o povo. Isso não vai acontecer! Vou ganhar a eleição desses filhos da mãe!". Desenhava-se, cada vez com mais força, a reação que faria os conservadores e a direita recuar: o apelo à rua (Valor Econômico, 21 de maio de 2010).

Mas foi exatamente o temor dessa ligação do presidente com o povo que intimidou a direita e os conservadores. A pretensão de levar o presidente ao impeachment começou a perder força quando os dirigentes da oposição avaliaram, numa reunião realizadas na segunda feira seguinte ao depoimento de Duda Mendonça, não terem votos no Congresso Nacional nem apoio popular para tirar o presidente. "Não há clima político para o impedimento e o pedido, se houver, tem de vir da sociedade", disse o senador tucano Arthur Virgílio, depois da reunião (Valor Econômico, 21 de maio de 2010).

À sua maneira, o então senador tucano Arthur Virgílio manifestou os temores da direita e dos conservadores: o medo da reação popular. Isto é, da “rua”.

No passado, a “rua” já se manifestara contra a mesma linha política representada pela coalizão tucano-pefelista: em 1954 quando, após o suicídio de Getúlio Vargas, a população apedrejou instalações de empresas norte-americanas e redações de jornais que participaram da campanha contra o presidente em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre. A manifestação teve força suficiente para barrar o golpe em andamento, que ficou “adiado” por uma década. Em 1964, a direita conquistou a “rua”, mas sem mobilizar os trabalhadores a seu favor: as passeatas contra Goulart foram frequentadas pela classe média carola e anticomunista que deu um ar de apoio popular ao golpe de Estado.

A direita perdeu a “rua

As mais recentes manifestações da “rua” não foram exatamente a favor do programa da direita e dos conservadores. Em 1984, multidões exigiram as Diretas Já, apressando o fim da ditadura militar. Em 1992, ergueram-se novamente contra o programa neoliberal de privatizações e cortes de direitos sociais do presidente Fernando Collor de Mello.

Em 2005 havia, de fato, um risco para a direita e seus dirigentes estiveram à beira do pânico quando, em julho, estudantes que participavam do 49º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Goiânia, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) colocaram 20 mil pessoas nas ruas da capital goiana contra o golpe em andamento, em apoio ao presidente Lula e à ordem constitucional e em defesa das reivindicações contidas na Carta ao Povo Brasileiro, que fora entregue ao presidente em junho, assinada por 42 entidades do movimento social. Ela convocava manifestações populares contra a campanha da direita e por mudanças no rumo do governo.

Lula reconheceu o significado daquela iniciativa ao receber a Carta dizendo: "essa é a diferença dos amigos e dos companheiros como vocês em relação aos que apareceram no meu caminho nos últimos anos. É bom contar com vocês nessa hora" (Folha de S. Paulo, 22 de junho de 2005).

A direita perdera a “rua” e se consolava com um discurso conveniente, para eles, de que o povo teria sido “comprado” pelos programas sociais (como o Bolsa Família) e pelas melhorias econômicas trazidas pelo governo Lula.

Ilusões desfeitas no moinho da política

Na entrevista para a revista Exame (1º de julho de 2005) Fernando Henrique Cardoso ainda mantinha a ilusão de obter apoio popular para a campanha que liderava contra o presidente Lula. Fora assim no passado - em 1954 ou 1964, por exemplo; porque seria diferente agora? Para explicar a popularidade de Lula, apesar dos ataques que sofria, ele usou um sofisma. “A opinião pública reage lentamente”, disse, acrescentando um preconceito elitista, de classe, ao argumento: “A opinião mais esclarecida já perdeu a confiança, o povo não. É um movimento que aos poucos vai se espalhando”. “Opinião mais esclarecida”, aqui, é uma expressão que se refere aos setores conservadores que aderiram à campanha anti-Lula; ele esperava que estes setores, tradicionalmente formadores de opinião, repercutissem as teses da campanha conservadora, obtendo a adesão dos trabalhadores e do povo. Mas o país já tinha mudado, e muito - e o que se viu, nos meses seguintes, foi a falência destes formadores de opinião, que perderam cada vez mais a capacidade de influir sobre as decisões dos demais. Basta lembrar o fracasso do pífio Cansei! que a direita tentou convocar em 2007, e que deu em nada.

Sem perceber, ou admitir, que a questão não é de moralidade ou ética, esta ilusão conservadora se juntava a outras desfeitas no moinho da política e da luta de classes.

O velho e persistente conflito entre desenvolvimentistas e neoliberais - que, desde os primórdios da República, manifestou-se no confronto entre industrialistas e os dogmáticos da “vocação agrícola” do Brasil - foi reposto com força no final da ditadura de 1964. Os interesses do capital financeiro e do imperialismo confluíram no programa neoliberal imposto pelo Consenso de Washington reforçando a posição subordinada do Brasil na divisão internacional do trabalho.

Num país como o Brasil, onde a divisão de classes atingiu alto grau de complexidade, a luta de classes em torno do projeto neoliberal envolveu inclusive setores das classes dominantes que discordavam de alguns aspectos parciais, como destacou o professor Décio Saes num artigo publicado na revista Princípios, em 1996.

Embora praticamente toda a classe dominante fosse favorável à desregulação das relações de trabalho e ao programa de privatizações, cada uma de suas facções tinha lá seu próprio neoliberalismo. Os grandes bancos brasileiros, por exemplo, não queriam a abertura do sistema financeiro aos estrangeiros. A grande burguesia industrial, representada pela Fiesp e pela CNI, queria a liquidação dos direitos sociais e trabalhistas, mas resistia à abertura do mercado ao capital estrangeiro e, sobretudo, à enxurrada de importações representada pela abertura econômica que ameaçava, inclusive, o “desaparecimento do empresariado industrial e a conversão dos antigos industriais em importadores de similares estrangeiros” (Décio Saes, “O governo de FHC e o campo político conservador”. Princípios Nº 40, fevereiro/março/abril de 1996).

Aldo Rebelo: “A rua não tem regimento interno”

Lula manifestou uma notável percepção deste dissenso. Se há uma contradição de classe mais geral, que opõe o proletariado à burguesia, ou os trabalhadores às classes dominantes, os conflitos dentro da própria classe dominante têm também uma expressão política que se manifesta na oposição entre programas para o país - e o neoliberalismo de Collor e Fernando Henrique Cardoso atendia sobretudo aos interesses da oligarquia financeira aliada do imperialismo.

Naquela conjuntura, cresceram os acenos do presidente em direção aos sindicalistas, trabalhadores e ao movimento social. Em 12 de julho de 2005 - em plena crise - ele colocou no Ministério do Trabalho e do Emprego o ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e ex-presidente da CUT, Luiz Marinho. Era uma sinalização importante, reforçada pela aceleração do processo de recuperação do valor do salário mínimo.

A disposição de “ir pra rua” acompanhava estas mudanças. Na reunião ocorrida no Palácio do Planalto no dia seguinte ao depoimento de Duda Mendonça, Lula reafirmou esta disposição: "Nós vamos pra rua defender o mandato que o povo nos deu", disse Lula (Valor Econômico, 21 de maio de 2010).

A “rua” - este era o fantasma dos pesadelos conservadores e da direita. Temor ressaltado pelo deputado comunista Aldo Rebelo ao final de uma reunião com Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, que teve a participação dos então ministros Márcio Thomaz Bastos e Antônio Palocci. O tema da conversa, ocorrida depois do depoimento de Duda Mendonça, foi a questão do impeachment, e os ministros manifestavam preocupação com a agressividade da oposição.

A oposição temia, dizem os repórteres Cristiano Romero e Raymundo Costa (Valor Econômico, 21 de maio de 2010), que a reação de Lula a um processo de impeachment pudesse ser um apelo ao instinto de classe dos trabalhadores: "o primeiro trabalhador a chegar à Presidência da República ia ser degolado pela elite", seguido de um inevitável aprofundamento das contradições políticas no país. Temor acentuado quando Aldo Rebelo advertiu o ex-presidente: "Rua não tem regimento interno". Isto é, seu desenvolvimento pode ser imprevisível, ao contrário dos embates no âmbito do parlamento, onde existe um regimento interno que estabelece as regras para o confronto.

Tudo indica que a frase de Aldo Rebelo repercutiu no ânimo da liderança tucana. "O problema é o seguinte: temos força?" [para o impeachment], perguntou o ex-presidente aos senadores tucanos Arthur Virgílio e Tasso Jereissati, que era presidente do PSDB. Virgílio já havia concluído, antes, que não tinham. E o próprio Fernando Henrique chegou a essa conclusão na conversa finalizada com a advertência de Aldo Rebelo. “O impeachment é um ato político, o jurídico é outra coisa. Você vai para o tribunal. O ato político você tem que ter força para ganhar, não é ter a razão", disse aos ministros e ao deputado que foram conversar com ele. E a oposição de direita e conservadora reconhecia não ter força para ganhar.

A “tática do jagunço”: sangrar o adversário até que morra

A consequência foi uma mudança na tática da oposição. Se Lula não aceitou desistir da reeleição, se o impeachment era inviável pela falta de força da direita, o caminho escolhido por ela e pelos conservadores foi aquilo que pode se chamar de “tática do jagunço”: sangrar o adversário até a morte. Investir contra ele, de todas as formas imagináveis, com o objetivo de desmoralizá-lo e erodir a alta aprovação popular, levando-o à derrota na eleição de 2006.

Isto intensificou a campanha moralista da oposição, que passava a apostar no desdobramento das CPIs e em sua repercussão na imprensa conservadora. A “tática do jagunço” mobilizou os cardeais tucanos e pefelistas, de Tasso Jereissati a Jorge Bornhausen, José Serra e Aécio Neves (Valor Econômico, 21 de maio de 2010). Os meses seguintes e a campanha eleitoral de 2006 foram marcados por ela e pelas acusações mais inverossímeis, caluniosas e irresponsáveis que o país assistiu até a véspera da eleição de 2006. Foi, contudo, um vale-tudo inútil cujo resultado é conhecido: a direita e os conservadores perderam.

Os propagandistas do chamado “mensalão” alardeiam tratar-se do “maior escândalo de corrupção da história da República”. Esquecem do mar de lama constituído pela privataria tucana e pela entrega de patrimônio público a empresas privadas (muitas delas multinacionais), a preços aviltados. Esquecem do esquema de financiamento das campanhas de 1998, envolvendo o candidato tucano em Minas Gerais (Eduardo Azeredo) e também Fernando Henrique Cardoso. Ele e a cúpula de seu governo não esqueceram, e uma das últimas medidas do então presidente da República foi aprovar uma lei, no final de seu governo (em 24 de dezembro de 2002) garantindo foro privilegiado a ex-presidentes, ex-ministros, ex-governadores, ex-secretários de Estado e ex-prefeitos e por aí vai, subtraindo o julgamento de suas ações à justiça comum. Medida que indica o temor de precisar comparecer perante os tribunais para responder por aquilo que fez na presidência da República.

Ganhar no tapetão

O processo continuou na justiça. Com base nas apurações feitas pelas CPIs em agosto de 2007 o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia apresentada em abril de 2006 pelo Procurador Geral da República, iniciando o processo contra os acusados pelo chamado “mensalão”. É o processo cujo julgamento entrou em sua fase final no dia 2 de agosto.

As alegações deste processo, baseadas em argumentação frágil, reiteram o caráter político de seu desdobramento e acentuam o objetivo de condenar o governo de Luís Inácio Lula da Silva e a esquerda em geral, acusados de imersos no apelidado “maior escândalo de corrupção” da República.

Mas não há provas e este é o problema para a oposição. Inexistência de provas reforçada inclusive pelas alegações do autor da farsa do “mensalão” - Roberto Jefferson - ao STF, em setembro de 2011, como revelou a colunista Hildegard Angel (Portal R7, 15 de setembro de 2011). Em sua defesa, o denunciante afirma que o "Mensalão nunca existiu. Não foi fato. Foi retórica”.

O caráter político do julgamento do chamado “mensalão” revela-se nessa fragilidade. A mídia conservadora e a direita neoliberal condenaram antecipadamente aqueles a quem acusaram pelo crime do “mensalão”. E agora colocam uma faca no pescoço do STF, exigindo que ratifique esta condenação “extrajudicial”. Este é o grande problema da direita e dos conservadores. Que mesmo assim não deixam de usar aquelas acusações e o julgamento como ferramenta política contra o ex-presidente Lula e a esquerda (“Com a faca no pescoço. Ou sem a faca?”. Retrato do Brasil, edição nº 55, fevereiro de 2012).

Uso, agora, defensivo: em meio às graves dificuldades eleitorais que vai ceifando, eleição a eleição, os quadros mais notáveis do conluio tucano-pefelista, esperam agitar as sessões do STF no mesmo espírito da “tática do jagunço”: sangrar o adversário para pelo menos reduzir sua força na eleição deste ano e criar algumas dificuldades para a disputa de 2014.