quinta-feira, 31 de maio de 2012

Olhos: A mente funciona de acordo com a direção dos olhos



“A mente funciona de acordo com a direção dos olhos. Olhos egoístas são aqueles que olham para o mundo com a intenção de tomar. Olhos benevolentes veem o que pode ser dado. Os pensamentos que eu tiver em minha mente quando eu ficar em silêncio me revelarão onde meus olhos devem estar hoje. Que hoje eu olhe para o mundo através de olhos doadores.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

Influência



 “O hábito de corrigir os outros vem da crença de que podemos controlá-los. No entanto, sempre que tentamos controlar alguém estamos destinados a fracassar. E qual é o segredo do sucesso? Ter a consciência da crença, perceber o pensamento que a acompanha e substituí-la com a inteligência da influência. Se controlamos os outros eles colocam uma barreira no relacionamento e nada flui. Se não controlamos, permanecemos mais abertos e passamos a ter mais influência.”

Brahma Kumaris

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mente: Sua mente vagueia?



 “Sua mente vagueia? Pensando no que fazer hoje ou no que poderia ter feito ontem, na última semana ou no ano passado? Se você faz isso, você não está só. A maioria das mentes é como um trem desgovernado. Os seres humanos fazem o mundo funcionar e suas mentes subconscientes fazem os seres humanos funcionar. Para mudar essa tendência precisamos prestar atenção nos nossos pensamentos a cada segundo. Quanto tempo leva para um ladrão roubar um anel de brilhantes? Um segundo de desatenção. O negócio do ladrão é pegar, mas o nosso negócio deveria ser sempre o de proteger nossos valores, ou seja, nossos pensamentos e nossa energia mental. São os nossos pensamentos que fazem o nosso mundo.”

BK David

domingo, 27 de maio de 2012

Amor



"É um sinal de realeza aceitar as ideias uns dos outros com paz, amor e paciência. É com base nessa percepção que somos capazes de progredir. Com o poder do amor mesmo um leão pode ser domado. Portanto, nunca entre em força. Você poderia dizer: "Bem, eu não fiquei com raiva, mas eu estava apenas tentando explicar". Mesmo isso provoca dor no coração dos outros."

Dadi Janki

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Amor e gentileza



"O resultado do amor puro, verdadeiro, é sempre positivo. Aqueles que têm esse tipo de amor nunca são influenciados negativamente por ninguém. A habilidade deles de discernir nunca diminui. Quando seu amor é puro, os outros sentirão que suas intenções são puras. Haverá amor na sua visão. E haverá gentileza no seu amor. No amor puro sempre há gentileza."

Dadi Janki

Poder 2: Poder é ser confiante de que mesmo que poucas batalhas possam ser perdidas, a grande guerra será vencida



"Poder é ser confiante de que mesmo que poucas batalhas possam ser perdidas, a grande guerra será vencida. Apesar do objetivo parecer muito alto e distante, seja determinado para alcançá-lo. Nada o ataca ou distrai. Não tenha medo, não tenha pensamentos fracos ou dúvidas. Tenha força e use-a para enfrentar. Não recue das impurezas de dentro e de fora. Não se afete pelos objetos no caminho, sejam eles obscuros ou resplandecentes. Seja incansável e a palavra obstáculo deixará de existir para você."

Brahma Kumaris

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Poder: Quando alguém falar com você de forma rude, agressiva ou autoritária, teste o seu poder mental...



"Quando alguém falar com você de forma rude, agressiva ou autoritária, teste o seu poder mental. Procure não responder da mesma forma, isto aumentaria a energia negativa. Tente, nesse momento, doar uma virtude através do seu pensamento. Algo que sua intuição diz que ela precise. Assim você permanecerá protegido das negatividades dela, como também estará ajudando-a no processo de transformação pessoal. Poder não é medido pela altura da voz, e sim pela atitude da mente."

Brahma Kumaris

terça-feira, 22 de maio de 2012

Meditação



"Volte sua atenção para dentro e concentre a energia dos pensamentos no centro da testa. Sinta-se desapegado do corpo e do ambiente ao seu redor. Torne-se consciente da quietude que existe dentro de você. Deixe que ondas de paz gentilmente lavem sua mente, removendo qualquer cansaço e tensão. Concentre-se nesse sentimento de paz profunda e diga a si mesmo: paz é o meu estado natural de ser. Observe que a mente fica muito calma e clara. Aprecie sua própria serenidade."

Practical Meditation, Om Shanti Press, Mount Abu, 1996

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sabedoria 2



“Sabedoria é a qualidade daqueles que sempre praticam o que dizem e dizem apenas o que praticaram. Para ser sábio, viva com seu olho interior aberto e aprecie o silêncio.”

Brahma Kumaris

Sabedoria



“A ação é o reflexo do seu pensamento e a reação é a resposta do seu subconsciente. Quando há sabedoria na sua forma de responder, você se torna um benfeitor para todos. Não faça isso só para os amigos, mas faça-o de uma forma ilimitada, falando com todos com a mesma delicadeza. Assim, seus sentimentos serão naturalmente elevados. Para que essa mudança aconteça tem que haver uma relação equilibrada entre a mente (pensamentos), o intelecto (razão) e o subconsciente (registros).”

António Sequeira

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Maturidade



“Maturidade cria força interior e aumenta nossa capacidade de enfrentar situações. Quando avançamos com base na honestidade, entendimento e sabedoria, nos tornamos maduros. Entendimento vem quando nosso intelecto é limpo; quando olhamos e absorvemos as virtudes dos outros. Não devemos deixar que os outros depositem em nós seus assuntos desnecessários. Nós também não devemos relatar coisas inúteis aos outros. Entendimento diz que cada um está aprendendo e fazendo esforço. Precisamos cuidar bem de nossa cabeça. Ela deveria ser muito tranquila e ter a fortuna de só pensar coisas boas.”

Dadi Ratan Mohini

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lula de volta nas inserções do PT na TV ao lado de Dilma e Haddad. Globo boicota.



O presidente Lula estréia as inserções do PT no rádio e TV de São Paulo. Junto a ele aparecem a presidenta Dilma e Fernando Haddad.

No último dia 8, o TSE julgou se o PT teria direito à inserções no rádio e TV neste semestre. Havia a expectativa de uma sentença negativa, mas acabou ganhando o direito para veicular nos dias 17, 19 e 22.

No dia 9, o partido notificou as TV's. O TSE diz que as TV's não são obrigadas a exibir, pois precisam ser comunicadas com antecedência de 15 dias. Mas podem exibir se quiseram.

Sem essa obrigatoriedade, a TV Globo se recusa a exibir, mesmo que ela não tenha prejuízo nenhum, pois o horário eleitoral é gratuito para o partido, mas a TV recebe do governo o valor equivalente ao dos anúncios comerciais.

O PT foi honesto e esperou o resultado do julgamento, para não prejudicar a programação das TV's, reservando espaços na grade que poderiam não ser veiculados. Em vez de respeito recíproco, recebeu um golpe na democracia, ao boicotarem um partido ao qual a emissora faz oposição ideológica, usando como desculpa, erros formais.

Pois, quando houver renovação de concessão de canais, é hora tratar com o mesmo rigor. Se estiver tudo 100% ok, cumpra-se a lei e renove. Mas se estiver uma vírgula fora do lugar, ou não provarem que cumpriram o que devem pela Constituição e pelo Código de Telecomunicações para a radiofusão, também que se cumpra a lei e não renove.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Generosidade



"Pessoas verdadeiramente generosas são aquelas que fizeram o esforço para se tornarem mestres de si. Elas sabem que é preciso um profundo trabalho pessoal para alcançar o bem. Os generosos são também benevolentes com aqueles que ignoram ou criticam o bem. Quem nunca tentou melhorar a si mesmo tem pouca ou nenhuma tolerância em relação aos outros. Por não enfrentarem suas próprias fraquezas, eles não conseguem responder às fraquezas dos outros com entendimento."

Anthony Strano, The Spirit of Generosity, Purity, April, 2004

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Soltar...



“Soltar não é me desligar, mas entender que eu não posso controlar o outro.
Soltar é permitir-se aprender com as consequências naturais dos acontecimentos.
Soltar é não culpar ou acusar outros, mas dar o melhor de mim.
Soltar não é corrigir, mas dar suporte.
Soltar não é negar, mas aceitar.
Soltar não é repreender ou argumentar, mas identificar minhas próprias falhas e corrigi-las.
Soltar não é ajustar tudo aos meus desejos, mas tomar cada dia como ele vem, e valorizar-me nele.
Soltar não é reclamar do passado, mas crescer e viver para o futuro.
Soltar é temer menos e amar mais.”

Brahma Kumaris

Maestria



"Torne puro cada momento seu: entenda a diferença entre o comum e o divino. Lembre-se que você é o Mestre de sua mente e corpo, então dê a eles suas instruções e mantenha-os em ordem. A medida que você aprende a dizer a sua mente o que fazer, velhas maneiras de pensar e fazer mudarão. Você não verá mais as coisas como elas parecem ser mas como elas realmente são. Você reage menos, responde mais. Sua simples presença será um convite para a verdade. Todos serão beneficiados."

Brahma Kumaris

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desapego



"Eu sou um observador! Tanta força emerge dessa percepção que nenhuma circunstância pode resignar a alma. Exames são experimentados como jogos. A alma não desanima ao ver o papel de ninguém. Aqueles que são desapegados ao desempenhar seu próprio papel e observadores enquanto vendo o papel dos outros, consideram as tempestades como presentes e o conflito de personalidades como a fundação para progredir. Eles superam as negatividades através da boa discriminação."

Pearls of love from God,
Brahma Kumaris Ishwariya Vishwa Vidyalaya, India. 2002

terça-feira, 8 de maio de 2012

Poder 3



"Se alguém falar de uma nova ideia ou iniciativa para nós, como responderemos? Vamos capacitar essa pessoa com nosso encorajamento? Será que conseguimos capacitá-la com nossos bons votos? Será que conseguimos capacitá-la com nosso entusiasmo? Será que diríamos: Sim, fantástico, vá em frente, você tem os meus melhores votos. Ou será que temos a tendência de dizer ou até mesmo pensar: Ah, eu não sei, acho que não vai funcionar. Ou então: Ah, eu não faria isso. Em todo relacionamento temos a oportunidade de dar poder. E ao fortalecer os outros, somos fortalecidos no processo."

Mike George, Clear Thinking, Relationships: the Law of Harmony

Contentamento



“Pessoas preenchidas são pessoas contentes. Mesmo que alguém crie uma situação de descontentamento diante delas, pessoas contentes demonstrarão seu contentamento ao cooperar com aqueles que tentam torná-las descontentes. Contentamento não é ter tudo que se quer, mas estar satisfeito com o que se tem e o que se é. Pessoas contentes tem o sentimento de abundância mesmo sem ter muito, porque elas apreciam o que tem. Por outro lado, aqueles que não apreciam o que tem e o que são, estão sempre insatisfeitos porque se comparam com outros. Satisfação é estar preenchido. Quando se está preenchido, os olhos não são guiados pelo que os outros têm.”

Silêncio



 “Que hoje você experimente a paz e o bom silêncio. Todos nós precisamos de paz porque o coração de todos está partido. As palavras eu sou paz atuam como cola para remendar o coração. Primeiro precisamos de introversão e para isso temos que nos abstrair de tudo que está fora. Temos que terminar tudo que é desnecessário. Para isso, vá fundo para dentro e o poder da introspecção o capacitará a desenvolver concentração. Através do bom silêncio você experimentará pureza, paz, amor e felicidade. Este é o verdadeiro benefício da meditação.”

Dadi Janki

UJS: Sete mentiras da Veja - #CivitanaCPI


Em nossa cultura cada número tem um significado, são ditos populares que expressam características de uma pessoa ou uma superstição, no caso da revista veja o número 7 – número do mentiroso – é o que melhor lhe cabe.



O portal da UJS levantou sete casos em que a revista Veja inventou fatos e forjou provas, sempre com o intuito de prejudicar algum desafeto, mas, jamais com intuito de fazer aquilo que o bom jornalismo prega, investigar, informar e garantir o direito ao contraditório em suas matérias.

Leia também:


1. "Escola dos Horrores"
Em 1994 Veja publica matéria em que acusa donos de uma escola no bairro da aclimação de praticar abusos sexuais contra crianças, o caso ficou famoso em todo o país, a escola foi depredada e fechada, algum tempo depois se provou que as acusações feitas pela revista eram infundadas, o Estado foi obrigado a pagar uma indenização, mas, a imprensa fez-se de desentendida e nem se quer uma autocrítica publicou;

2. “Tentáculos das Farc no Brasil”
Em março de 2005 a matéria de Veja tenta provar suposta relação do movimento guerrilheiro colombiano com o comando da campanha do ex-presidente Lula e vai além, a revista afirma ter acessos a documentos secretos – desta maneira não apresenta nenhuma prova, pois, são documentos “secretos” – de que as Farc teriam feito uma doação de cinco milhões de dólares para a campanha presidencial de Lula. O ministério público fez investigação e nada foi provado. Como é de costume da revista, esta matéria seria mais uma tentativa de prejudicar o então candidato Lula, desafeto de longa data de Roberto Civita, dono da revista;

3. “Os dólares de Cuba para a campanha de Lula”
Esta matéria foi publicada em 2005 durante a campanha presidencial. Sem nenhuma prova concreta ou algo que valha Veja afirma com todas as letras: “Entre agosto e setembro de 2002, o comitê eleitoral de Lula recebeu 3 milhões de dólares vindos de Cuba. Ao chegar a Brasília, por meios que VEJA não conseguiu identificar”. Sempre de maneira dissimulada, sem apresentar nenhuma prova e mesmo admitindo não saber de todos os fatos, publica-se matéria de capa com acusações estapafúrdias que até hoje não foram comprovadas;

4. “Parece Milgre”
Em setembro de 2011 veja publica matéria de sete páginas (o número da mentira) para falar de um remédio para emagrecimento, na matéria a revista faz elogios ao remédio e cita o nome do emagrecedor como que fazendo uma propaganda do produto, entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) havia limitado o uso do remédio, a agência diz expressamente em um dos seus relatórios que “o uso do produto... caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população”. De maneira irresponsável Veja colocou em risco a vida de seus leitores com o objetivo único de se beneficiar;

5. José Dirceu mostra que ainda manda em Brasília
Em agosto de 2011 Veja publica matéria conseguida de maneira pitoresca, tentando provar que o ex-ministro José Dirceu ainda tem poderes no governo e no Partido dos Trabalhadores – que até então nada tem de ilegal –. Um jornalista invade o hotel onde o ex-ministro se hospedara e fazia reuniões com correligionários, na invasão o jornalista tenta violar o quarto do ex-ministro no intuito de forjar provas, não tendo sucesso o mesmo roubou imagens do circuito interno de TV do hotel. O responsável pela segurança do hotel registrou ocorrência em uma delegacia de Brasília e até hoje nada foi feito para que se punisse a atitude criminosa da revista e de seu jornalista;

6. “Militante do PCdoB acusa Orlando Silva de montar esquema de corrupção”
Na reportagem de quinze de outubro de 2011 Veja acusa o ex-ministro dos esportes Orlando Silva de montar um grande esquema de corrupção. A revista utiliza como fonte um policial militar do distrito federal que dirigia uma ONG e havia sido condenado pelo ministério e pelo Tribunal de Contas da União a devolver recursos ao próprio ministério dos esportes por falta de prestação de contas. A tal fonte não podia mesmo ser de todo confiável, pois, estava em litígio com o ministério dos esportes e apresentava patrimônio muito acima de seus rendimentos. O Policial João Dias com ajuda da revista Veja afirmou que o ministro recebera dinheiro na garagem do ministério e que tinha provas, entretanto, as provas nunca foram apresentadas, o policial encontra-se preso e a revista fez-se de desentendia;

7. “Só nos sobrou o Supremo”
Em oito de junho de 2011 veja entrevista o senador Demóstenes Torres e o apresenta como um parlamentar combativo e honesto. A entrevista revelou-se recentemente como uma manobra de Veja para ajudar o senador em sua empreitada de estabelecer uma boa imagem de sua figura como um dos últimos homens honestos no senado federal. Recentemente a prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira mostrou uma relação íntima do senador com o bicheiro, jogando por terra a imagem de homem probo, entretanto, gravações da Polícia Federal revelaram que a revista Veja também tinha relações íntimas com o bicheiro e sabia das relações do próprio parlamentar com o bando criminoso de Carlinhos Cachoeira. Ora se a revista sabia da relação do parlamentar com um grupo criminoso e, também se relacionava com os contraventores como pode levar seus leitores ao engano produzindo uma entrevista que ajudava um criminoso a se beneficiar eleitoralmente? São questões que precisam ser esclarecidas.

UJS realiza ato nesta terça-feira para exigir #CivitanaCPI

Nesta terça-feira dia oito de Maio a União da Juventude socialista realizará um ato político na porta da editora Abril para denunciar os crimes cometidos pela revista Veja e seu proprietário, o empresário Roberto Civita.

O ato ocorrerá as 15h00 na Rua Sumidouro 747 no Bairro de Pinheiros, onde fica a sede da Editora Abril. Ao mesmo tempo será realizado um tuitaço com a hashtag #CivitanaCPI, para mobilizar também as redes sociais a denunciar as práticas criminosas da revista.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Record expõe relações Veja-Cachoeira: segredo de Polichinelo em horário nobre.


por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador


Bob Civita ficou mais parecido com Rupert Murdoch – o barão da mídia investigado por ações criminosas na Inglaterra.

Bob e Abril foram pra tela da TV, em horário nobre: 15 minutos devastadores de reportagem – bem editada, didática, com texto sóbrio e ótimos entrevistados. E isso tudo não se passou num canal de notícias, a cabo. Não. Foi na TV aberta, num domingo à noite. As relações entre ”Veja” e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira foram expostas de maneira inédita para milhões de brasileiros.

Quem navega pelos blogs e as redes sociais talvez já conhecesse boa parte das informações apresentadas na boa reportagem de Afonso Mônaco, no Domingo Espetacular da Record. Mas o público da TV aberta é outro. Esse foi o grande mérito da matéria. Falou para gente que ainda não sabia detalhes dos fatos.

Além disso, serviu para “furar o cerco”. Há, claramente, um pacto entre a chamada “grande imprensa”. Ninguém avança nas investigações sobre “Veja”/Cachoeira. Nesse domingo mesmo, de forma tímida, a ombudsman da “Folha” cobrou do jornal mais informações. Pelo que se sabe, os chamados “barões da imprensa” fizeram um pacto e teriam mandado recados ao governo: não aceitarão a convocação de nenhum deles à CPI.

É um pacto contra a verdade. Contra o jornalismo. Essa gente me faz lembrar aquela velha figura do sujeito que, diante da enchente que ameaça romper uma represa, acha que pode conter o desastre colocando um dedo na rachadura da barragem. Não adianta, minha gente! As águas vão rolar. Já rolaram, aliás…

”Veja”, “Globo”, “Folha” são sócios na campanha iniciada lá atrás, em 2005, quando decidiram partir pra cima do governo Lula. Quem não se lembra? Semanas seguidas, a “Veja” dava uma capa bombástica contra o governo e, no sábado à noite, lá vinha o “Jornal Nacional” pra “repercutir” a reportagem. Em geral, o JN promovia uma “leitura” televisiva de “Veja”. Na época, na Globo, até brincávamos: Ali Kamel tinha descoberto uma nova linguagem de telejornalismo – recheava a tela com páginas da revista, e colocava um repórter para ler o conteúdo. Era televisão por escrito.

Mais que isso. Em 2006, perto do primeiro turno das eleições, lembro-me perfeitamente da semana em que a “Istoé” trouxe uma entrevista do empresário Vedoim, com sérias denúncias que respingavam nos tucanos. Foi na mesma semana em que os “aloprados” acabaram presos com dinheiro quando se preparavam pra comprar um dossiê contra tucanos (supostamente, o conteúdo do tal dossiê era semelhante ao da reportagem da “Istoé”). A Globo, naquela semana, criou uma força-tarefa para detonar os aloprados. Jornalisticamente, estava certo. Era assunto relevante. Mas e o outro lado? Foi o que eu e alguns colegas perguntamos ao chefe da Globo em São Paulo. “Não vamos repercurtir a capa da Istoé, do mesmo jeito que fazemos toda semana com a Veja?”, indaguei do chefe. Ele deu um sorriso maroto, e concluiu: “a Istoé é uma revista sob suspeita”.

Lembro de ter perguntado a ele: “quem decide que a Veja é séria, e a Istoé é suspeita?”. Ele respondeu com outro sorriso. Hoje, a “Veja” é uma revista sob suspeita. E isso, de certa, forma respinga pro lado da Globo. A grande fonte do JN de Kamel, durante anos, bebia nas águas de Cachoeira.

A Suzana Singer – ombudsman, jornalista correta que eu conheço há muitos anos – pode continuar cobrando que a “Folha” exponha os podres da “Veja”. A direção do jornal já tomou sua decisão de blindar a “Veja”. Decisão inútil, aliás. Porque a relação entre a revista de Bob Civita e a quadrilha de Cachoeira tornou-se um segredo de Poli-chinelo.

Nas redes sociais, a “Veja” segue apanhando. No twitter, pela terceira semana seguida, a revista foi parar nos TTs (espécie de ranking que aponta assuntos mais comentados): #VejaBandida, #Vejapodrenoar, #VejavaipraCPI.

A revista tenta se defender nas redes sociais, de forma patética. É batalha perdida.

O que pode fazer a Abril? Conversava sobre isso com outro blogueiro sujo nesse domingo à noite. A conclusão: o melhor que a editora pode tentar, a essa altura, é agir em silêncio, pressionando nos bastidores, para evitar a convocação de Bob Civita.

Pode até conseguir – dada a tibieza de algumas lideranças no campo governista. Mas será impossível evitar que a “Veja” vire tema da CPI.

“Poli” e “PJ” (nos grampos, era assim que a turma do Cachoeira tratava Policarpo Junior, o diretor da “Veja” em Brasília). “Pensei que ele fosse me dar um beijo na boca”, disse um dos cachoeirentos num momento de maior descontração, citando o amigo Poli…

Cachoeira virou um editor, a escolher as seções da revista onde gostaria de ver publicadas as notinhas e matérias que lhe interessavam.

Tá tudo nos grampos, escancarado.

Isso não é relação de jornalismo com fonte – como bem explicou o professor Laurindo Leal Filho, na reportagem da Record.

A “Veja” que arrume outra desculpa. Ou que entregue a cabeça de Poli pra salvar a de Bob Civita.

domingo, 6 de maio de 2012

"O Problema da França não são os Imigrantes. O Problema da França são os Banqueiros!"

Frente de Esquerda:“Agora se trata de derrotar Sarkozy”


Neste domingo (06), a França vai às urnas. Francois Hollande, do Partido Socialista, e Nicolas Sarlozy, candidato à reeleição. Para a esquerda, a opção é derrotar Sarkozy, direitista e  imperialista, para frear a política que leva o país ao abismo. Na última sexta-feira na Praça de Stalingrado, em Paris, Jean-Luc Mélenchon, candidato da Frente de Esquerda, que obteve 4 milhões de votos, reuniu uma multidão para declarar o voto da coalizão. Leia a íntegra de seu discurso.


Baixem as bandeiras, para que eu possa vê-los!

Caros amigos, caros camaradas. Mais uma vez, vocês respondem ao chamado das organizações da Frente de Esquerda. Quero lembrá-los, mais uma vez, nesta praça dos mártires de Stalingrado, que aqui nos reunimos no primeiro comício das eleições presidenciais, e também no último dos comícios daquela campanha.

Voltamos a esta praça hoje, porque é importante que todos vejam, em toda a França, que a força que constituímos não foi aglomeração de circunstância, mas um grande movimento, educado, politizado, que assume conscientemente uma via capaz de, de modo disciplinado, mostrar o que é direito de todos esperar de nossa revolução cidadã.

No dia 22 de abril, pelos votos que recebemos e por nosso trabalho paciente – e não só o meu trabalho, que não é o mais importante –, mas pelo trabalho de milhares e milhares de vocês, militantes, homens e mulheres, além de outros, dos muitos de nós que, pela primeira vez na vida, envolvem-se numa batalha política. E se dedicaram a buscar cada um o seu vizinho, a sua vizinha, para explicar e tornar compreensível para eles as raízes da infelicidade que desgraça o mundo.

E cada um que, também na vida profissional, se dedicou a mostrar – desafiando a propaganda que repete, sem parar, sempre o mesmo discurso alucinado –, que o problema da França não são os imigrantes. Porque o problema da França são os banqueiros!

E todos que trabalharam, com a paciência que é própria do povo, desde que se põe em movimento, e com a inteligência dos muitos, quando ele busca ir iluminando progressivamente as trevas do preconceito, o obscurantismo do egoísmo social.

Com nossos votos, constituímos juntos uma força imensa! Quatro milhões de votos reuniram-se em torno de nossa candidatura comum. Nada menos que três quartos, do avanço da esquerda vem de nós!

Hoje, seria absolutamente impossível pensar em qualquer tipo de vitória da esquerda, se vocês não tivessem feito, todos vocês, esse trabalho paciente e obstinado, ao longo do qual vocês, com muita razão, tantas vezes se impacientam.

Em metade das cidades de mais de 150 mil habitantes, a Frente de Esquerda alcançou seu objetivo de passar à frente dessa força maléfica e obscura que é a Frente Nacional. Nas cidades populares, em toda a parte, ficamos na frente, por milhares e milhares de votos populares, nas cidades, nas vilas distantes, estamos à frente.

Essa força aí está, e não é constituída em benefício de um homem ou de um partido, ela não é constituída para olhar o próprio umbigo, ou para meter-se em disputas de obscuras comparações de adjetivos ou batalhas de vírgulas, mas para pesar sobre a realidade, para tomar a história no momento em que ela vacila e fazê-la andar na direção que nós determinamos que ela vá, custe o que custar. E tem de ser assim, se quisermos afastar de nós a dupla catástrofe do fascismo que se organiza em toda a Europa e a catástrofe da mudança climática, a catástrofe ecológica que nos ameaça e contra a qual ninguém dos que mandam no mundo faz coisa alguma.

Somos todos coletivamente responsáveis por essa força. E agora, ataquemos o assunto principal, por difícil que seja.

A primeira responsabilidade que temos é a responsabilidade ante nós mesmos, precisamente em relação à força que constituímos. Nós nos devemos, uns aos outros, o respeito, que é condição de nossa união. Se é verdade que a maioria de nós já decidiu sobre o voto essencialmente importante de domingo, também é verdade que muitos de nós ainda pensam, hesitam, e têm nobres razões para hesitar.

Nosso ponto de vista e o modo de falar uns aos outros não será a demonização, o pôr contra a parede, a estigmatização, mas o trabalho da razão e do convencimento. Só assim continuaremos a ser a grande força que somos. Não há outro chefe entre nós, que o dever que a consciência nos dita.

É indispensável essa reflexão aprofundada que nos aguarda neste fim de semana, talvez com nossos filhos, se nos perguntarem, pedirem conselhos, se quiserem compreender o que faremos, dado que eles não votam. É a reflexão de cada um, cada uma, na cozinha de casa, na sala de casa, antes de votar e fazer sua profissão de fé, porque essa reflexão o levará a tomar partido, e, assim, transformará cada um, cada uma, de dentro para fora, quando escolhe o futuro que cada um propõe para todos. Preparar o próprio voto é ato de imensa significação humana, filosófica e política. É unir-se à comunidade humana, declarando que se partilha do interesse comum. Por isso é tão importante pensar bem o próprio voto.

Por isso lhes digo que a primeira reflexão é apelar ao senso comum. O voto é, antes de tudo, voto de ação, determinado a pesar sobre os acontecimentos. O voto não existe para manifestar alguma sensibilidade ou alguma inclinação pessoal.

É preciso que assim seja, porque eles tentarão nos desmobilizar.

Não duvidem, nem por um segundo: eles já compreenderam muito bem o que resultará da derrota que temos de impor a eles. Já compreenderam muito bem que o voto do povo nesse momento não é um cheque em branco, não é ato votivo, mas, ao contrário, é um élan, um impulso, um momento no qual a força se acumula para projetar-se, para lançar-se para o futuro. Peçam, exijam contas dos que têm obrigação de prestar contas, e apertem a garganta dos poderosos de hoje!

Vejam, meus amigos, como, às vezes, uma hesitação pode ter consequências importantes, não previstas. Pensem no colega de trabalho, no conhecido, na amiga, na conhecida da cidade, num familiar, um desses que foram atraídos pelo projeto que apresentamos, pelos meios que mobilizamos, pela poesia que pusemos em ação no nosso projeto, em todas essas belas coisas que fazem sonhar, não no sentido do delírio, mas sonhar no sentido de dar vontade de pôr-se em ação. Pensem em todos esses que, depois, no último momento, ouviram a voz insidiosa dos que nos caluniaram, tentaram nos diminuir: a voz do fantasma do voto ‘útil’.

Sim, sim, respeitamos a escolha deles, respeitamos a decisão deles, compreendemos, sim, mas é preciso dizer: vejam bem, vocês, a consequência do que fizeram!

Se tivessem nos ouvido, se tivessem vindo nos ajudar, quando os convocamos, teriam posto Madame Le Pen e os outros fascistas, atrás de nós. Sim, sim, vocês entendiam que estariam fazendo o melhor, votando ‘útil’, como supunham, para afastar de vez a Frente Nacional. Mas e agora? Estão vendo o que fizeram? Fizeram exatamente o contrário!

De certo modo, o que vocês fizeram foi instalar a Frente Nacional num pedestal confortável, e nos obrigaram a passar mais duas semanas sem ouvir uma palavra sobre salários, ou sobre educação, ou sobre saúde, ou sobre o lugar da França na grande batalha pelo destino humano ante a crise ecológica. Mais uma vez, passamos dias e dias sendo embrutecidos pelos ataques contra os imigrantes! Que insuportável tolice fizeram, que não os levou a nada! Esses ataques nada fazem além de semear mais ódio, mais feridas.

Por isso lhes digo, caros camaradas, que ainda não avaliamos completamente a amplidão [daquele erro], porque, outra vez, o que tivemos foi a estupidez bestial da máquina infernal da Frente Nacional e suas máximas.

Alguém ainda poderia pensar que fosse só isso, mais uma vez, os feitos de uma seita doentia, que já conhecíamos. E era isso, mas era muito mais!

As mesmas palavras pervertidas foram repetidas pelo atual presidente! Que validou o raciocínio mais imbecil que se ouviu! O presidente repetiu, por exemplo, que os imigrantes seriam culpados do desequilíbrio das contas sociais. A verdade é o contrário! Vocês sabem que, de fato, eles dão 12 milhões de euros a mais, do que recebem! [Resistência! Resistência!]

Homens e mulheres, dentro de poucos dias, vocês serão chamados a eleger seus deputados. Digo-lhes que, outra vez também, é a mesma coisa. Pensem bem no que fazem. E que, dessa vez, tratem de ir na direção da insurreição de esquerda!

Aqui está a jovem guarda da esquerda! Os jovens, os que marcham, os que lutam. Mais uma vez, todos os que sofrem e lutam na França têm todo o direito de estar representados na Assembleia Nacional. Ponhamos lá esse grupo forte, disciplinado, obstinados, que jamais cedem!

Porque somos todos, vocês e eu, corresponsáveis pela força que constituímos juntos. Convoco, em nome de vocês, todos que nos escutam e confiam em nós: mostrem-se, apareçam nesse novo episódio da batalha, com responsabilidade. Ser responsável não é renunciar aos seus objetivos. Ser responsável, ao contrário, é tomar a peito a parte do futuro que depende de cada um.

Na França, não se faz coisa alguma na esquerda sem nós. E, conosco, tudo é possível.

Dirijo-me a vocês com as mesmas palavras, os mesmos objetivos inalterados, do primeiro dia. Não temos de pedir licença a ninguém para nos mobilizar para derrotar Sarkozy. Não precisamos da permissão de ninguém, de nenhum ator, de nenhum acordo no quadro da 5ª República, para alcançar nosso objetivo que, de qualquer modo, começa por arrancar a direita do poder.

Combatente da 6ª República, ninguém se poderá dizer partidário da partilha da riqueza, do salário mínimo de 1.700 euros, do planejamento ecológico-econômico, da saída da França da corte dos EUA e da Otan, não poderemos fazer nada disso, se, primeiro, não arrancarmos Sarkozy do poder.

Ainda uma palavra, que devemos distribuir a todos os demais. Convoco todos a assumir a responsabilidade de cada um, caros camaradas, a assumir a responsabilidade de cada um, na história. Estamos escrevendo uma página da história da esquerda, reconstituindo, pela primeira vez depois de 30 anos, a outra esquerda, e presente, contando-se aos milhões os que aqui se reúnem.

Essas imagens que correm o mundo, de nossos comícios gigantes, de nossas bandeiras vermelhas, geraram mensagens de apoio de toda a Europa. E nos ajudam a pensar.

Decidimos derrotar Sarkozy e, para isso, votamos em Hollande. E, ouçam bem. Precisamos de uma grande, de uma ampla derrota de Sarkozy. Quanto maior for, mais forte o impulso que dela resultará.

Li o que disse o companheiro Oskar Lafontaine, líder do partido “A Esquerda” alemão, que não hesitou em dizer que, se derrotarmos Sarkozy, provocaremos um terremoto na Europa inteira, do qual todos precisam muito.

Os operários e sindicatos alemães sabem que hoje 20% da população ativa vive no limite da linha da pobreza. Sabem que os níveis de pleno emprego, como dizem, na Alemanha, só existem, porque já há lá uma legislação que Sarkozy tenta implantar aqui. Por essas leis, se o empregado recusa o emprego que lhe seja proposto, perde o direito a qualquer tipo de indenização e, portanto o empregado é condenado ao subemprego.

Em outubro, os alemães votarão. A esquerda alemã não conseguiu construir candidato à presidência, e observam muito atentamente o que estamos fazendo aqui. Estarei lá, naquela batalha, como, depois, estarei também na Grécia. Os companheiros gregos já disseram que precisam do que estamos aprendendo na França, para que a esquerda também lá vote em massa!

Os irlandeses também votarão, em maio, um referendo, para decidir se o Tratado Europeu deve aplicar-se lá, ou não.

Camaradas, companheiros, amigos, franceses, vocês estão sendo convocados para resgatar todos os povos de toda a Europa! Cumpriremos nosso dever!

Nossa autonomia duramente conquistada, por uma política inflexível que anuncia seus objetivos e não os abandona pelo caminho, brota do nosso programa, que tivemos a sorte de discutir e construir ao longo do tempo, instrumento de nossa autonomia.

Por tudo isso lhes digo que a Frente de Esquerda estará no poder dentro de dez anos. O que não significa que demore dez anos!

Não teremos de esperar dez anos, porque seremos convocados aos nossos postos de combate bem antes disso. Já recebemos a mensagem da Europa: e ela vem, se bem a compreendo, da pior direita europeia, ao futuro presidente da França, seja quem for, e esperemos que seja François Hollande, não Nicolas Sarkozy.

A mensagem vem do dito presidente da União Europeia e vem também do banqueiro do Banco Central Europeu: a política de austeridade é o centro de qualquer política aceitável na Europa. Significa que a batalha começará na segunda-feira, de manhã cedo.
Se tivermos derrotado Sarkozy, só haverá duas vias possíveis: capitular ou resistir. E para resistir, estamos prontos!

Camaradas, nossa força implica nosso dever. O dever político não pode ser moralmente partilhado. Não se pode entregar o trabalho a outro. Cabe a cada um, como adulto responsável, lúcido, consciente, fazendo política, não profecia, tomar seu título eleitoral e votar. Essa a tarefa, esse o dever moral de quem queira olhar-se no espelho e dizer: fiz o que tinha o dever de fazer.

Não somos essa espécie de animal vociferante, como os energúmenos reunidos como tropa de muares em torno de Madame LePen, que, em 40 anos, serviram para rigorosamente nada, além de disseminar ódio entre o povo e fazer as pessoas detestarem o vizinho, o próximo.

E vejam só, essa nada! Quando chega o momento de decidir, o que ela decidiu? Nada. É cúmplice do sistema, que o faz durar, durar, durar, para nunca acabar! Quanto antes nos livremos disso, quanto antes poderemos responder às perguntas que se impõem aos nossos povos e ao nosso continente.

Domingo, quando usarmos nosso voto, saberemos que nos livramos de dois, pelo preço de um.

Domingo, então, temos esse dever. E imediatamente depois, começa a batalha pelas eleições legislativas.

Ainda não sei, porque ainda não tivemos tempo de decidir sobre isso, qual será minha participação pessoal nesse combate geral. O que sei é que é mais fácil para mim voltar ao meu velho posto de combate, que me foi confiado. Mas, dessa vez, como das outras vezes, irei aonde o dever mandar que eu vá.

Espero que outros da minha geração respondam ao meu apelo e comportem-se como devem, em relação à geração seguinte, como é nosso dever hoje.

Sejamos, amigos, camaradas, os guias que levem os demais pelas trilhas que haja, difíceis, se forem difíceis, sem nos dividir, sem perder o foco. As trilhas difíceis são perigosas, sim, mas são mais rápidas, porque são menos frequentadas.

Sejamos a luz que ilumina o caminho, mas, sobretudo, os que passam o bastão, a chama, a bandeira, nossa bela bandeira vermelha que se agita ao vento da nossa pátria comum.

É muito provável que eu participe da batalha legislativa, talvez em Paris, talvez em Marselha. O resultado não me ocupa nem preocupa. Cuido sempre mais do combate, que do resultado.

Falo a cada um de vocês. Nos reunimos, porque há um rito a cumprir. É importante que todos se vejam aí, e que outros muitos, nos lugares mais distantes, mais isolados, os vejam aí, como sardinhas em lata, para que se sintam muitos, apoiados, amparados pela solidariedade dos camaradas, essa nossa força de idades tão diferentes, das profissões mais variadas, com tantas e diversas esperanças, todos empenhados em dar o melhor de nós, à luta pelo bem comum, em todos os serviços, em todas as profissões, seja qual for o lugar que ocupamos na sociedade.

Todos, ajudem a França a virar essa página!

Se não o fizermos, a vergonha será enorme. Se torcermos o pescoço a esse horror chamado de “LePenização” da direita, conseguiremos demonstrar que, numa eleição, não vale a pena comportar-se como grande fascio.

O povo francês aspira a uma unidade de fraternidade e recusa-se a apontar o dedo acusador ao vizinho, por sua religião.

Espero que o que teremos de lutar aqui terá efeitos por toda a Europa. O “basta” que diremos aqui ecoará por toda a Europa. E fará andar avante o movimento de todos os povos europeus que lutam contra a miséria. Sei que virar a página não basta.

Também sinto, como vocês, que a história é lenta, é cruel, mas viraremos essa página, porque, assim, teremos cumprido a primeira etapa do que temos de fazer para começar a escrever a história, nós mesmos.

Viva a República! Viva a França! Viva a República Social!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

G1, da Globo, Pagando Mico Histórico na Posse de Brizola Neto

Poder



“Poder é a habilidade de usar o conhecimento. Até que eu use o conhecimento ele é apenas informação. Eu posso saber muito, mas apenas quando eu entendo algo e começo a praticar isso é que eu experimento o poder disso. Que hoje eu consiga aplicar o conhecimento espiritual que adquiri e receba o poder desse conhecimento.”

365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada

Hábitos



“Se você deseja uma transformação natural e fácil nos seus hábitos, comece o dia com meditação. Escolha um local adequado e pratique todos os dias tanto quanto possível. Leia algo sobre o conhecimento espiritual e plante as sementes, no seu subconsciente, de uma nova maneira de pensar e viver. De manhã cedo, a mente tem alta capacidade para absorver conteúdo, por isso procure preenchê-la com informação poderosa para o eu e deixe o jornal para mais tarde. Durante o dia, a cada hora, faça um minuto de reflexão para verificar a qualidade dos pensamentos e, se precisar, mude os pensamentos para melhor. À noite, revise o dia. Veja como poderia ter respondido a certas situações de uma maneira diferente e visualize-se fazendo diferente no futuro.”

Sister Shivani