quarta-feira, 25 de abril de 2007

Meu caro diário...

Ainda toh tentando dar um rumo pro meu particular. Imagine que hoje faz três dias que estou alocado na Secretaria de Pós Graduação do IEL. Justo eu que dizia que era este o último lugar que desejava exercer uma função. Antes que eu mesmo pense que eu enlouqueci devo reclamar minha opção por colaborar com o público, em especial com o projeto Unicamp de ensino superior, de pesquisa e extensão. Minha utopia fala mais alto, é claro que também toh sobrevivendo e pra isto o salário é fundamental, mas, o fato maior é que nestes dias encontrei razões para dedicar minha inteligência. É, eu estou mais absorvido ao trabalho. Me sinto mais útil por estar mais ocupado com rotinas e procedimentos que aprendo nesta nova tarefa. Voltei a me sentir como um vazio a ser preenchido, com uma diferença importante: estou envolvido em me preencher com novas formas e processos de trabalho. Por isso me sinto tão bem. Meu caro diário, quanto a Helena: ela continua sentindo dores. A cura ainda não se deu e temos fé que tudo seja apenas um hábito do cérebro que insiste em achar que o problema nos nervos continuam e portanto envia a mensagem da dor no local onde ela aparece, ou seja, no queixo. A fisioterapia que ela faz com laser deve resolver tudo. Tenho mudado totalmente minha rotina de acordar, agora eu "madrugo" todas as manhãs, acordando sempre por volta das 6:30 pra levar o Rafa para o colégio. Sou um homem mais ocupado, mais presente na vida de meu filho do qual tenho tanto orgulho por seus notórios resultados de esperteza. Seus trabalhos são excelentes e adoro tudo que ele escreve. Vou acabar virando um leitor obcecado da literatura do Rafa. Voltar a escrever senhor diário é um desafio, é uma superação, é principalmente uma tentativa de desabafo e terapeutia. As vezes eu me canso desta minha eterna rebeldia no plano particular. Esta busca por uma infinita forma perfeita de se relacionar, assim, vou virar um conto de fadas. Qualquer semelhança com a realidade dos contos seria uma grandiosa coinscidência. Voltarei a escrever novamente, ainda que no final de noite como hoje. Miguel