segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pronunciamento da Presidenta da República, Dilma Rousseff, pelo Dia do Trabalhador

Alegria



“A alegria reflete o frescor de tudo o que é novo. Ela não se deixa corromper por velhos paradigmas. Está sempre pronta para extrair o que há de bom em tudo, com a leveza de uma criança e a genialidade de um sábio. Não se deixe levar pelas ondas de tristeza, mantenha seu senso de humor. Não importa o que esteja acontecendo, sorria honestamente. O sorriso é a ponte que permite a aproximação dos corações ressentidos”.

Brahma Kumaris

"Eu vou te Amar por mais mil". Que lindo amor, adorei! Christina Perri - A Thousand Years (Official Music Video)

Marvel's The Avengers - Trailer Legendado de Os Vingadores

Homens de Preto 3,Trailer 2 Legendado, 25 de maio nos cinemas

Filme "Piratas Pirado", que Hilário, rs, Bacana!

domingo, 29 de abril de 2012

E agora, Globo? Inquérito cita R$ 100 mil por mês para jornalistas derrubarem Agnelo


Num dos telefonemas gravados na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, de fevereiro deste ano, o ex-sargento Dadá diz que o jornalista Mino Pedrosa (ex-assessor de Cachoeira) teria um contrato de R$ 100 mil por mês com Filippelli (vice-governador do Distrito Federal e principal cacique do PMDB-DF) :

 

"Sombra" citado, remete ao jornalista Edson Sombra, que tem um blog de oposição ao governador petista.

A TV Globo andou investindo nesta linha de derrubar Agnelo.

Há 15 dias atrás, o "Blog da Helena" na Rede Brasil Atual, apontou que o "Jornal Nacional" noticiou de forma inversa aos fatos, e chegou a editar diálogos, transformando-os em monólogos para tirar o contexto da conversa que era favorável à inocência de Agnelo (aqui e aqui).

Agora, com o vazamento do inquérito na internet, merece destaque alguns trechos da conversa de Dadá com Cachoeira, após uma matéria na revista Veja atacando o governador Agnelo:




APÓS 25 MINUTOS


A cesta que nem Michael Jordan fez

Amor, linda Gi, Pra vc guardei isso... Obrigado Nando Reis!

Essse Nando Reis é Fodaaaaa, rs!

Skank, Nando, De repente...é mais do Mais, rs!

Aqui tah melhor, acho, Sutilmente, Nando e Skank

Sutilmente..Nando Reis e Skank...Pra vc Giiiii!

Estudo espiritual



“Estudo espiritual é o estudo dos meus pensamentos, minhas atitudes e minha visão. Tudo isso são expressões de mim mesmo, o ser inteligente. Quando meus pensamentos são elevados, estou expressando meu eu mais elevado. Quando minha atitude é aberta, confiante e doadora, estou expressando meu eu mais elevado. Quando minha visão é inclusiva e não-julgadora, estou expressando meu melhor.”

365 Beautiful Thougts, Brahma Kumaris, Canada

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Exercício



“Para acabar com pensamentos negativos e estressantes precisamos nos exercitar na academia da nossa consciência. Quando lutamos contra esses pensamentos, eles ficam mais fortes. Se tentamos suprimi-los, eles voltam com mais frequência, quando menos esperamos. Mas quando observamos e nos afastamos deles, deixamos de dar vida a eles. Sem a energia vital da nossa atenção eles enfraquecem e desaparecem. E quando eles morrem não somos nós que morremos – nos tornamos mais conscientes de NÓS: seres calmos, silenciosos e sempre presentes. Que hoje possamos exercitar o músculo correto para acabar com a negatividade.”

365 Beautiful Thougts, Brahma Kumaris, Canada

Cotas: 386 anos de escravidão e ainda há dúvidas?

Do Terra, Bob Fernandes...boa garotooooo!


São três ações contra as cotas em julgamento no Supremo Tribunal Federal. Uma delas, pra azar de quem a colocou nas mãos dele, é propugnada, defendida por Demóstenes Torres.

Uma das ações contesta o Prouni, programa do Governo Federal que tem reserva de bolsas de estudo para indígenas, pessoas com deficiência e alunos da rede pública. Portanto, cotas não apenas para negros, como se pensa e diz.

As outras duas ações questionam sistemas de cotas das universidades de Brasília e do Rio Grande do Sul. Esse é um daqueles assuntos que dividem radicalmente as opiniões. Fico com as razões que brotam da história do Brasil e saltam aos olhos.

O Brasil viveu 386 vergonhosos anos de escravidão. Isso são quatro quintos da nossa história. As chagas estão aí, até hoje, pra quem quiser ver. Só quem não mergulhou no Brasil além dos centros das capitais, quem nunca deixa as zonas de conforto e ilusão, pode afirmar que não existe a questão racial.

Afirma isso quem não sabe que mais de 250 jovens Kaiowá-Guarani, com idades entre 9 e 24 anos, se suicidaram nos últimos 15 anos. Nas proximidades de Dourados, Mato Grosso do Sul. Eu, como repórter, estive lá. Eu vi. Suicidaram-se pela opressão, pela falta de espaço, pela ausência de esperança. Como outras centenas de comunidades Brasil afora.

Exemplos gritantes, e aí já falando das cotas para negros: o STF, que julga as cotas, tem 11 ministros. Só um, Joaquim Barbosa, é negro. O Brasil tem 97 milhões que se declaram afro-descendentes. A câmara dos deputados, uma representação do país, tem 43 deputados negros ou descendentes. Apenas 8% do total dos 513 deputados.

O princípio da Ação Afirmativa (as cotas)  já foi praticado, antes, em inúmeros casos no Brasil. Em ações econômicas e sociais. Por que o barulho, o escândalo, quando surgem cotas para negros, índios e pobres? Por que isso nos tira da zona de conforto? Da ilusão, hipócrita, de coesão racial, social? Da ilusão de que o racismo não existe no Brasil, nem mesmo disfarçado?

Dados do IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica  Aplicada): o salário médio dos brancos no Brasil é de R$ 1.850, o dos negros é de R$ 850; os negros são 70% dos pobres e 70% dos indigentes do brasil. Não faltam números. Mas números são até desnecessários. Basta olhar em volta; nas boas escolas privadas, nos ótimos shoppings, nos belos restaurantes… na Mídia.

Trinta e cinco universidades e mais de 100 instituições do país aderiram às cotas, sistema que já tem 10 anos. Segue o debate. Ótima ocasião para o Brasil discutir a si mesmo e sua história.

Alguns, como hoje no Supremo, num debate de peito aberto de parte a parte. Outros milhões debatem nas redes sociais. Milhares deles, quase sempre na condição de anônimos, deixam vazar todo o preconceito, o racismo que certos argumentos escondem. Acessem comentários em sites, blogs, e confiram… o horror.
O sistema de cotas tem, claro, imperfeições. Mas as cotas já beneficiaram, por exemplo, 400 mil  jovens negros no Brasil. Que as cotas permaneçam. Até que a nossa história as torne desnecessárias.


Sessão do STF sobre cotas (foto: Carlos Humberto/SCO/STF/Divulgação)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ser líder



"Ser gerente é uma posição, ser líder é uma atitude. A palavra gerente pode constar no currículo, mas a liderança aparece na mente dos liderados quando decidem seguir o líder. O gerente atua das 9 às 17 horas, o líder durante as 24 horas. Os gerentes dirigem
no trabalho, os líderes fazem isso na vida.
Só há um caminho para liderar que é através do exemplo. Sempre existe alguém nos observando."

Mike George

terça-feira, 24 de abril de 2012

Gil Brother comenta o chocante caso de canibalismo em Garanhuns, Pernambuco.

O filófoso de Petrópolis também fala da história de um alemão que foi trancado num por uma mulher que acabara de conhecer e que exigia mais sexo.

Coração



 “Mantenha o coração forte, honesto e generoso. Esse é o segredo para não se machucar e ainda ajudar a curar os outros. Seja forte, seja um curador. Deus precisa de mãos direitas. Coloque Deus no seu coração e sua cabeça continuará sempre bem. Sua mão alcançará os outros e você não ficará preso nas situações. Seja leve, branco e limpo internamente. E você sentirá que tudo está bem.”

Dadi Janki

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Silêncio



“Vivemos um paradoxo. Ao consumir a avalanche de informações a que somos submetidos, nos tornamos mais vazios. Vamos perdendo a capacidade de discernir o que queremos e o que não queremos deixar entrar na privacidade mental. O ruído provocado pelo excesso de informação esconde o chamado da alma. Se queremos realmente nos preencher, precisamos inserir momentos de silêncio em nossa agenda. Apreciar o silêncio é apreciar a si. Distanciar-se do silêncio é distanciar-se de si.”

Brahma Kumaris

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Atração



“Por que nos sentimos tão atraídos por bebês e crianças? Um sorriso que nada pede em troca e um prolongado olhar inocente são exemplos do código que revela a grandeza dessas pequenas criaturas: a pureza. É a pureza que atrai. Quando purificamos nossos pensamentos, Deus, aquele que é o mais puro, se sente naturalmente atraído por nós. Ele sabe que estamos nos tornando mais verdadeiros e vem para oferecer sua companhia repleta de amor, poder e bons-votos”

Brahma Kumaris


Sutilmente em Barão Geraldo, que lindo!

No Niver do Harold o cantor do buteco canta esta linda música, "Sutilmente", e a gente caí na curtição. Que charmeeeee!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Valor: Nada e ninguém pode reduzir ou até mesmo acabar com nosso valor verdadeiro



“Nada e ninguém pode reduzir ou até mesmo acabar com nosso valor verdadeiro. Já somos completos e preenchidos com tudo que desejamos: paz, alegria e amor. Quando focamos nossa atenção para dentro e descobrimos o “eu real” nos tornamos iluminados e livres. Percebemos que nada de fora pode nos ameaçar ou machucar. Entendemos que ao sermos centrados internamente podemos experimentar paz e felicidade mesmo nas mais desafiantes situações.”

Purity Bureau, Tension free life, Purity, New Delhi, January 2012

A crise do capitalismo, o socialismo e o PT

Rodrigo Oliveira
Vice-Presidente do PT de Porto Alegre
Cientista Político e Assessor Superior do Governador Tarso Genro

Nos primeiros meses após o irromper da crise econômica mundial de 2008, uma série de economistas e pensadores sociais se arvoraram a traçar um quadro comparativo entre os eventos que estamos vivendo desde então e aqueles que caracterizaram a crise do capitalismo de 1929. Lá, no século passado, superprodução e especulação causaram profundo desarranjo econômico e social, com queda vertiginosa de produção e preços, desmantelamento do comércio mundial, desemprego maciço e duradouro. Agora, se não existe impacto tão destruidor no comércio e produção mundial, é certo afirmar que as suas conseqüências humanas são tão ou mais impactantes e os Estados Nacionais (do Norte, em especial) foram saqueados pela banca financeira. A “saída” para a crise de 1929 resultou em políticas que lançaram as bases do keynesianismo e a social democracia. Já a “saída” desta crise é uma saída que radicaliza o liberalismo, numa perspectiva utilitarista do Estado e sociedades.

A partir da assunção de Franklin Roosevelt à presidência dos Estados Unidos, em 1933, a resposta à crise foi uma política denominada New Deal que previa, entre outras medidas, investimentos vultuosos em obras públicas e infraestrutura, diminuição da jornada de trabalho, concessão direitos trabalhistas e aposentadoria, regulação de setores da economia e medidas de atenção à emergências sociais. Trata-se de uma profunda guinada política em um mundo  até então pautado no liberalismo econômico das sociedades industriais. Como legado, criou-se mecanismos de regulação do comércio e da política econômica internacional, o Banco Mundial e a indexação de moedas ao dólar, que permitiram, entre outras medidas, a reconstrução da Europa no pós-guerra e o pretendido Estado de bem estar social.

A partir das crises do petróleo de 1973 e 1979 e um largo período de recessão que adentrou os anos 1980, assistiu-se um novo ciclo de questionamentos a respeito do modelo de Estado como regulador, a partir das teses do chamado Consenso de Washington, arcabouço de ideias que deram molde às políticas neoliberais das décadas de 1990 e 2000. Tal Consenso preconizava disciplina fiscal, redução de gastos públicos, reforma tributária, juros de mercado, câmbio flutuante, abertura comercial, investimento estrangeiro direto com eliminação de restrições, privatização de estatais, desregulamentação de leis econômicas e trabalhistas, e direto a propriedade intelectual.

É esta política inaugurada por Ronald Regam e Margaret Thatcher que, em tese, acreditávamos ter visto falir com a crise econômica atual. Os primeiros anúncios de Barack Obama para revitalizar a economia norte-americana e as próprias conclusões do Fórum Econômico Mundial de Davos em 2009, que clamavam por maior presença do Estado a partir de então, sinalizavam justamente isto. No entanto, grosso modo, o que se viu foi o contrário.

Apenas no primeiro mês após o estouro da bolha imobiliária norte-americana em 2008, os Estados Nacionais Europeus e os próprios Estados Unidos injetaram diretamente mais de 3,3 trilhões de dólares para salvar os mercados . Neste período a deteriorização teve continuidade, atingindo, agora em 2011, os próprios Estados Nacionais, fato flagrante na Itália, Portugal, Grécia e Espanha, entre outros. Fica a pergunta: se em 2008 a “Cavalaria” que salvou os mercados foram os Estados, qual “Cavalaria” salvará os Estados?

Se ainda não temos a resposta a esta pergunta, por outro lado é flagrante o comportamento tirano do capital especulativo. Num golpe à democracia, num movimento que subjuga a política à economia sob o falso discurso de governos de “unidade nacional” , impõe Mário Conti como Primeiro Ministro Italiano, Lucas Papademos como Primeiro Ministro Grego e Mário Draghi como Presidente do Banco Central Europeu. A consequência é a escalada da retirada de direitos dos trabalhadores em toda a Europa, seja na suspensão de 13º, férias, aumento da jornada de trabalho, redução de salários e valor de benefícios previdenciários em curso (inclusive aposentadorias), demissões em massa no serviço público e desemprego crescente (21,7% na Espanha, 17,4% na Grécia, 14,4% na Irlanda e vários países superiores a 10%), para ficar apenas nestes exemplos.

O pequeno resgate histórico feito acima é importante porque dá a dimensão do que estamos enfrentando neste momento. É preciso relativizar a ideia de crise do capitalismo, mas sim assumir que é a crise de um tipo de capitalismo para o surgimento de outro novo, mais predatório e ainda mais utilitarista dos Estados e sociedades nacionais.

Pensando em termos de Brasil, há uma reação significativa do nosso Governo ao denunciar o “tsunami financeiro”, em especial a larga desvalorização da moeda promovida pelas economias do Norte (como o mercado interno destes países está estagnado, promove-se tal expediente para invadir o mercado interno das economias emergentes, como a brasileira), e determinar medidas de protetivas ao Brasil. Por ocasião da visita da Presidenta Dilma à Alemanha, a Primeira Ministra Angela Merkel acusou o golpe: “Discutiremos a crise e as preocupações que cada um tem. A Presidente (referindo-se a Dilma) falou de um tsunami de liquidez que a preocupa. Da nossa parte, olhamos para onde estão as medidas protecionistas”. Mesmo que seja uma reação respeitável, é preciso questionar se tal postura deve ficar restrita aos movimentos do Governo Federal. Nós, do Movimento PT, sempre reivindicamos que o destino das vidas dos trabalhadores tivesse como principal protagonista a luta social organizada, seja através de organizações populares, seja através da ferramenta política de classe que é o PT.

Mesmo que o Brasil esteja em um bom momento econômico e social, o Movimento PT sempre defendeu que o PT não deixasse ao largo uma perspectiva socialista de sociedade. Mesmo que as condições de vida estejam melhorando e que a renda do trabalhador esteja aumentando, não nos basta um modelo econômico que não permite, sequer, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Ora, se nem isso muda, como enfrentar o tema da concentração de riqueza neste país? Ademais, internacionalistas que somos, preocupa-nos a deteriorização social e de direitos que diversos povos do mundo são vítimas neste momento.


Mais importante que caracterizar o socialismo que queremos – e é certo que ele pressupõe um desenvolvimento ambientalmente sustentável, distribuição das riquezas e da renda, um novo modelo de produção e de vida em sociedade, acesso amplo e irrestrito aos bens culturais, direitos humanos respeitados, reversão dos avanços tecnológicos em benefício da população e não do lucro, entre outros elementos – é definir uma agenda de luta e de formulação política comum para a esquerda internacional.

Esse vazio que permitiu a “tomada de poder” pelo capital especulativo e impôs a conta da crise sobre os trabalhadores, além de não permitir a assunção de um contraponto de modelo real, algo que, via de regra, a esquerda não tem desde a queda da URSS . Pelo tamanho do PT e pela condição de liderança que Lula alçou o Brasil, talvez essa tenha sido a principal omissão do Partido nos últimos anos.

Em nossa opinião ainda é tempo de alçar tal empreendimento. Elaborar um programa, mas em especial, uma estratégia socialista contribuirá para o aquecimento do debate interno no PT, discutindo, em última análise, que país queremos daqui há 20, 30 anos. Também contribuirá com uma pauta concreta para mobilizar o movimento sindical, estudantil, popular, carentes de um horizonte de avanços que embala a luta entre classes no país. Falando em classes, auxiliará a “igualar” o jogo de lobbies e pressões que o capital faz constantemente sobre o Congresso e sobre o Governo.

Portanto, me parece ser tarefa do Seminário de Formação Política e Encontro Sindical do MPT percorrer o debate sobre este tema, aprovando uma resolução ao partido para reacender o debate do socialismo, a ser feito pelos militantes e dirigentes partidários no diálogo com o povo e com a intelectualidade de esquerda que não se rendeu ao criticismo infantil. Apenas dessa forma o PT cumprirá seu destino original: transformar radicalmente a sociedade.

Nota:
  Quando se fala em “mundo”, é um registro do “mundo” capitalista ocidental. É preciso lembrar que a URSS contavam com outro tipo de desenvolvimento e recém haviam lançado seu primeiro “Plano Quinquenal”, em 1928. Aliás, a Crise de 1929 não afetou o “mundo” socialista.

  Só para se ter uma ideia, o PIB do Brasil à época era 1,3 trilhões de dólares.

  Mona Chollet, em artigo publicado no jornal Le Monde Diplomatique Brasil de março de 2012, aponta com perspicácia a perversidade desse discurso. Diz ela: Em seu discurso de posse em dezembro de 2011, o Primeiro Ministro espanhol, Mariano Rajoy, arengava a seus compatriotas: “Nós estamos diante de uma tarefa ingrata, como a daqueles pais que têm que se virar para alimentar quatro pessoas com o dinheiro para duas”. Muitos observadores apontam para a fraude desse raciocínio que pretende calcar o comportamento de um Estado no de um lar. Ele escamoteia a questão da responsabilidade pela crise com o fardo insuportável que a austeridade impõe às pessoas, cujo único defeito foi terem desejado tratar da própria saúde ou pagar professores para seus filhos. Para uma pessoa, o rigor no orçamento pode ser uma fonte de orgulho e satisfação; para um Estado, isso significa a ruína de milhões de cidadãos, quando não descamba, como é o caso da Grécia, num “sociocídio” puro e simples. Na Dinamarca, o “remédio amargo” foi traduzido numa explosão do desemprego e numa redução drástica nos programas sociais e 70 mil famílias perderam suas casas. Assim, esse falso bom-senso não apenas apaga magicamente as desigualdades sociais e oculta os estragos da austeridade, como defende, diante da crise, uma política econômica que só faz piorá-la, impedindo qualquer recuperação do consumo.

  Aqui, não se esta avaliando o mérito sobre os avanços e limitações da experiência soviética, mas afirmando que o último contraponto efetivo de modelo foi este. O Fórum Social Mundial é uma experiência interessantíssima, mas que tem dificuldades de formulação comum sérias, não se constituindo como uma instância dirigente da esquerda mundial. Algo ainda incipiente, que poderá no futuro se constituir como algo alternativo é a experiência da UnaSul, desde que os projetos nacionais da América Latina consigam ser aprofundados e façam avançar a perspectiva de classe e de autodeterminação de seus destinos nesta próxima década.



terça-feira, 17 de abril de 2012

Jô Soares entrevista Ataliba Castilho 18/07/2011

Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, silência a Mídia do Brasil. É..., Afinal: porque a VEJA é contra a CPI?

Maia reduz a Veja a pó. E a mídia inteira silencia


Há, até agora, um silêncio completo dos sites dos grandes jornais sobre a nota emitida ontem, às 19 horas, pelo presidente da Câmara dos Deputados – a terceira posição na hierarquia de poder deste país – sobre o comportamento da revista Veja, que lhe imputa atitudes conspiratórias (?) ao defender a instalação de uma CPI sobre o caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A nota não podia ser mais clara e lúcida, a partir de seu título: “Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?”.

Nela, Maia diz o óvio, que toda a grande imprensa nega-se a admitir: que a CPI sairá por agordo quase unânime de todas as forças políticas.

- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;

Qual é o problema, é chamar Cachoeira de contraventou e não de “empresário do ramo de jogos”, como faz a Veja? Ou é dizer que suas ligações com a imprensa devam ser também investigadas? A imprensa (ou a Veja, claro) está acima da lei?

O presidente da Câmara dá um basta a essa indignidade de dizer que apurar notórias irregularidade seria “cortina de fumaça”:

- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;

E não tergiversa, como é comum acontecer no mundo da política, nem entra na conversa fiada de que conhecer a verdade é ameaçar a imprensa. Ora, isso só seria ameaça se a imprensa mente, não é verdade?

- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. 

Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;

Maia manda o recado: ínvestigar isso é próprio de países civilizados e das democracias. E vai onde dói:

- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;

O presidente da Câmara porta-se com uma altivez cada vez mais rara de encontrar-se nos homens públicos e brinda o país com um raríssimo momento em que se vê um deles indignar-se e reagir contra o abuso sistemático de uma publicação que se arvora em dona do país:

- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!; 

- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas; 

- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.

O deputado Marco Maia vai ser jurado de morte por essa organização, como diz ele, autoritária e totalitária.  Mas abre, à custa de seu próprio pescoço, uma gigantesca esperança de que a verdade possa surgir e que este país seja, de verdade, libertado das máquinas de poder político que, derrotadas sucessivamente nas eleições, continuam a impingir, pela via da manipulação, a decisão sobre que é ou não é honesto.

E que não se acanha em fazer, sobre as instituições políticas e judiciais, o lobby do terror, do medo, da intimidação.

É escandaloso que o restante da imprensa mantenha este silêncio. Gostem ou não do que disse Marco Maia isso é notícia e notícia das mais importantes.

Se esse silêncio orquestrado não é golpismo, o que é?

Simplicidade



“Você é o anjo guardião da simplicidade. Hoje, sua tarefa especial é a de colorir os seus sentimentos e pensamentos com facilidade e leveza. Simplicidade significa ir ao encontro de respostas e ajustar-se de forma sábia aos diferentes tipos de personalidade.”

O Anjo Guardião, Brahma Kumaris, Lisboa

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amor: O que vem primeiro: amor, lei ou disciplina?



 “O que vem primeiro: amor, lei ou disciplina? O objetivo não é se tornar lícito, obediente e depois amoroso, não. Com amor podemos nos tornar legítimos e disciplinados muito mais facilmente. Qual é a primeira coisa que uma mãe dá ao filho? Amor ou um livro de regras? Amor ou palavras severas? Precisamos colocar amor nas nossas vidas se queremos nos mover num caminho construtivo. Torne-se número um no amor e você poderá se tornar número um em tudo.”

Brahma Kumaris

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Livre de tensão



 “As tensões não são causadas pelas pessoas, eventos, pressões ou ambientes, mas pela forma como respondemos a tudo isso. Para uma vida livre de tensão precisamos entender que não podemos controlar os outros. A única coisa que podemos controlar são nossos pensamentos, emoções e comportamento. Isso nos ajudará a aceitar as pessoas e situações como elas são e assim iremos parar de resistir ou controlá-las. Esse entendimento fará com que nossa atenção vá para onde a mudança realmente precisa acontecer – dentro de nós. Quando prestamos atenção no nosso crescimento pessoal e nos alimentamos com pensamentos positivos, sabedoria espiritual e meditação nos tornamos fortes o suficiente para enfrentar situações adversas com calma e sentimentos positivos.”

Purity Bureau, Tension free life, Purity, New Delhi, January 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

RAÍZES



 “Se não há paz há conflito e até mesmo guerra. Se não há amor certamente haverá desrespeito e até mesmo raiva. Se não há felicidade haverá tristeza ou vazio. Existe um método fácil par criar uma experiência constante dos valores espirituais em nossas vidas. Precisamos do conhecimento de nossas raízes, nossos inícios. De fato, podemos retornar ainda mais para nossas raízes e lembrar da semente de onde toda a vida começa. O caminho espiritual é um exercício de lembrança das nossas verdades eternas.”

Anthony Strano, Spiritual Odyssey: the return journey,
Purity, March, 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Realização



“Realização é voltar para os valores originais e eternos da vida. Retornar não é sinônimo de retrocesso. Retornar não é recuar, mas entender e aplicar novamente os eternos valores do amor puro à vida atual. Puro no sentido de não-egoísta e eterno no sentido de duradouro.”

Anthony Strano, Spiritual Odyssey: the return journey,
Purity, March, 2012

Sêneca, Demóstenes e a ética na política

Do Síte Carta Maior Não há o que acrescentar. Fabuloso, brilhante...

Sêneca, Demóstenes e a ética na política

Em "A Origem do Cristianismo", Karl Kautsky se refere ao período de decadência do Império Romando, quando a atividade política teria cessado. Nessa época, segundo ele, era moda pronunciar discursos edificantes e fabricar máximas morais. O fim da política e o privilégio das prédicas morais levavam, inevitavelmente, a uma evidente contradição: muitos dos pregadores eram flagrados em desvios graves, morais, semelhantes àqueles que condenavam. O artigo é de Emiliano José.

Eu me impressiono com o clima moralista dominante, com a desqualificação permanente da política, com a elevação da moral à condição de deusa suprema. Homens puros e bons se elevam, e vão limpando o ambiente de tantos seres sujos, pecaminosos, e dados à prática da corrupção. Os pregadores alevantam sua voz tonitruante e condenam todos os que estejam ao lado, e que presumivelmente tenham cometido algum pecado. Nem lhes importa investigar se verdade ou mentira, que aos pregadores basta uma notícia para que saiam a campo e, em muitos casos, a notícia é encomendada, lamentavelmente. Saem a campo cheios de pose, com seus dedos incriminadores, seu verbo incendiário, cheios de razão.

É de hoje, é de ontem, é de anteontem essa prática. Se quisermos nos referir ao Brasil, é só lembrar personagem famoso – Carlos Lacerda, O Corvo –, que não se incomodava em inventar histórias fantasiosas para atacar seus adversários pela imprensa, e seu espírito golpista sempre andava de braços dados com o moralismo udenista, que hoje reaparece no Brasil com toda força.

A tentação é recorrer a Marx e dizer que a história nunca se repete – numa ocasião é tragédia, lá com Lacerda, na sequência, é farsa, como nos dias de hoje, com Demóstenes Torres. A moral e a ética não podem substituir a política. Podem e devem servir de substância a ela, se verdadeiras. São um substrato para o exercício da política, mas não podem e não devem substituí-la.

Em geral, mais cedo ou mais tarde, nessas épocas de tentativa de predomínio do moralismo, da substituição da política pela moral, os pregadores acabam bebendo do próprio veneno. O povo diria que o pregador age como o macaco, que não olha para o próprio rabo. É como se pregasse com tanta insistência o respeito à moral, o bom uso do dinheiro público – o que é absolutamente correto – apenas e tão somente para encobrir a montanha de problemas que ele próprio acumula ao longo de sua existência, quando não a montanha de fortuna adquirida exatamente com os métodos que condena.

O mundo que ele prega – de profundo respeito à ética – é uma exigência para os outros, e vale apenas como aparência para ele. Como defesa, quem sabe. Até que a casa caia e, não raramente, cai. Um fariseu, diriam os cristãos. Quando cai, há os que se assustam, perplexos com tal distância entre o verbo e a vida. É bom precaver-se contra os pregadores, os moralistas. São sepulcros caiados – ainda é a bíblia. É bom compreender que o pecado mora ao lado. Quase sempre. Demóstenes está aí para não deixar ninguém se enganar. Ou exigindo muito mais cautela diante dos pregadores.

Esses dias me caiu às mãos o livro “A origem do cristianismo”, de Karl Kautsky. Caiu às mãos é forma de dizer. Eu o procurei por sugestão de meu amigo Venício Artur de Lima. Valeu a pena. Por muitas razões, que não cabe aqui detalhar. Quanto a essa discussão, lembro-me da remissão que Kautsky faz ao período da decadência do Império Romano, quando, na visão dele, todas as atividades políticas tinham cessado. Nessa época, ainda segundo o nosso autor, “chegou a ser moda pronunciar discursos edificantes e fabricar máximas e historietas morais”.

O fim da política e o privilégio das prédicas morais voltadas à perfeição do indivíduo ou à simples valorização das virtudes individuais levavam, inevitavelmente, a uma evidente contradição: muitos dos pregadores eram flagrados em desvios graves, morais, semelhantes àqueles que condenavam. Vê-se que o problema vem de longe. Como exemplo clássico, Kautsky cita Sêneca, filósofo e preceptor de Nero, um severo crítico da riqueza, da avareza e do amor aos prazeres.

Ainda em vida, no entanto, Sêneca viu um tribuno do Senado acusá-lo de ter acumulado grande fortuna praticando a usura e falsificando testamentos. Deixou, ao morrer, uma fortuna de 300 milhões de sestércios, coisa de 6 milhões de marcos, uma das maiores fortunas da época. Não foi fiel à própria doutrina, como se vê.

E agora o Demóstenes Torres, ora Veja. Não compensa, face ao muito que foi divulgado, sobretudo por blogs progressistas, pela revista CartaCapital e alguns poucos outros veículos, voltar propriamente ao assunto, mostrar a intrincada rede do crime organizado, que envolveu o senador e Carlinhos Cachoeira mais os 200 telefonemas da direção da revista Veja com a inestimável e cúmplice fonte – ele próprio, Cachoeira.

A velha mídia entrou constrangida no assunto, e Veja fingiu que não é com ela, e desfilou de mistérios do Santo Sudário. O que ela deu do assunto beira ao ridículo. O que se deve responder é aonde vamos com esse moralismo udenista, conservador, retrógrado, que vem exatamente de pessoas que não tem nenhum compromisso com a ética em seu sentido mais republicano e filosoficamente mais profundo. Quanta distância entre tudo o que o senador Demóstenes Torres pregava e o que ele praticava cotidiana, sistematicamente.

Temos que discutir política. Temos que colocar a política no posto de comando. Temos que pensar cada vez mais nos instrumentos do Estado de Direito que garantam o respeito ao dinheiro público. Caminhar, como creio estamos caminhando, para um Estado que tenha mecanismos rigorosos de transparência, fiscalização e acompanhamento da aplicação dos recursos provenientes do povo brasileiro. Querer fazer alguém crer que a solução está na soma de virtudes individuais para enfrentar a corrupção é uma mistificação própria dos que não acreditam na democracia.

Ou o Estado de Direito é capaz de frear a corrupção, de acabar com as frequentes tentativas de privatização do Estado, ou, então, a corrupção prosseguirá sem o devido e necessário cotidiano combate. Não são os demóstenes que irão acabar com ela, como estamos vendo. São os mecanismos da política, do Estado de Direito democrático, que podem enfrentá-la, aprofundando a transparência, como tem sido feito pela Controladoria Geral da União, que passou a ter existência efetiva desde o início do governo Lula, quando Waldir Pires, por decisão do presidente, a construiu. E que segue agora, sob o governo da presidenta Dilma.

Se há a pretensão de frear a privatização do Estado, o patrimonialismo, a utilização de cargos do governo para fazer fortuna, trata-se de, com urgência, efetivar a reforma política, garantir o fortalecimento dos partidos políticos com a fidelidade partidária, financiamento público de campanha e voto em lista pré-ordenada, para citar três pontos essenciais.

Como livrar-se da maldição da relação entre o financiador e o financiado? Como evitar que o Congresso seja eleito pelos financiadores privados? Como assegurar que tantos setores do nosso povo, hoje ausentes do Parlamento, possam estar presentes nele? Sem dúvida, com o atual esquema eleitoral, não há chance de um homem do povo, salvo exceções, vir a ser um parlamentar. Onde arrumará o dinheiro para tanto?

Os financiadores privados, para tentar dizer tudo, são procurados, não apenas procuram, e se nem todos aprisionam os candidatos que financiam, boa parte exige contrapartida. Obviamente, participam de um jogo, de uma arquitetura institucional equivocada, que cumpre mudar, para que, afinal, todos ganhem. Tenho convicção de que há empresários que gostariam de trabalhar sob outra modelagem política, que gostariam que os negócios do Estado fossem realizados à luz do dia, de modo republicano, sem a intromissão de outros mecanismos.

Além disso, nosso Parlamento tem a missão de valorizar mais e mais a participação direta do povo. Há uma evidente crise da democracia representativa e, no interior da reforma política, é fundamental pensar mecanismos de intervenção direta do povo que ultrapassem ou complementem o momento das eleições propriamente ditas.

Fora disso, vamos patinar, andar em círculos, ser prisioneiros desse moralismo udenista tardio, vindo de personalidades cujas prédicas entram em confronto direto com suas vidas anteriores e com suas práticas cotidianas atuais. Os que defendem a democracia, os que almejam uma sociedade mais e mais justa, não podem ser reféns de uma discussão rasteira, pobre, fundada nas virtudes ou defeitos individuais desse ou daquele cidadão.

Devem lutar pela continuidade e aprofundamento das mudanças que inegavelmente temos experimentado desde 2003, pela radicalização da revolução democrática em curso no Brasil. Será essa luta que, levada à frente, poderá garantir que haja, de fato, ética na política – que significa, sempre, responder às necessidades da maioria da nossa gente, diminuindo de modo cada vez mais veloz as desigualdades que ainda nos afrontam.

Se é inegável que avançamos muito quanto ao enfrentamento da distribuição de renda sob os oito anos do governo Lula e sob o governo da presidenta Dilma, é também verdadeiro que falta muito que fazer, e para tanto é fundamental que cada centavo do dinheiro público seja aplicado em benefício da população, especialmente daquela mais pobre. É isso que devemos garantir. Isso é a ética na política.

(*) Jornalista e escritor.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Transformação



 “Quanto mais pureza, mais honestidade. Olhe para dentro e veja a extensão da sua pureza e honestidade. Faça isso com humildade e Deus lhe dará muito amor. Ele pedirá para que você sente próximo a Ele. Simplesmente mantenha a pureza e a honestidade e sente-se na frente de Deus. Com essas duas virtudes, Deus é capaz de tornar seu caráter muito bom. Então você se tornará um companheiro Dele na tarefa de transformação do mundo.”

Dadi Janki

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Crie uma Conexão com Deus



“Com o poder da concentração, crie uma conexão com Deus. Faça tal esforço que nenhuma influência ou circunstância possa quebrar sua lembrança Divina e você facilmente encontrará uma solução. Agora é hora de ser um removedor de tristeza e um doador de felicidade. Portanto nunca tenha sentimentos de tristeza. Você é filho do Doador de Felicidade. Então, seja feliz. Procure não ter nenhuma má impressão sobre ninguém. Todos são bons. Tudo que está acontecendo é bom, deixe de lado os erros dos outros. Tenha bons votos por todos, dê boas vibrações e ajude a mudá-los. Assim a tarefa de transformação do mundo será realizada.”

Dadi Janki

domingo, 8 de abril de 2012

Pensamento



 “Se quero mudar os resultados, preciso mudar meus pensamentos. Se tenho bons pensamentos em relação aos outros, esses pensamentos irão atingi-los. Sejam quais forem os sentimentos deles, mais cedo ou mais tarde esses sentimentos para comigo irão mudar. A qualidade dos pensamentos determina meu nível pessoal de felicidade. Se os pensamentos são a semente de todo o processo de mudança, talvez o mais sensato seja investir na checagem do que minha mente está produzindo“.

Brahma Kumaris

Amor



“Aqueles que são amorosos têm a capacidade de envolver as pessoas em tudo que fazem. Eles são capazes de completar grandes tarefas com muita facilidade. Cada tarefa é feita com amor. Como há leveza no amor, o sucesso é garantido. Quando sou amoroso e faço tudo com amor eu sempre experimento leveza. Essa leveza é fruto das bênçãos dos outros. Eu fico despreocupado sobre a tarefa porque o amor transforma tudo em diversão.“

Brahma Kumaris

Positividade

           


”Semear as sementes dos sentimentos puros é experimentar frutos positivos. Quando nossos sentimentos são sempre positivos e puros, não ficamos na expectativa de que os frutos virão imediatamente. Mesmo que os outros não respondam à nossa positividade, continuamos doando através das vibrações, palavras e ações. Quanto mais puros são nossos sentimentos por aqueles que nos rodeiam, mais positividade irá aflorar de dentro de nós. Ao descobrir essa positividade interior, somos capazes de dar incondicionalmente. Assim experimentamos o fruto imediato do que doamos e continuamos a desfrutar mais frutos no futuro.”

Brahma Kumaris

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Humildade



“O sinal da grandeza é a humildade. Na extensão em que você se torna humilde, você automaticamente se tornará grandioso no coração de todos. Com facilidade, a humildade o torna sem ego. A semente da humildade lhe capacita a ter o fruto da grandeza. Humildade é o método fácil de receber bênçãos de todos. Humildade cria um lugar de amor por você na mente de cada um. A humildade torna você um mestre doador de felicidade, assim como o Pai.”

Brahma Kumaris

Solução



 “Sabemos que no nosso mundo muitas coisas não funcionam como deveriam. Mas nunca olhe para o que não está funcionando. Quando olho para o que não funciona perco energia. Quando abordo cada situação com a atitude de Como posso ajudar a fazer isso funcionar?, eu encontrarei soluções e outros serão atraídos a juntar-se nisso. “

365 Pensamentos Bonitos, Brahma Kumaris, Canadá

Tornado nos EUA lança caminhões pelos ares

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Próstata..., A Biópsia...

A dias dos 48 anos eu tinha que fazer àquele exame que faz homem tremer em pensamentos. Não é uma coisa doutro mundo, mas pra nós, pobres e preconceituosos, homens, digo humanos, é um grande tabu. 

Ciente que era necessário e inadiável o tal exame de "toque", em janeiro, fui ao Urologista. É desagradável, é verdade, mas dura menos de 10 segundos e, portanto, é rapídissimo e o diagnóstico é imediato.

Embora no tal toque nada tenha sido verificado, no exame de sangue, PSA Sanguíneo, deu uma variação altissima. O numero de referência normal, considerando minha idade, próxima do 50, no exame de sangue, é algo que deve variar entre 0,6 a 2,4 de PSA Sanguíneo. Pois é, pra meu desespero e também do Médico, meu PSA Sanguíneo estava em 12.

É isso aí gente, fiz 48 em 26 de março de 2012. O tempo é uma soma matemática exata de anos que se acumulam desde o dia do nascimento. Considerando o atual avanço da ciência é impossível fugir do tempo, do desgaste dos anos que se foram. Por ora, a humanidade, o espirito, está presa e condenada num espaço de vida/tempo, mundo matérial, limitado. É assim pra mim, é assim pra todos...

Como ia dizendo, o resultado do meu exame de sangue, foi muito acima do normal, não restou outra altenativa, tinha que  fazer uma biópsia pra tirar a tal "prova dos 3"...Se ja era dificil, um enorme tabu, o tal exame de toque, imagine a Biópsia Uretal...

Me sentindo com uma saúde de ferro. Curtindo de montão minha bike e viciado em caminhos e trajetos que envolvem longas subidas, não entendi a circunstância de saúde que se apresentou de forma repentina. Por vezes pensei em não prosseguir no tal checape que tinha iniciado em novembro de 2011. Pensei: "quem procura acha, melhor deixar como tá, em time que tah ganhando naum se meche, toh cheio de saúde, pra quê me preoculpar?".

Os dias foram passando. Noites lindas foram se sucedendo. Luas e estrelas maravilhosas se apresentaram aos meus olhos. Me lembrei de tantos desafios que vivi.  Das jornadas de infância às aventuras e sonhos utópicos da juventude. "É...eu sei que ainda há muito gás pra queimar".

Nas últimas semanas de janeiro até meados de fevereiro tive tempo pra imaginar e relembrar as várias fazes da vida. Lembrei, então, da formosa história da Aguia que aos 40 anos precisa decidir sobre viver mais quarenta anos ou se entregar em meados da durabilidade de sua vida.

Eita, a história da Águia é assim....Após 4 décadas de existência a Aguia, já desgastada com o tempo, fica com o bico podre e às suas asas fracas. Ela voa a uma motanha, se refugia nas alturas dos penhascos e bate seus bicos podres sob as pedras para que caiam. Aguarda por meses que eles nasçam e, assim, com o novo bico, consiga retirar as penas de suas asas para que outras surjam e lhe de a força da juventude para que reine por mais 40 anos... Eis o exemplo de luta pela vida...

A mãe natureza é sabia e nos possibilita o arbitrio da escolha entre o fim e o recomeço de uma nova temporada de vida. De certa forma, me senti nesta encruzilhada e decidi ir fundo na luta pela vida, embora soubesse que tudo poderia ser uma simples neura e nada mais.

Em meados de fevereiro, agendei o dia da Biópsia na Próstata para o dia 01/03, primeiro de março, no Centro Médico de Campinas, em Barão Geraldo. Entre o dia do agendamento e o dia do exame foram cerca de 15 dias de espera. O tempo é um bicho estranho. Numa circunstância desta parece que segundos são horas e dias são anos. É tudo muito lento, parece interminável uma semana.

Se de um lado havia esta anciosidade para que o Mundo girasse mais rapidamente, por outro fui sentindo a imensidão do amor e carinho de minha namorada Gi. Embora ela por vezes tirava umas ondas, ria e brincasse com a circunstância  do exame nada confortável, por quase todo tempo ela se mostrou muito mais próxima e interessada sempre em me animar e cuidar da minha saúde. 

Sim, é muito bom ter alguem que verdadeiramente nos ame. Isso nos fortalece e faz as agonias de alguns momentos se tornarem uma irônia comediana da vida.

 E assim, com amor, aos risos, piadas e brincadeiras o tempo foi passando. Quando dei por mim, lá estava a mercê do tal exame.

O médico me chamou, levantei tranquilamente da cadeira, a Gi me deu um abraço e um beijo adorável, e fui ao encontro do "desconhecido". Deu um frio na barriga, caminhei até o Médico que me perguntou: "Se tava de jejum?" Respondi que sim. Ele me levou a enfermaria e uma enfermeira colocou na veia do meu braço aquele ponto pra recebimento, rápido, de injeções e medicamentos.

Ao chegar no quarto, um local cheio de parafanélhas, eqtos, médicos, do exame, me despi e fiquei a espera do inicio dos procedimentos. A equipe médica formada por uma Enfermeira, bonita por sinal, um anestesista, o Médico responsável e um outro enfermeiro. Todos muitos porfissionais, gentís e solicitos. A enfermeira põe um Soro, o Médico diz "Miguel fique tranquilo, o mais dificil já foi feito, esta agulha em seu braço. Você vai dormir e logo te acordaremos". O anestesista diz que vai aplicar um remédinho no Soro, em segundos me sinto sonolento e, então..., o Médico diz "Miguel acorde, o Exame de Biópsia acabou". Me sinto sonolento e do meu lado, minha namorada, a Gislaine segura e acarícia minhas mãos. Estou meio confuso, meus pensamentos explodem numa única pergunta: "Acabou? Como assim? Resmungo em ton pouco compreensivel pra Gi, "amor, só me lembro do anestesísta dizendo que ía aplicar um remédinho no Soro".

Passaram-se mais 5 minutos, levantei, fui ao banheiro do "quarto", vesti minha roupa, abracei a Gi, dei um beijo e fomos pra casa. No dia seguinte fui trabalhar normalmente e sem dor. Trabalhei tranquilamente em minha poltrona da Secretaria de Pós, como sempre faço e apenas tomei o tradicional Dipirona.

Em 10 dias peguei os resultados do exame e fui ao meu médico Urologista. Tive medo ver os resultados. O Médico sorriu e me disse: "Miguel, vou te dar um presente, seu aniversário foi ontem não é?" Respondi: Sim. Então o médico completou: "Você não tem nada Miguel, seu exame tah normal, volte o ano que vem!"

Fiquei feliz, foi um pesadelo rápido e meu checape foi quase todo positivo. Digo quase porque descobri, em outro exame de sangue, que tenho que tomar remédio pra baixar o Colesterol. Fazer o que né, nínguem é de ferro, rs!

Finalizado o Exame do toque e da Bióspia, a moral da história é que mais vale ter a certeza de sua saúde do que viver com medo ou com preconceitos dos exames. Por mais delicado e desconfortável que seja, é melhor viver com a certeza de que está se cuidando do que ser pego de surpresa com alguma doença. 

Manter a qualidade de vida passa certamente por exames preventivos de saúde.

Vale também dizer que se o Exame de PSA Sanguíneo der um resultado muito fora do normal isto não significa que tenha Câncer, mas apenas que voce tem que fazer uma Biópsia e esta é mais simples do que se imagina. Faça, não tenha medo. É melhor se cuidar.

Outro dado interessante, quem anda muito de bicicleta pode ter um PSA sanguineo muito alto por conta de que o acento da bicicleta faz inchar a Próstata. Neste caso, não se assuste, faça os exames recomendados pelo Médico e descobrirá que nada têm. Importante é se cuidar. 

Esta é a minha experiência, caso queira, deixe um comentário contando a sua e ajude as pessoas a enterrar mitos e a cuidarem da saúde.

Pra quem não me conhece, eu também sou assim

Em certos momentos o mundo fica meio em desenho, é, também sou assim, rs...

O CRIME DA VELHINHA

Juiz: Qual sua idade?

Velhinha: Tenho 86 anos.

Juiz: No dia 1º de abril do ano passado, diga-nos, com suas próprias palavras, o que lhe aconteceu.

Velhinha: Estava sentada no balanço de minha varanda, num fim-de-tarde suave de verão, quando um jovem sorrateiramente senta-se ao meu lado.

Juiz: Você o conhecia?

 Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável.

 Juiz: O que aconteceu depois?

 Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha
 coxa.

 Juiz: A senhora o deteve?

 Velhinha: Não.

 Juiz: Por que não?

 Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto desde que meu
 Abner faleceu há 30 anos.

 Juiz: O que aconteceu depois?

 Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou
acariciar meus seios.

 Juiz: A senhora o deteve então?

 Velhinha: Mas claro que não

 Juiz: Por que não?

 Velhinha: Porque, Meritíssimo, me fez sentir viva e excitada. Não me
sentia  molhadinha assim há anos!

Juiz: O que aconteceu depois?

Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade ardendo em
 chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós
e abrindo as pernas suavemente, disse: Me possua, rapaz!

Juiz: Ele a possuiu?

Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiil! Foi aí que eu dei
um tiro no filho da puta.

Skank - Sutilmente - Clipe Oficial (Melhor Clipe - VMB 2009)

Quado eu tiver triste simplesmente me abrace. Quando tiver louco subitamente se afaste. Quando tiver fogo suavemente se encaiche...