quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Esta forma de vida está sempre por um fio...

Esta forma de vida está sempre por um fio, um segundo, um respiro,
Num instante a gente pode-se deparar no mundo real, dos espíritos,
onde encontramos nossa liberdade.

Esta noite por um momento pensei que tivesse chegado o tempo,
mas o fim deste tempo às vezes é apenas um novo fôlego de uma transformação nesta vida.

Agora que sei que a liberdade me aguarda a qualquer momento,
confesso que o medo foi substituído pela curiosidade, fico até um pouco ansioso por esta nova etapa da vida, mas também dá uma insegurança por conta de uma pergunta: Já cumpri minha missão?

Independente da resposta, é impossível não pensar e não querer estar por perto dos filhos, de ajudá-los mais em conhecimentos, educação e de vê-los adquirindo independência em todos os sentidos. Talvez, a partir desta visão possa sentir esta sensação de missão cumprida. Se bem que, olhando assim, restritamente, pareça ser um egoísmo de minha parte.

Ontem vi uma reportagem de uma pessoa que abandonou toda a sua carreira vitoriosa de fama e dinheiro para tentar encontrar com sua riqueza interna. Ele dizia que queria Ser e não Ter. Uma busca por tesouro que existe em nós, um Eu interior advoga sempre para causas maiores e significa uma renúncia por tudo que a farsa da riqueza material nos empurra culturalmente.

Gostaria de ter esta clareza deste Sábio que encontrou a coragem para abdicar de tudo que se tem para ir numa viagem dentro de si para se encontrar a verdadeira riqueza. 

A verdade é que somos muito pequenos diante da imensidão de bondade. Não temos a percepção do real, nem enxergamos o que se encontra tão visível diante de nós. Tenho relâmpagos em minha mente que me traz por segundos uma visão de mundo que superam bem de longe minhas atitudes. Quero ser, quero romper com esta cultura humana.

Continua...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Bancos estão levando mundo a colapso financeiro mundial e oposição está fazendo politicagem

Confira aqui entrevista completa do Jurista Fábio Konder Comparato 

"...o deficit orçamentário no Brasil é composto por 96,9% de juros da dívida pública e apenas 3,1% de deficit de receitas em relação a despesas orçamentárias"...

 “A lei é a lei”
Comparato questionou o rito que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quis impor à análise dos pedidos de afastamento. “É o que as liminares [do STF] dizem. Ele [Cunha] não tem competência para isso. O processo de impeachment é regulado por lei”, defendeu. E, segundo ele, não há brecha na legislação. “A lei é a lei.”

O jurista defendeu ainda que o Supremo não ultrapassou nenhuma regra jurídica, ao suspender o rito estipulado por Cunha. “Respeitou perfeitamente as regras que definem um processo por crime de responsabilidade”, avaliou, no dia em que Cunha informou que irá recorrer da decisão do Supremo.

Ao comentar a insistência dos que tentam por várias vias derrubar Dilma, ele afirmou que “essa reiteração de pedidos é fruto da politicagem”. De acordo com o jurista, trocar de presidente não contribui para resolver as grandes questões do país, hoje mais relacionadas à economia, em um contexto de crise global.

“O que ninguém até agora está entendendo é que nós – o Brasil e, na verdade, todos os países do mundo – estamos afundados num perigo imenso, que é a probabilidade de um colapso financeiro mundial. Na verdade, o mau funcionamento do governo atual é um simples sintoma de uma doença muito mais profunda. Quer dizer, tirar a presidenta Dilma Rousseff equivale a tratar uma infecção generalizada com aspirina. Eu gostaria de chamar a atenção sobre esse fato”, disse.

De posse de vários números, ele apontou a desindustrialização e o enorme poder dos mercado financeiro como grandes questões colocadas no cenário atual. Comparato afirmou que o sistema financeiro hoje comanda o Estado brasileiro.

“Para se ter um ideia, o deficit orçamentário é composto por 96,9% de juros da dívida pública e apenas 3,1% de deficit de receitas em relação a despesas orçamentárias. Ora, esses juros da dívida correspondem a papéis que foram emitidos pela União e foram negociados pelos bancos. Os bancos tomaram esse papéis, de modo que a União está nas mãos deles. E se a União não pagar, obviamente os bancos vão entrar com ações e o Brasil seria considerado internacionalmente insolvente”, criticou.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Eu vejo uma Flôr...

Me desligo do mundo e encontro a beleza bem pertinho...