Fui lá num final de semana. Ela estava com aquele olhar envolvente, àquela pele morena, seu cheiro com gosto de salmão. Desta vez não adiantou fazer meu charme, nem controlar minha ânsia. Assim que cheguei senti logo a falta de sua frase carinhosa: "meu bebê". Do beijo molhado de lábios veio apenas um leve toque dos lábios no rosto. Não sei o que senti... Depois disso, tudo foi como final de feira. Eu até que tentei, uma mensagem do celular me deixou sem palavras. Só fui perceber que ela tinha bisbilhotado nas minhas mensagens na manhã do dia seguinte. Dormi no quarto alternativo. No café da manhã sacramentou o destino da nossa relação. As expectativas eram diferentes pra ambos. Seu olhar meigo expressava amor e sinceridade. Lindo!De 04 anos para ká, de tantas noites e dias deliciosos, naquele dia tinha chegado ao fim da fonte. Engraçado, a gente se falou de maneira serena, calma e de forma excitante. Prevalecendo a tal da ynhaca, "outros tempos tirava de letra". Ainda na manhã de sábado estava de volta, leve e solto, "pra variar". Andei pensando sobre isso estes dias. Decidi planejar uma virada em certas coisas. Bom, primeiramente, o tal sentimento de conhecer Engenheiro Coelho tomou corpo. Vou aproveitar a liberdade deste final de semana pra ver de perto a terra daquele lugar. Quando penso neste pedaço de chão, não sei porque, me vem um sentido forte de uma parte de mim que me espera por lá. Alguma força maior me sensibiliza ou fragiliza de tal ordem como um Imã que atrai seu campo complementar. Ouvi dizer que tem rio, peixes, pescaria, e com certeza muito verde. Pois, enfim, irei pra lá. Dá arrepio em pensar no fusca pegando o caminho diante da paisagem charmosa e plana. Vou em busca do destino, atrás daquela oportunidade, seguindo a intuíção da alma...
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