segunda-feira, 19 de abril de 2010

"Diretor do Datafolha nega "fraude" em amostragem de pesquisa" Não convenceu!

Tá lá no Terra Magazine a negação da fraude, confira aqui , mas não convence. Por que o diretor do Data Folha não faz como o  Sensus e abre todos os dados para os partidos? Afinal, o data folha está sob suspeita não só porque ficou evidenciado que os dados estão totalmente estranhos, a impressão que fica é que a pesquisa foi feita em São Paulo, tem desprorpoção do universo pesquisado, como também e, principalmente, porque a Folha de São Paulo está em plena campanha de José Serra.

Leia a matéria do Terra
 "Neste fim de semana, a polêmica suscitada pela discrepância ganhou novo fôlego na internet. O blog governista Os Amigos do Presidente Lula publicou uma série de posts revelando que a amostragem do levantamento realizado pelo Datafolha em março havia sido alterada em relação à mesma pesquisa realizada no mês anterior.
Segundo o blog, que foi reproduzido à exaustão na rede desde então, a "fraude" teria sido concretizada com o aumento do número de entrevistas no estado de São Paulo - reduto eleitoral de Serra.
"Na pesquisa de fevereiro o instituto fez entrevistas em 18 bairros na cidade de São Paulo", argumenta o blog. "Na pesquisa de março, o Datafolha elevou a pesquisa para 71 bairros na cidade de São Paulo. Porém, inexplicavelmente, não aumentou o número de bairros nem na cidade do Rio de Janeiro, nem em Belo Horizonte".

O que diz o diretor do data folha.

A Terra Magazine, o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, nega que tenha havido fraude. E explica a mudança de amostragem efetuada entre um levantamento e outro.
"Sempre que nós colhemos as amostras para ter um resultado também por Estado, há aumento no número de entrevistas", diz. "Mas isso não significa que o resultado final não seja ponderado para que represente cada Estado".
Em outras palavras, afirma Paulino, o número de cidades paulistas na pesquisa aumentou devido à pesquisa sobre preferência eleitoral para o governo de São Paulo, feita paralela e simultaneamente ao levantamento presidencial. Quando se pondera a intenção de voto sobre essa nova amostragem, o cálculo é feito de maneira a não alterar o peso populacional específico de um determinado Estado.
"Mesmo que tenha aumentado o número de entrevistas feitas em São Paulo, o peso atribuído a cada uma delas é proporcional ao número de eleitores no Estado de São Paulo", esclarece. "Só haveria uma distorção se você não ponderasse os resultados de acordo com o peso eleitoral de cada Estado", completa.






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