Saí da secretaria apenas pra levar um documento no escaninho de uma de nossas professoras. Desci a escada e passei por aquela zorra de obra interminável do piso térreo, agora têm fios caindo por todos os lados. Deu vontade de não voltar, mas toda vez que passo pela arcádia fico contaminado pela energia linda que fica alí, então logo esqueci o pó e os fios da obra e quando menos pensava já tinha ído e voltado do barracão dos docentes.
Antes de entrar de novo no prédio da secretaria de pós, olhei em direção da praça e não resisti a vontade de ir no Refúgio pra abastecer da mais bela visão de final de tarde. Fui subindo pro estacionamento, olhei pra trás e Rose vinha vindo pra ir embora, já era depois das 17 hs, apontando pra praça: "Rose, não resisto este cenário, vim ver e curtir". Ela me respondeu me convencendo a tirar umas fotos, escrever e publicá-las aqui. Enquanto ela entrava no carro pra seguir pra casa, retornei a pós, peguei a máquina e deu nisso aí...
Caminhando pra meu refúgio. Obra de arte se mistura com Ipê.
A beleza deste rosa nos galhos do Ipê é algo que fascina o coração. Dá uma sensação de leveza na alma.
Não resisti e fui tocar e sentir esta beleza toda.
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