domingo, 23 de outubro de 2011

Dejavu: E se tudo fosse apenas uma repetição do que vivemos?

Uma imagem me fez sentir aquele "dejavu". Foi tão forte que me deu insegurança. Minhas pernas ficaram bambas e danei a pensar, novamente, sobre os segredos do tempo.

Sim, é conclusivo a sentença de que tudo seja apenas mais um momento do velho e constante tempo que já tenhamos vivido há muito tempo. Se isso for verdade seria o tempo apenas uma idéia imaginária para mudar nossas decisões nos vários universos possíveis?

Uma coisa é mais do que certa: Todos nós temos, em alguma ocasião, esta sensação de dejavu. "Puxa, eu já vivi isso". Também é muito provável que seja apenas uma intuíção boba e sem o menor fundamento, não é mesmo?

Se formos pensar do ponto de vísta do espiritismo vamos concluir que todas as situações que vivemos foram programadas e reprogramadas pra voltarem a acontecer ao longo de muitos tempos. Nós mesmos teríamos decidido reviver situações pra corrigirmos erros antigos e evoluírmos de estágios dentro da máquina da vida, o Cosmo - Universo.

Portanto, a sensação de dejavu seria muito comum porque já vivemos tantas vezes a mesma situção que o resete da morte, e do renascimento, já não dão conta de apagar direito as memórias dos acontecimentos.

Pois, vejam bem.... Neste mesmo instante que escrevo estas palavras estranhas, um pernilongo veio atormentar minha orelha. Estaria ele interessado em desviar minha atenção? Acho que ele conseguiu porque acabo de perder o "fio da meada" do raciocinio. O pernilongo sumiu e as idéias também.

Oras...bolas...voltemos ao ponto "G": O espiritímo. No filme espirítos, em cartaz em qualquer cinema do Brasil, um homem é assassinado na década de 1930 e deixa mulher e filha sózinhas. 70 anos depois, um casal decide fazer um aborto e 2 anos mais tarde a mulher que abortou morre de câncer. Fica o marido, viúvo, entregue a bebida, solidão, tristeza e propenso ao suicídio.

"O Livro dos Espirítos" muda sua vida e escapa, por muito pouco, do suícidio. É revelado pro viúvo que a morte da mulher fora provocada pelo espiríto, vingador, do bebe que abortaram. Este espiríto, bebe abortado, tem a imagem do momento em que acontece o assassinato do homem da década de 1930. Descobre que foi o assassino do homem que desejava ser filho e da mulher, que ele provocou o câncer mortal, a viúva do passado. Caí em prantos, perdoando o aborto que fora vitima.

Há, nesta história, uma relação de causa e de efeito. Fatos se sucedem na esperança que os espirítos reparem seus erros e evoluam espiritualmente.

Sim, acredito nisso. Talvez por isso tenhamos tantas vezes estas sensações de dejavu. Os acontecimentos vão se repetindo na esperança que possamos corrigir nossos erros e perdoar antigos males que tenhamos sofrido. É isso, eu acho...alguém que conheça o assunto será que pode ajudar e comentar sobre tudo isso? Fique a vontade...

Um comentário:

  1. Todos nós temos momentos de "dejavu", mas, infelizmente, às vezes não temos a sensibilidade suficiente para percebê-lo. Ainda bem que vc percebe e tem consciência.

    ResponderExcluir

Fique a vontade pra comentar...