Semanas atrás, a mãe de meu filho, Helena, me convidara pra acompanha-la num casamento da filha de sua vizinha. Ontem, por volta das 19hs fui buscar Helena e fomos pra igreja localizada no Guanabara. Um casamento todo pomposo, com orquestra, empresa organizadora, decorações, lindas florês em vasos e jarras de vidro, cantores, enfim, um cenário de filmes de comédias românticas.
Eu confesso, fiquei com vontade de ter um amor e assumir este tipo de aliança. Meu sentimento despertado durante o casamento não era pelo cenário todo, era o ar puro que fui sentindo em torno do noivo e da noiva. É dificil descrever certas situações, mas vejamos:
Depois das trombetras, das músicas, das entradas dos numerosos pares de padrinhos e testemunhas, apareceu o noivo, my God: Impressionante, seu olhar era de uma pureza inimaginável. Era como se amor pudesse estar se expressando através dos seus olhares. Havia algo raro que podemos observar nas crianças puras e abertas para a vida com a utopia dos mundos de contos de fadas. O olhar do noivo era assim e esparramava esta energia a cada passo que dava em direção ao altar.
Pois bem, se fosse só isso já teria valido a pena ter ído, no entanto, veio a noiva com o mesmo tipo de olhar. Seu sorriso transmitia uma felicidade tão pura e real que pensei "nossa quanto amor há entre eles, é a primeira vez que vejo este tipo de declaração de amor".
Ela, noiva, ele, o noivo, não são as obras de arte dos casais dos filmes de comédia romântica, mas tinham a mágia e o brilho dos amores de contos de fadas. Sim...era de chorar de emoção por testemunhar um momento tão raro, um casamento de almas gêmeas.
Bom, depois disso, fui à festa e fiz questão de estar bem perto pra ver a dança dos noivos. Eles dançaram como se estivessem caminhando nas nuvens. Sussurravam palavras entre eles..., "há como gostaria de saber o que trocavam de carinhos naquela conversa ao pé de ouvido".
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